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sexta-feira, 9 de janeiro de 2009

Moldes para pintura


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 

 

Louvor e Adoração

Louvor e Adoração

A força do compromisso

Participar dos ensaios não é cumprir formalidade, é honrar o compromisso assumido, parte fundamental para o êxito pretendido

Recentemente, conversei com o líder de um ministério de dança sobre a falta de compromisso das pessoas com relação à obra de Deus. Ele me falou das lutas que eles têm enfrentado devido ao excesso de faltas nos ensaios do grupo. Dor de cabeça, dor no pé, mal estar repentino, visita a casa de parentes e tantas outras desculpas tentam justificar as constantes faltas. E isso impede a excelência do trabalho que deve ser  feito sob unção e temor de Deus, primeiramente para ele e depois para a edificação da Igreja.

Essa conversa me fez pensar no quanto as pessoas estão deixando a desejar na obra do Senhor. Tudo é motivo para faltar – estudos, festas, família, dinheiro... É claro que não podemos julgar as pessoas, mas como participantes da obra do Senhor sabemos que existem aqueles que criam situações inimigináveis e até ilárias para faltar. Mal sabem eles que os ensaios, por mais cansativos que sejam, são importantes para o aprimoramento, a unidade e o crescimento do grupo – seja ele de dança, louvor, teatro etc.

Infelizmente, muitos agem como "fogo de palha" na obra de Deus. Vão nos primeiros ensaios, falam que "vão fazer e acontecer", mas depois começam a criar situações diversas para faltar. Quando, na verdade, seria muito mais simples falar a verdade ou dar lugar para outras pessoas que têm compromisso com as coisas de Deus.

O compromisso é a marca registrada do crente. É como se fosse o "selo de qualidade" dele. Por isso, ao assumir o compromisso de participar de algo, a pessoa deve fazer o possível para cumpri-lo, caso contrário, as coisas começam a desandar. Ensaiar é preciso. Faltar, só se houver realmente necessidade.

É comum as pessoas aceitarem facilmente o convite para uma festa ou um passeio, mas quando o assunto é igreja não têm a mesma disponibilidade. Inventam desculpas e colocam tudo acima da igreja, ou devo dizer de Deus, claro. Pois não é para ele o nosso trabalho ou ele é um mero expectador da nossa vida que sempre fica em segundo lugar?

Neste sentido o líder precisa ser amoroso, mas firme. Não se faz nada para Deus com desleixo. Então, impor regras e exigir o cumprimento delas é o mínimo que se deve cobrar. Quem não quiser se submeter também não deve participar. Deus exige primícias e não sobras.

As dicas a seguir são para líderes e liderados. Não é uma receita pronta, mas informações que vão ajudar os líderes a aprimorar o ambiente dos ensaios e motivar os liderados a participar deles.

Para o líder
Saia da rotina. Faça de cada ensaio uma oportunidade para que os liderados cresçam espiritual e teoricamente.

Vez ou outra faça uma confraternização entre os membros do grupo.

Mude o local dos ensaios, sempre que possível, é claro. Por exemplo, se for um grupo de dança ou teatro, ensaie um dia ao ar livre, leve-os a um lugar especial.

Mostre sua autoridade como líder, coloque regras no grupo, não permita que os componentes façam o que quiserem ou faltem quando acharem que devem faltar.

Não seja um líder autoritário, isto é, mandão, que não ouve os liderados, que é grosso ao falar, prepotente e que acha que só a opinião dele é que conta. Um líder que age assim, "espanta" os seus liderados.

Saia da mesmice. Utilize vídeos, DVDs, realize palestras, convide pessoas para falarem a respeito da área com a qual vocês estão trabalhando. Se for um grupo de louvor, por exemplo, chame alguém para dar um palestra interessante ao grupo.

Saiba perceber quando o liderado é tímido. Trabalhe com esse liderado de forma especial, incentivando-o. Não aceite piadinhas de mau gosto ou falas desmotivantes do tipo: "Esse aí nunca vai conseguir!". Esse tipo de frase, faz com que muitos se sintam incapazes e não queiram mais voltar aos ensaios.

Para o liderado
Lembre-se: é por meio dos ensaios que se aprimora tanto a parte espiritual quanto a técnica.

Faltar em demasia e sem necessidade interrompe esse aprimoramento. Isso será ruim para você mesmo.

Se você fosse o líder, certamente não gostaria que os seus liderados faltassem sem uma justificativa convincente. Então, não aja da mesma forma.

Seja participante e pergunte sempre que não souber de algo ou quando não entendeu. Caso não queira interromper o ensaio, pergunte ao final do mesmo.

Não seja um liderado "problema", aquele que vive faltando, que não tem compromisso com Deus e com o seu líder e faz o que quer. Lembre-se: Deus tudo vê e um dia a "casa cai".
Bem, ficam aí essas dicas. Espero que a partir de hoje, você tome uma posição, em primeiro lugar com Deus, e depois com o seu líder. Comece agora mesmo a mudar de atitude. Como? Indo ao ensaio!

Ana Paula Costa
Da Redação Lagoinha.com


 

Louvor e Adoração

Adoração e a Fé

Como sabemos, para se adorar a Deus não é necessário haver música. A adoração não é produzida pela música, mas a música é um dos veículos ou instrumentos de adoração, assim como de louvor. Concluímos, portanto, que podemos adorar a Deus cantando ou tocando, mas também podemos adorar a Deus, sem tocar ou cantar, ou seja, sem utilizar música. Se todas as afirmações acima estiverem corretas, pode-se constatar que a música não é um item essencial para o ato da adoração.
No entanto, há itens que são essenciais para o ato da adoração. Um deles é a fé. Por várias vezes na Bíblia, vemos que pessoas adoraram e agradaram a Deus com um ato de fé no Senhor Jesus. Leia atenciosamente duas destas passagens transcritas abaixo:
...E eis que veio um leproso e o adorava, dizendo: Senhor, se quiseres, podes tornar-me limpo. (Mateus 8.2)
...Enquanto ainda lhes dizia essas coisas, eis que chegou um chefe da sinagoga e o adorou, dizendo: Minha filha acaba de falecer; mas vem, impõe-lhe a tua mão, e ela viverá. (Mateus 9.18)
Creio que é impossível adorarmos verdadeiramente quando não temos um coração agradável aos olhos de Deus. Se não fizermos somente o que agrada a Deus, certamente perderemos uma grande oportunidade de adora-lo em verdade, sem incredulidade. Podemos concluir, então, que para adorar precisamos primeiramente aprender a agradar. A Bíblia nos diz no livro de Hebreus que sem fé é impossível agradar a Deus. E não se pode adorar, quando não se agrada. Portanto, sem fé é impossível adorar a Deus. Que detalhe curioso, não?
Mas vamos contextualizar este artigo. Quando chegamos à presença de Deus, com incredulidade no coração, a adoração vai por água abaixo! Confesso que já estive muitas vezes nesta situação, cheio de dúvidas, de perguntas e sem acreditar no Pai. Muitas vezes me cheguei para adorar a Deus, duvidando que Ele estivesse ouvindo ou recebendo a minha adoração. Já cheguei ao extremo de duvidar de Sua existência!
Sei que estou parecendo um Tomé, e me entristeço ao saber que o sentimento de Jesus para com Tomé no dia de Pentecostes não foi dos melhores. E isso já aconteceu comigo, quando inconscientemente pensei: "... Só vou crer se ver!".
Os dois versos de Mateus que lemos acima indicam que o leproso e o chefe da sinagoga adoraram apenas crendo. E o que mais me marca é ler as constantes expressões de Jesus: "a tua fé te salvou", "vai que a tua fé te curou", etc. Esta posição de fé é essencial quando chegamos aos pés de Jesus para adora-lo. Quando chegamos à presença de Deus devemos crer que Ele pode fazer infinitamente além daquilo que pensamos ou imaginamos! Da mesma forma, devemos acreditar que Ele nos ama assim como nós somos e que Sua misericórdia é grande o suficiente para nos aceitar, pecadores como somos. Ah, como é bom saber disto!
Para concluir quero dizer ao amado leitor que você sempre lembre do que foi escrito neste artigo: "Sem fé é impossível adorar a Deus!" Faça todas as coisas mediante a fé e creia no Pai sem duvidar jamais de seus atos, de sua obra, de sua existência, de Sua Palavra, de suas promessas, de sua grandeza, de seu poderio,... Assim as possibilidades de haver um ato de verdadeira adoração aumentam muito. Esta posição de fé realmente agrada a DEUS!
Um abração em Cristo Jesus!

Ramon Tessmann

Louvor e Adoração

A adoração e a fé II

Concluímos, portanto, que podemos adorar a Deus cantando ou tocando, mas também podemos adorar a Deus, sem tocar ou cantar, ou seja, sem utilizar música. Se todas as afirmações acima estiverem corretas, pode-se constatar que a música não é um item essencial para o ato da adoração.
No entanto, há itens que são essenciais para o ato da adoração. Um deles é a fé. Por várias vezes na Bíblia, vemos que pessoas adoraram e agradaram a Deus com um ato de fé no Senhor Jesus. Leia atenciosamente duas destas passagens transcritas abaixo:
"...E eis que veio um leproso e o adorava, dizendo: Senhor, se quiseres, podes tornar-me limpo." (Mateus 8:2.)
"...Enquanto ainda lhes dizia essas coisas, eis que chegou um chefe da sinagoga e o adorou, dizendo: Minha filha acaba de falecer; mas vem, impõe-lhe a tua mão, e ela viverá." (Mateus 9:18.)
Creio que é impossível adorarmos verdadeiramente quando não temos um coração agradável aos olhos de Deus. Se não fizermos somente o que agrada a Deus, certamente perderemos uma grande oportunidade de adora-lO em verdade, sem incredulidade. Podemos concluir, então, que para adorar precisamos primeiramente aprender a agradar. A Bíblia nos diz no livro de Hebreus que sem fé é impossível agradar a Deus. E não se pode adorar, quando não se agrada. Portanto, sem fé é impossível adorar a Deus. Que detalhe curioso, não?
Mas vamos contextualizar este artigo. Quando chegamos à presença de Deus, com incredulidade no coração, a adoração vai por água abaixo! Confesso que já estive muitas vezes nesta situação, cheio de dúvidas, de perguntas e sem acreditar no Pai. Muitas vezes me cheguei para adorar a Deus, duvidando que Ele estivesse ouvindo ou recebendo a minha adoração. Já cheguei ao extremo de duvidar de Sua existência! Sei que estou parecendo um Tomé, e me entristeço ao saber que o sentimento de Jesus para com Tomé no dia de Pentecostes não foi dos melhores. E isso já aconteceu comigo, quando inconscientemente pensei: "...só vou crer se ver!".
Os dois versos de Mateus que lemos acima indicam que o leproso e o chefe da sinagoga adoraram apenas crendo. E o que mais me marca é ler as constantes expressões de Jesus: "a tua fé te salvou", "vai que a tua fé te curou", etc. Esta posição de fé é essencial quando chegamos aos pés de Jesus para adora-lO. Quando chegamos à presença de Deus devemos crer que Ele pode fazer infinitamente além daquilo que pensamos ou imaginamos! Da mesma forma, devemos acreditar que Ele nos ama assim como nós somos e que Sua misericórdia é grande o suficiente para nos aceitar, pecadores como somos. Ah, como é bom saber disto!
Para concluir quero dizer ao amado leitor que você sempre lembre do que foi escrito neste artigo: sem fé é impossível adorar a Deus! Faça todas as coisas mediante a fé e creia no Pai sem duvidar jamais de seus atos, de sua obra, de sua existência, de Sua Palavra, de suas promessas, de sua grandeza, de seu poderio, ... assim as possibilidades de haver um ato de verdadeira adoração aumentam muito. Esta posição de fé realmente agrada a DEUS!

no amor de Cristo,

Ramon Tessmann. Ministro de louvor do Ministério Vida Nova Criciúma - Santa Catarina e colaborador do Portal Lagonha.com E-mail: ramon@evangelicos.com


 

Louvor e Adoração

A condição espiritual do adorador

Existem diversos elementos relacionados à qualidade e ao poder do louvor: a música, a letra, sua origem e seu propósito. Entretanto, ainda que determinada composição musical seja feita sob a unção do Espírito Santo e contenha todas as características desejáveis, sua aceitação diante de Deus vai depender também de quem está cantando, ou seja, sua situação espiritual. Uma linda obra de arte pode ser destruída se estiver em mãos erradas ou em mãos sujas.

"Aos retos fica bem o louvor" (Salmo 33.1). Deus não quer o louvor do ímpio, nem do cristão que estiver em pecado (Salmo 50.16-17). O que o Senhor deseja nesses casos é a conversão e o arrependimento. Se um filho ofendeu ao pai, deverá se reconciliar antes de tentar agradá-lo com palavras.

Se estivermos sujos diante de Deus, nossa oferta se tornará abominável aos Seus olhos, ainda que ela represente um sacrifício para nós (1Sm 15.22; Is 1.13; Mt 5.23-24). Toda espécie de oração que fizermos será rejeitada (Pv 28.9), a não ser aquela que venha trazer nossa confissão de pecado. Nossa música se tornará um barulho insuportável aos ouvidos de Deus (Am 5.23). Assim, o louvor será apenas um rito religioso vazio.

Aquele que louva e adora ao Senhor precisa estar puro, afim de não contaminar e inutilizar a sua oferta. Isto é válido para todos os cristãos e especialmente para os que se dedicam ao ministério na casa de Deus. "Purificai-vos, vós que levais os vasos do Senhor" (Is 52.11).

O profeta Malaquias disse que Deus, como um lavandeiro e um ourives, purificaria os levitas para que trouxessem ofertas aceitáveis diante do altar (Mal 3.1-4). Vemos, nessa passagem, dois processos purificadores:

1- O lavandeiro trabalha com sabão e água, que é um símbolo da Palavra de Deus (João 15.3; Ef 5.26). Quando pecamos, O Senhor nos fala amorosamente para que tomemos atitudes de conserto.

2 - O ourives trabalha com fogo, que simboliza a tribulação e a ira de Deus (1 Pd 1.6-7; Jr 4.4). Quando não damos ouvidos à Palavra, entramos em tribulações. O fogo age mais profundamente, destruindo impurezas que a água não conseguiu tirar. Muitas tribulações poderiam ser evitadas se tomássemos as atitudes certas no tempo certo. Quando somos atribulados, nossa consciência se desperta para o reconhecimento do pecado.

Precisamos receber a Palavra de Deus e corrigir as nossas ações antes que venha o fogo do ourives. O arrependimento, a confissão e o conserto farão com que o nosso louvor seja puro e suba diante de Deus como oferta suave e aprazível.


Anísio Renato de Andrade

Bacharel em Teologia. Professor do SEBEMGE - Seminário Batista do Estado de Minas Gerais

Louvor e Adoração

A Excelência na música

São várias as maneiras pelas quais nós rendemos louvor a Deus. Pode ser por meio de nossas atitudes, pela maneira que tratamos e cuidamos das pessoas, por meio da dança, da música, entre outros. Não importa seu estilo, o importante é que sejamos verdadeiros adoradores, pois somente estes adorarão a Deus em espírito e em verdade. "Mas a hora vem, e agora é, em que os verdadeiros adoradores adorarão o Pai em espírito e em verdade; porque o Pai procura a tais que assim o adorem." (Jo 4.23).

Quero mostrar aqui meus questionamentos do que seja a excelência no que diz respeito a louvar a Deus com a música. Não quero trazer discussões e sim reflexões. Uma vez que não nos cabe julgar, mas sim fazermos a nossa parte.

Excelência segundo o dicionário Michaelis significa: "Qualidade de excelente; Superioridade de qualidade". Mas será que isso têm sido uma realidade dentro de nossas igrejas?

A música cristã deu uma alavancada de uns tempos para cá. Para mim isto é algo que nasceu no coração do próprio Deus e que por ele tem se tornado algo cada vez mais possível de ser realizado. Hoje em dia há menos preconceito em relação a música evangélica do que há tempos atrás. Isso por que as igrejas têm acreditado e investido muito mais em seus levitas. Não podemos esquecer que é visível que Deus está restaurando as artes para que estas sejam utilizadas para o louvor de sua glória. Hoje as pessoas dançam para Deus, em seus diversos estilos, assim como cantam. Elas usam de seus dons na arte da pintura, esculturas e por aí vai.

Mas voltando para a música, creio esta transformação têm sido altamente positiva. Temos no momento atual diversos estilos musicais, o que torna possível evangelizar e alcançar um maior número de pessoas. Mas isso não quer dizer que devemos nos acomodar. Há muito o que melhorar e fazer. Por isso considero a excelência algo importantíssimo.

É importante ressaltar que a excelência não está ligada somente a busca da perfeição ao tocar os instrumentos ou ao cantar. Ela também está ligada ao relacionamento que temos com Deus.

Um instrumentista, um cantor tem que estudar. Aperfeiçoar a técnica é fundamental pois a qualidade conta e muito. Ou será que o mundo não se preocupa com isso? A gente sabe que a realidade é outra. O mundo tem investido cada vez mais em qualidade e aperfeiçoamento. Não é à toa que seus artistas conseguem levar para seus shows milhões de pessoas. Agora imagine isso revertido par a glória de Deus? Temos que atrair as pessoas para ouvir do amor de Deus e para isso devemos utilizar os dons, meios e as estratégias que Deus nos deu. E é claro da melhor forma possível. Então galera vamos investir! Mãos a obra. Estudem!

Por outro lado, precisamos refletir. Se só a excelência musical contasse, não seriam os grupos evangélicos como qualquer banda do mundo? A nossa diferença está em Deus. Temos o Espírito Santo de Deus em nós. E é dele que as pessoas precisam e admitindo ou não, estão sedentas.

 O diferencial está em ao invés de cantarmos nossas próprias canções, cantarmos as músicas que nasceram de Deus. Que foram inspiradas por ele. Por isso, o músico cristão deve buscar também a excelência espiritual. Quanto maior for seu relacionamento com Deus, mais conhecimento do Senhor você poderá doar aos irmãos que receberem suas ministrações. Mais a vontade estará o Espírito Santo para agir no meio do povo. Mais perto das pessoas conseguiremos chegar, pois se Deus é quem planta em nossos corações as mensagem que ele quer passar, as vidas sedentas serão alcançadas com muito mais rapidez. Tudo flui quando deixamos Deus agir e nos entregamos a sua disposição.

Louvar com excelência espiritual e física é importantíssimo para quem deseja fazer um bom trabalho.

Sei que muitas vezes buscar a excelência física é difícil. Enfrentamos problemas financeiros, entre outros, mas não desista. Se não tem como investir no momento, persevere. O importante é correr atrás. Não seja orgulhoso, se não sabe como fazer peça ajuda enquanto não dá para buscar ajuda especializada. Mas é certo que sempre haverá alguém por perto com mais conhecimento que você que poderá lhe auxiliar. No quesito excelência espiritual, pense que Deus está acessível a qualquer hora. Você precisa somente desprender um pouco mais de tempo e qualidade em seu ralacionamento com ele.

Que Deus possa capacitar os levitas desta nova geração mais e mais em sua técnica e em suas vidas espirituais.

Que Deus abençoe a todos e até a próxima.

Por Vanessa Freitas

Louvor e Adoração

A onda do remix?

As músicas são bem dançantes e contagiam, principalmente, a galera jovem. As canções evangélicas remixadas têm agradado a muita gente, mas, como não poderia deixar de ser, desagradado a outros que não concordam com o balanço e a agitação das mesmas. O ano passado, a gravadora evangélica MK Publicitá lançou o CD "Os Arrebatados Remix" que virou "mania" no meio gospel. O CD (com canções remixadas de vários cantores da música evangélica tais como Fernanda Brum, Pâmela, Novo Som, Marquinhos Gomes, Voices e tantos outros) tem agitado festas gospel em todo país, encontros jovens e proporcionado aos ministérios de dança inovarem em suas coreografias. Apostando na idéia, a gravadora também lançou o CD "Marina de Oliveira Remix 17" – músicas que marcaram os 17 anos de ministério da cantora. Quem surpreendeu também foi o Ministério de Louvor Diante do Trono. Na gravação do sexto CD "Quero me apaixonar", em São Paulo, na noite do dia 12 de julho de 2003, uma das grandes surpresas foi a canção "Manancial" (CD "Diante do Trono I) em versão remix. Maximiliano Moraes, arranjador vocal do Ministério, fala sobre essa versão apresentada pelo Diante do Trono: "O coração de Deus anseia por vidas. O chamado inicial do Senhor Jesus é para ganharmos almas para ele. Além disso, sabemos que a música pertence a Deus, porque ele a criou; o diabo, infelizmente, a rouba e a deturpa. Entendemos também que há certos grupos de pessoas limitados em suas preferências musicais, somente ouvindo estilos específicos – e que provavelmente não seriam atingidos com a Palavra do Evangelho expressa em canções de adoração como conhecemos na igreja. Por isso, e porque queremos atingi-los, fazemos de tudo para com todos, a fim de ganhar almas para o Reino. A proposta de uma música remixada é essa: atingir classes e grupos de pessoas que não são tocadas com o 'estilo' que temos executado normalmente. Sabendo que temos condições de investir em outros estilos, buscando em Deus a mesma unção que ele tem derramado sobre as demais canções, queremos fluir nesse dom. E cremos que Deus tem se agradado disso". O fato é que essas canções remixadas têm atraído um público não só de evangélicos, mas de não crentes também. É comum ver pessoas de outras religiões ouvindo os CDs, isso pelo simples fato de agradarem do estilo musical.

Ana Paula Costa
Redação Lagoinha.com

Louvor e Adoração

Adoração: o Idioma do Reino de Deus

O idioma é a língua típica de um povo, raça ou de uma cultura. É a identidade lingüística de um povo.
E qual seria a língua de Deus e a que Ele mais aprecia usar e ouvir? A resposta vem das Sagradas Escrituras: Fomos feitos para o louvor da Sua Glória. Logo a língua de Deus é o louvor e a adoração.
A adoração é algo imprescindível para a vida do cristão, ela é o idioma do Reino de Deus, é uma linguagem de dedicação e engrandecimento a Ele. Sem esse dialeto não há identificação com o Todo Poderoso, pois se os nossos lábios não pronunciarem a verdadeira adoração ao Pai, em amor, seremos não como o hino vivo de louvor, mas simplesmente como um sino que soa ou como címbalo que retine (I Co 13:1).
Ao lermos o Salmo 116:1 verificamos uma declaração maravilhosa do salmista Davi: "Bendirei ao Senhor em todo tempo; o seu louvor estará continuamente em minha boca". (Salmo 116:1). Isso é o que deve marcar a linguagem dos adoradores de Deus. Não existe uma hora específica para louvá-lo, é sempre, a todo o momento. Esse contínuo cultuar a Deus revelará a nós aquilo que Ele é, ou seja, Sua santidade, Sua perfeição, Sua fidelidade...
Àqueles que não buscam esse louvor contínuo, não poderão desfrutar da linguagem íntima com Deus, pelo contrário, sofrerão ausência de uma unção tremenda que vem de nosso Senhor. A Experiência na adoração nos faz vivenciar o amor grandioso de Deus para conosco, nos alegra, cura, liberta e transforma as nossas vidas.
Nós assimilamos o país, o lugar e a origem de uma pessoa quando esta pronuncia o seu idioma. Assim é com o povo de Deus que quando profere a linguagem da adoração, diretamente está se revelando como adorador do Senhor.
É ao pé da cruz de Cristo que recebemos o conteúdo, o ritmo e a melodia do verdadeiro louvor e da completa linguagem da adoração. Assim como um regente usa um diapasão para dar o tom certo de um cântico, a cruz é o diapasão do Espírito de Deus para tornar o nosso língua e o nosso canto de louvor afinado e harmonioso
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Ana Paula Costa

Louvor e Adoração

A origem do nosso louvor

O poder do louvor está condicionado à sua fonte de inspiração. Por que cantamos? De onde vem nossa motivação e nossas palavras? A música é usada por Deus, pelo homem e pelo diabo. Estas são as três origens possíveis para as expressões musicais e artísticas em geral.
Algumas músicas populares nos chamam a atenção por carregarem um sentido espiritual maligno. São letras que falam de fatos e situações que nos fazem lembrar o que a Bíblia diz sobre satanás. Parece que o autor é o próprio inimigo. Entre estas estão aquelas que expressam desprezo, crítica e afronta ao Senhor Jesus e à Sua obra. Existem também cânticos em homenagem explícita aos demônios. Algumas letras são elaboradas por eles mesmos através de seus médiuns. São usadas em cultos satânicos para invocações e louvores aos espíritos das trevas.
Entretanto, a grande maioria das músicas que conhecemos são simples expressões do sentimento e da inteligência humana. Têm seu valor artístico e cultural, mas o diabo poderá se aproveitar também destas, principalmente quando houver danças sensuais e letras pecaminosas.
Existem, porém, músicas inspiradas pelo Espírito Santo. Os salmos bíblicos são os melhores exemplos. Eles são, em sua maior parte, expressões magníficas de louvor a Deus. Em outros casos apresentam confissões, lamentações, súplicas, profissões de fé etc..., mas sempre inspirados, motivados, pelo Espírito de Deus. Alguns salmos específicos parecem ter sido ditados pelo Senhor. São proféticos. Alguns deles anunciavam a vida e obra do Messias. É desse tipo de música que precisamos em nossas igrejas, e, graças a Deus, Ele no-las tem dado.
O verdadeiro louvor é aquele produzido mediante tal inspiração. Não se trata de uma poesia composta pela alma. Não é mero resultado da inteligência e do sentimento, mas obra do Espírito Santo. Ele nos envolve, capacita o nosso espírito e usa nossa alma, inteligência e sentimentos apenas como instrumentos e canais da sua mensagem. O homem participa com sua vontade, sinceridade e gratidão, apresentando-se como um vaso limpo que possa conter a oferta do Espírito para Deus. Ainda que use suas próprias palavras, a inspiração e o poder serão do Espírito.
O verdadeiro louvor foi criado no céu e esta continua sendo a sua origem. Assim como o governo humano só aceita como pagamento o dinheiro que ele mesmo produz, Deus só aceita o louvor produzido pelo Espírito Santo. O que passar disso é falso. Não haveremos de convencê-lo por meio de "palavras persuasivas de sabedoria humana". Não será através de vocábulos eruditos que vamos alegrar seu coração.
O fogo do altar que ardia no tabernáculo foi aceso por Deus. Os sacerdotes ficaram então responsáveis por sua manutenção (Lv. 9:24; 6:12-13). Quando os filhos de Aarão, Nadabe e Abiú, levaram fogo de outra origem ao santuário, foram mortos imediatamente (Lv. 10:1-2). Hoje, pode ser que Deus não esteja matando fisicamente os que se chegam a ele com palavras falsas, mas tais pessoas já estão espiritualmente mortas.
O fogo é um dos símbolos do Espírito Santo. Precisamos mantê-lo aceso em nossas vidas. Isto se dá através da oração e da santificação. Suas chamas farão subir o incenso suave ao Senhor. Seu coração ficará satisfeito e Ele nos abençoará. Quando falta o fogo do Espírito, tentamos acender outro fogo, motivando as emoções e o corpo físico. Dessa forma, podemos até realizar uma festa carnal, mas não faremos um culto onde os anjos possam louvar juntamente conosco.

"Não vos embriagueis com vinho, em que há contenda, mas enchei-vos do Espírito; falando entre vós em salmos, e hinos, e cânticos espirituais; cantando e salmodiando ao Senhor no vosso coração." (Efésios 5.18-19.)

Anísio Renato de Andrade
Bacharel em Teologia. Professor do SEBEMGE
Seminário Batista do Estado de Minas Gerais


 

Louvor e Adoração

A qualidade do nosso louvor

Nossas opiniões sobre qualidade no louvor podem variar muito em função do nosso gosto musical ou da nossa capacidade de avaliação técnica. Muitas vezes usamos tais critérios para selecionar o que vamos cantar nos cultos.

Buscamos a sofisticação no que se refere ao equipamento, aos instrumentos e aos arranjos vocais. Mas... o que o Senhor está buscando? Aqueles que o louvam e o adoram em Espírito e em verdade. A qualidade técnica é boa e desejável, mas não está em primeiro plano.

Caim e Abel apresentaram diferentes ofertas ao Senhor, mas o que foi decisivo para ambos foi o que traziam dentro de si. Enquanto examinamos o som e a voz, o Senhor sonda os corações. O ideal é que possamos unir qualidade espiritual e qualidade técnica, cantando e tocando com arte para o Senhor (Salmo 33:3). Precisamos, porém, ter consciência dos aspectos essenciais do verdadeiro louvor: um coração sincero e puro diante do Senhor.

Jesus disse que da boca das criancinhas vem o perfeito louvor (Mt 21:16). Por quê? Elas são puras e sinceras. Imagine a alegria de um homem, quando ouve seu filhinho pronunciando pela primeira vez "papai", sem melodia, sem instrumentos, mas com pureza. Aquele momento se torna inesquecível.

Mas, como podemos ter um coração puro se já não somos crianças e já cometemos tantos pecados? Se confessarmos os nossos pecados, o Senhor nos perdoa e nos purifica por meio do sangue de Jesus (cf. I João 1:7,9).

Antes de entrar no santuário para louvar ao Senhor, o sacerdote precisava se purificar. Isto se dava através do sacrifício de animais e pela água da pia de bronze (Êx 30:17-21; Hb 5:3). Ainda hoje, antes de louvarmos ao Senhor, precisamos pedir que Ele nos perdoe, que Ele nos limpe e que possamos, como crianças diante do Pai, oferecer a Ele um louvor puro, sincero e agradável.

"Tendo, pois, irmãos, ousadia para entrar no santuário, pelo sangue de Jesus, pelo novo e vivo caminho que ele nos abriu através do véu..." (Hb 10:19-20).


Anísio Renato de Andrade
Bacharel em Teologia. Professor do SEBEMGE - Seminário Batista do Estado de Minas Gerais

Louvor e Adoração

Imitação ou inspiração?

O ministério de louvor e adoração tem crescido muito nos últimos anos. Esse crescimento é notório e tem levado grupos e ministérios a se aperfeiçoarem tanto espiritual como tecnicamente. Aulas de canto, técnica vocal e estudos sobre música já fazem parte do currículo de muitos ministros de louvor. É o evangélico buscando se adequar às "exigências" do mercado fonográfico gospel, que tem primado pela qualidade técnica e espiritual de seus músicos.

O reconhecimento vem do meio secular. Não há como negar que a mídia, ainda que de forma discreta, tem dado espaço para apresentações de grupos e bandas evangélicas em programas que, até pouco tempo, não davam essa abertura. Na internet, são vários os sites seculares que dispõe de uma lista classificatória com as músicas mais ouvidas pelos internautas. Os evangélicos aparecem entre eles.

Mas, se por um lado essa busca pelo aprimoramento traz benefícios ao meio evangélico – pois, sem dúvida, coloca o nome de Jesus em evidência –, por outro, tem levado muitos ministérios a procurarem meios de aperfeiçoamento de forma questionável. O que dizer, por exemplo, de grupos evangélicos que buscam nas músicas seculares de MPB, jazz, bossa-nova etc inspiração harmônica e melodiosa para compor suas canções? O cristão precisa disto?


Ana Paula Costa

Louvor e Adoração

Adoração como estilo de vida

Quando falamos em sermos uma geração profética e marcar nossa geração, temos que primeiro falar sobre sermos marcados. De outra forma, nossa mensagem será apenas o resultado de informações que nosso intelecto absorveu.
O apostolo Paulo deixou bem claro que sua mensagem não era baseada na sabedoria humana (I Co 2:4), mas na demonstração do poder de Deus. Será que o apóstolo estava se referindo somente aos milagres que fizera? Eu particularmente creio que não. Creio que ele estava se referindo ao poder da mensagem que transformou sua vida, e de outros. Paulo chama todas as suas tribulações de leve e momentânea, porque ele havia sido marcado pelo Senhor. Nada era tão ruim ou tão difícil que poderia desanimá-lo a conhecer Aquele que o amou incondicionalmente.
Ser marcado por Deus faz parte do Seu plano para cada um de nós. Às vezes as pessoas querem conhecer a vontade de Deus, mas não querem ser marcadas por Ele. Apesar dessa marca ser geralmente feita por um processo de muita provação, a Bíblia nos diz que a vontade de Deus é "boa, perfeita e agradável", e foi o próprio Paulo que nos deixou o seu relato sobre a sua experiência mediante a vontade de Deus (Rom 12:2).Como disse anteriormente, não existem fórmulas para caminhar com o Senhor, mas existe algo em comum em todos aqueles que são marcados por Deus e que marcam a sua geração: essas pessoas desenvolveram um estilo de vida de adoração. Mas, o eu significa adorar? O que implica isso?
Primeiramente, a palavra adorar , em hebraico, tem o significado de "beijar a face". Vale lembrar que somos tentados a dar "beijos de traição" no Senhor, como Judas o fez, simplesmente por não conhecermos quem estamos adorando. O início de todo esse processo para o nascimento da palavra ADORAR começou em Gênesis, capitulo 12, onde Deus derrama o Seu coração para um homem chamado Abrão. As palavras do Senhor são diretas e claras, "Sai da tua parentela...Eu te abençoarei, te engrandecerei o nome..." Contudo, aquele homem, que é muito parecido conosco, faz exatamente o contrário que o Senhor lhe havia dito, pois levou consigo seu sobrinho, o que lhe trouxe muitos problemas mais tarde, e quando a situação apertou por causa da fome, Abrão se mudou pro Egito "para ali ficar". (Gen 12:10)
Porque a palavra adorar começa aqui nesse contexto? Simples: porque adoração não é o que você canta pra Deus e sim é a resposta do seu coração em conhecê-Lo e obedecê-Lo diariamente. Em um estudo mais detalhado, você poderá notar que quando Deus muda o nome de Abrão para Abraão é porque ele creu no Senhor. Isso foi aproximadamente 24 anos depois da primeira vez que Deus lhe aparecera. A adoração começa a ser real em nossas vidas quando respondemos em obediência ao chamado de Deus.
A palavra adorar é mencionada pela primeira vez na Bíblia nos texto em Gênesis 22:5. Isso nos mostra que o que começou no capítulo 12 agora estava sendo firmado. Vale lembrar que já havia se passado mais ou menos uns 50 anos entre esses capítulos. Isso mesmo. O Senhor teve que ir conquistando o coração de Abraão para levá-lo ao nascimento do que seria a sua verdadeira adoração.
No texto de Gênesis 22:5 não vemos nenhuma música, ou equipe de louvor, ou um culto formal. Vemos um homem sendo profundamente desafiado a obedecer a Deus até as últimas conseqüências. Entregar Isaque como sacrifício foi algo que Senhor teve que gastar anos com Abraão para levá-lo a Moriá. Foi nesse contexto que nasceu a adoração. Não havia musica ou palavras bonitas, mas havia uma pessoa que ousou crer e obedecer a Deus. Chega a ser até engraçado, pois após todo esse tempo que Abraão andou com o Senhor mesmo assim ele diz, "hoje sei que temes a Deus"....
Ser marcado por uma vida de adoração faz parte do processo de marcar sua geração. Você pode marcar sua geração simplesmente obedecendo a Deus. A sua obediência a Deus faz com que a Sua Palavra seja verdadeira na sua vida e isso serve de referência para outros.


Texto retirado do Livro Marque Sua Geração, do pastor Gérson Freire

Louvor e Adoração

Adoração é render-se

Temos vivenciado um tempo magnífico na presença de Deus. Um cheiro de avivamento já se pode sentir. As pessoas estão buscando mais de Deus. Adoradores têm se levantado por todas as partes, corações queimando pelo Senhor! Isso é apenas uma profecia se cumprindo aqui na nossa terra (Brasil). Somos a geração escolhida por Deus para andar por esse imenso Brasil, levando adoração e despertando adoradores sinceros que "adorem ao Pai em espírito e em verdade, pois são esses que o Pai procura" (João 4.23-24). E se ele os "procura" é porque são poucos; por isso, a adoração está ligada a render-se, a entrega de valores e interesses, adoração sem paradigmas, liberdade e intimidade na presença do Pai.

Temos entendido o que realmente Deus pretende com nossas vidas, louvo a Deus por isso, pois ele tem levantado corações dispostos e almas sedentas por ele. Eu quero ser esta geração mencionada em 1 Pedro 2.9: "geração eleita, nação santa e sacerdócio real". Eu quero isso para minha vida, e você? Se em seu coração queima este desejo de arrebatar o coração de Deus, busquemos por mais dele. Temos nos conformado com a mesma medida da unção que Deus tem dado, mas de uma coisa tenho em meu coração, que é deixar de viver de migalhas. Li este exemplo no livro "Caçadores de Deus". As pessoas têm ido até à igreja e não têm encontrado aquilo que vão buscar: o pão (Jesus). E até quando isso ainda vai acontecer? Será que as pessoas têm se alimentado realmente do pão, que é Jesus, ou apenas têm passado momentos diferentes em sua vida diária?

Nossa adoração além de tocar o coração de Deus, deve trazer a glória do Senhor para conosco, para que possa haver "pão" em nossas casas, e mais ainda, pães robustos e não apenas migalhas. Nosso render-se aos pés do Senhor, vai arrebatar sua presença. Deus não resiste ao ver seus filhinhos querendo algo, e assim poderemos tocar o avivamento tão esperado por nós povo de Deus.

Se este é também o seu anseio, ore comigo: "Pai, em nome de Jesus, peço a tua presença sobre mim. E declaro com os meus lábios que te quero, te quero. Perdoe se estou falhando em não viver rendido aos teus pés. Peço capacitação para chegar mais e mais perto de ti. Aviva-nos! Amém".

Até a próxima,

Jonatas Pereira
Igreja Vida Nova – Criciúma/SC
Colaborador do portal Lagoinha.com

Louvor e Adoração

Deus habita nos louvores

Existem inúmeras formas de louvar e adorar a Deus. Cada um busca a sua melhor maneira de estar entoando louvores ao Senhor. Mas também existem aqueles que não fazem nada disso.

O louvor nos traz uma leveza de espírito, pois com ele mergulhamos nas profundezas de Deus e entendemos mais e mais o verdadeiro sentido da adoração. Não estou falando do louvor da igreja, mesmo que esse seja ótimo - maravilhoso; estou falando do seu momento com o Senhor. Você tem um tempo reservado para Deus? É claro que Deus deve estar conosco, em nossos corações, 25 horas por dia, 32 dias por mês... O maior tempo possível!!!! Quero perguntar é se você tem aquele tempo no qual você entra no quarto, e conversa com Deus. Tem?

Amados e amadas, se vocês ainda não tem esse tempo não sabem o que estão perdendo! Nos momentos em que estamos a sós com Deus, temos a maior liberdade de louvar, de adorar, de celebrar e de nos deleitarmos na graça do nosso maravilhoso Pai. E a Bíblia diz que Deus habita nos louvores, eu creio em tudo que está escrito na Bíblia e sei que você também crê.
Então, não perca tempo, desligue seu computador e comece a louvar a Deus!!! Ele está aí com você, do seu lado, apenas esperando para te dar as mãos e ouvir tudo que você tem para dizer a Ele. Louve, cante, dance na presença do Pai. É isso que um Pai espera do filho. É isso que Deus quer de você... Sua vida complemente ligada a dEle.

Louve ao Senhor! Que Deus te abençoe.

Breno Amaral

Louvor e Adoração

Adoração moderna

Em nome de Deus, a cantora carioca Aline Barros vendeu mais de 2 milhões de discos, ganhou dois prêmios Grammy Latino e se tornou a maior estrela gospel do Brasil. Também em nome do Senhor, ela deposita todos os meses 10% de tudo que Deus lhe provê em favor da Comunidade Internacional da Zona Sul, igreja da qual é adepta. O destino dado pelos pastores ao dinheiro não a preocupa. "Dízimo é oferta e está na Bíblia. Não me compete discutir o que a liderança vai fazer com isso. Se não entrego meu dízimo, é como se não devolvesse ao Senhor os 10% que lhe são de direito. Espero que sejam usados para o que lhe é devido", diz a artista.

Aline Barros, de 30 anos, é casada há sete com o ex-jogador de futebol Gilmar dos Santos. Bióloga marinha, é mãe de Nicolas, de 4 anos, e orgulha-se da família feliz. "Aquilo que Jesus diz é a base de nosso relacionamento. Construímos nossa casa não sobre areia, mas sobre a rocha que é Deus", compara. Ela é um fenômeno musical: "Gravei 15 discos, três em espanhol, e tenho mais três DVDs. Vivo bem, mas trabalho bastante", afirma. Os sonhos são muitos – e globalizados: "Quero gravar em inglês, projeto próximo de ser realizado. Em tudo que existe na vida há um propósito. Foi Deus que me colocou no patamar onde cheguei", professa.

Mesmo atribuindo as conquistas a Deus, ela não descuida do marketing pessoal e da profissionalização. "Sempre procurei me cercar de gente de peso. Tenho grande zelo por meu trabalho. Meu pai sempre me disse para ser a melhor. Procuro seguir à risca, inovar e impactar", explica. Ao contrário de outros artistas gospel, ela não segrega nenhum tipo de fã. "Minhas canções não são direcionadas somente ao povo evangélico. A forma que tenho de manifestar minha gratidão é universal, não é direcionada a uma faixa etária ou a um único estilo. Canto músicas de adoração, passando pelo estilo pop-rock. Na verdade, o que faço é adoração moderna."

Aline Barros consegue ser mais sintonizada com a sua época graças a certa flexibilização dos mandamentos da religião que abraçou. "Sigo uma igreja renovada, que permite algumas coisas impensáveis em outras, mais radicais. Posso usar qualquer tipo de roupa, desde que não escandalize", explica. A cantora prefere não se envolver em assuntos que considera tabus, como homossexualismo, uso de drogas e hábitos boêmios. Mora no Rio, testemunha situações de extrema violência cotidianamente e diz se preocupar com o bem-estar da população. Mas avisa: "Se não tiver Deus no coração, não adianta andar com carro blindado." Para ela, tragédias como o tsunami, a crescente onda de violência e epidemias como a Aids são sinais latentes de Deus. "A hora está próxima. Se Jesus voltar e as pessoas não estiverem preparadas, obedecendo à palavra, a situação ficará ruim", adverte.

Em março, esse alerta será explicitado em algumas letras de Caminho de milagres, o novo disco de Aline. "A música que dá nome ao CD nasceu de uma palavra ministrada por meu pastor, o Marco Antônio", conta. As canções surgem sempre da mesma maneira: as pregações chegam a seu coração, transformando-se em letras de canções. "O novo CD está voltado para quem abre mão dos prazeres da vida em favor de um projeto de Deus", afirma. "Nunca duvidei do meu caminho, desde os 12 anos tenho essa certeza. Tive o privilégio de crescer assimilando os princípios da palavra do Senhor".

Na adolescência, fase de descobertas e incertezas, ela diz que não se desviou desse caminho: "Mesmo confusa com as coisas que o mundo me ofereceu, meu coração nunca se interessou por vícios, noitadas e até ir à boate. Eu me guardei pura, vejo-me como uma escolhida e, por tudo isso, nunca tive decepções".

A conduta exemplar não a poupou de atropelos. Há três anos, no meio do processo de gravação de um disco, ela perdeu 95% da voz. "Os médicos me disseram que deveria ficar seis meses sem cantar. Isso me abalou muito, comecei a rever conceitos. Não estou aqui só para cantar, minha missão vai bem além. Coloquei meu coração nas mãos do Senhor", lembra. Pouco a pouco, recuperou a voz e gravou o CD Fruto de amor. "Com esse trabalho, minha carreira deslanchou. Ganhei o primeiro Grammy e entendi o recado de Deus. Hoje estou curada e com voz 100%", conclui.

O FENÔMENO ALINE

2 - Milhões de discos vendidos 2 - Prêmios Grammy 15 - Álbuns gravados 3 - CDs em espanhol 3 - DVDs


 


 


 


 

Louvor e Adoração

Adoradores Apaixonados

Dentre os vários ingredientes essenciais para a verdadeira adoração, o mais importante deles é, sem sombra de dúvidas, o amor. Nestes últimos dias, Deus tem me ensinado, de uma forma surpreendente, que eu, como adorador, devo ser um apaixonado. Sim, devo ser um apaixonado pelo Senhor Jesus! Só haverá verdadeira adoração quando houver intenso amor. Aliás, é o amor pelo Senhor que move o adorador a adorá-Lo.

Para explicar melhor este estudo, usarei o exemplo de dois jovens que estão apaixonados um pelo outro. Podemos aprender vários ensinamentos comparando esta circunstância com o nosso relacionamento com Deus, ou o da noiva, que é a Igreja, com o noivo, que é Jesus. Vejamos:

Estranhas atitudes: pessoas apaixonadas fazem coisas estranhas, não é mesmo? Eles ficam horas no telefone, suspiram demais, estão sempre distraídos, etc. Eles não ligam para que outros dizem, somente têm olhos para a pessoa amada, e desejam agradá-la ao máximo. Os verdadeiros adoradores também são assim. Eles fazem coisas estranhas. Levantam as mãos, gritam "aleluia", oram alto demais, se ajoelham, jejuam, etc. Mas eles não ligam para o que os outros dizem, e voltam seus olhos apenas para o seu Amado, o Senhor Jesus. O seu desejo único é agradá-Lo ao máximo. (Cl 3.23)

Pensam na pessoa o tempo todo: as pessoas apaixonadas pensam o tempo todo no (a) amado (a). O verdadeiro adorador é a mesma coisa. Pensa em Jesus, o Amado, o dia todo, e não só nos domingos. O verdadeiro adorador pensa em Deus desde de manhã até a noite, os ensinamentos bíblicos nunca saem de sua cabeça. Está sempre em oração, falando com o Pai todos os dias (I Ts 5.17). Querido irmão, se o Senhor não fizer parte de nossa rotina, não poderemos ser verdadeiros adoradores!

Faz tudo pela pessoa: pessoas apaixonadas fazem de tudo pelo (a) amado (a). Eles são capazes de andar 10 km a pé, só para conversar. Eles não medem esforços para estar ao lado do (a) amado (a). O adorador verdadeiro faz a mesma coisa. Para ele nada importa senão estar na presença do Pai. Mesmo que faça chuva ou sol, e mesmo que a igreja fique muito longe de sua casa, nada lhe impede de estar em Sua presença. O verdadeiro adorador valoriza muito estar na presença de Deus e faz de tudo para estar aos seus pés, louvando, agradecendo, glorificando, etc.

Não se abala com as críticas: pessoas apaixonadas não se abalam quando outros citam ou criticam os defeitos do (a) amado (o), ou criticam o relacionamento dizendo que ele não dará certo, que não é seguro. O verdadeiro adorador não se abala por causa dos críticos de plantão. Ele não liga quando os ateus dizem que Deus não existe, ele não se abala quando os ímpios dizem que tudo é puro fanatismo, ou quando os próprios cristãos o julgam. O verdadeiro adorador não é desanimado pelas pessoas, mas sua fé aumenta a cada luta e mais e mais ele depende do Pai. O verdadeiro adorador sabe que está seguro nas mãos de seu Amado.

Dá a vida: uma pessoa apaixonada dá a vida pelo seu (sua) amado (a). O adorador verdadeiro faz a mesma coisa, sendo que sua vida é uma total entrega ao seu Amado. O verdadeiro adorador não vive para si mesmo, mas vive para o Pai e vive para fazer sua perfeita vontade. O verdadeiro adorador dá a vida por Deus.

Conclusão

Querido leitor, adorar nada mais é do que amar. Ter a adoração como estilo de vida é viver em amor constante com o Pai, é viver apaixonado por Jesus. É o esforço para fazer a sua vontade e nunca entristecê-Lo, porque o verdadeiro adorador o ama. Então, sejamos adoradores apaixonados!

No amor de Cristo,



Ramon Tessmann. Ministro de louvor do Ministério Vida Nova Criciúma
Santa Catarina e colaborador do Portal Lagonha.com


 

Louvor e Adoração

Adoradores injustiçados!

"Meus irmãos, tende por motivo de toda alegria o passardes por várias provações, sabendo que a provação da vossa fé, uma vez confirmada, produz perseverança. Ora, a perseverança deve ter ação completa, para que sejais perfeitos e íntegros, em nada deficientes." (Tg. 1.2-4.)

Tenho recebido dezenas de e-mails desesperados. São testemunhos estarrecedores, histórias simplesmente inacreditáveis acontecendo no seio da Igreja. A maioria das mensagens destes e-mails clama por uma só coisa: justiça, a qualidade que leva os cristãos a agirem corretamente uns com os outros. Alguns adoradores estão clamando por justiça? Que justiça é esta?

Uns clamam por justiça porque seu pastor não dá liberdade na hora do louvor congregacional, outros estão magoados com o líder de ministério por causa da sua dureza ou falta de caráter, outros clamam por santidade e compromisso com Deus: "Irmão Ramon, aqui em minha igreja ninguém quer compromisso com Deus, ninguém ora, lê a Bíblia ou participa assiduamente das reuniões. O louvor não está fluindo, o baterista está saindo da igreja, o grupo de louvor está um caos!" Outros desabafam: "Irmão, a minha igreja não investe em equipamento e não valoriza os membros do ministério e o pior, a filha do pastor está cantando no meu lugar. Não agüento mais o nepotismo". Outros "injustiçados" bradam: "Em nosso grupo de louvor não há respeito, não há liderança. O meu talento e o meu chamado estão sendo prejudicados... acho que estou perdendo meu ministério. Pessoas sem talento algum (diga-se, desafinadas) estão fazendo parte da equipe. Não suporto mais a falsidade e as perseguições que ando sofrendo". "Irmão Ramon, você poderia orar por mim porque estou sendo injustiçado?"

Não! Com certeza não vou orar para que Deus livre você das lutas e das "injustiças" que você está sofrendo, meu irmão. É melhor que você peça a Deus forças para suportar todas as dificuldades e ainda possa perguntar: "Como eu posso crescer ao enfrentar este problema?"; "O que eu posso aprender com as coisas que eu ainda não entendo? O que eu posso aprender com o tradicionalismo do meu pastor? O que eu posso aprender com a desorganização do grupo de louvor? O que eu posso aprender com a falta de compromisso de meus companheiros? O que posso aprender com as perseguições que ando sofrendo?" Veja bem o que diz a Bíblia: "E não somente isto, mas também nos gloriamos nas próprias tribulações, sabendo que a tribulação produz perseverança; e a perseverança, experiência; e a experiência, esperança." (Rm. 5.3-4.)

É interessante como a Bíblia nos leva a enxergar as lutas e provações de um outro ângulo. As Escrituras não nos levam a considerar as dificuldades um mal, mas um caminho para o crescimento espiritual, para níveis mais profundos na adoração. A murmuração e o desânimo acabam quando enxergamos as lutas como a Bíblia enxerga, tanto tentações malignas (serrote = nos leva para baixo) como provações de Deus (escada = nos leva para cima); as tribulações produzem perseverança. Desta forma, os adoradores entenderão que ao invés de clamarem por justiça, bradarão: "Senhor, dá-me forças porque quero ser provado! Quero ser experimentado! Quero crescer! Quero me tornar mais maduro!". E as orações ignorantes cessarão: "Senhor, castiga o fariseu do meu pastor... revela à igreja que eu estou certo, que meu líder está errado, envergonha ele meu Deus, não tenha misericórdia dele, pois o Senhor é o Deus da justiça!"

"Fortalecendo a alma dos discípulos, exortando-os a permanecer firmes na fé; e mostrando que, através de muitas tribulações, nos importa entrar no reino de Deus." (At. 14.20.)
Meu irmão, eu sei que você pode estar sofrendo terrivelmente neste momento por algo que está acontecendo na sua igreja. Isto pode estar lhe trazendo tristeza momentânea, mas saiba que há um lado bom nisso tudo. É isto que a Bíblia quer lhe mostrar! Quando você passar por isso, estará mais maduro na fé, estará mais experimentado, crescido espiritualmente, e será um adorador num nível cada vez mais profundo. Uma vez ouvi de Bob Fitts que o verdadeiro adorador é provado nas situações difíceis, nas lutas, nas provações permitidas por Deus. Por experiência vivida, posso afirmar que isso é verdade. Hoje glorifico a Deus porque não sou mais uma criança espiritual. Tenho aprendido a agradá-lo cada dia mais e a ser um adorador em níveis cada vez mais profundos. Por quê? Tenho aprendido a me alegrar nas tribulações... elas vão gerar em mim esperança e fé no Senhor! Todas as dificuldades que enfrentei no ministério de música de minha igreja me fizeram muito bem. Hoje posso ver claramente isso, bem como Abraão pôde enxergar muitas coisas após ser provado por Deus no Monte Moriá. As lutas que enfrentamos hoje podem nos fazer adoradores melhores amanhã! (Fp. 3.13-14.)
Então, aqui vai uma réplica para vocês que têm me pedido para orar por justiça: "Eu não vou orar por justiça! Vou orar para que Deus vos fortaleça nas tribulações... vou orar para que haja crescimento espiritual e os adoradores possam caminhar por lugares mais altos, através das provações. Como Jesus, oro: "Não peço que os tires do mundo, e sim que os guardes do mal..." (João 17.15.) Deus, não nos tire as provações, mas use-as para nos fazer melhores cristãos...

Ramon Tessmann
Ministro de louvor do Ministério Vida Nova Criciúma – Santa Catarina. Atua do mesmo modo como produtor e compositor do grupo musical de sua igreja. É fundador e líder do portal Vida Nova Music ramon@vidanovamusic.com

Louvor e Adoração

Adore todo o tempo

Confira este trecho da música "Louve", interpretada pela cantora Cassiane:
"Então louve, simplesmente louve
Tá chorando louve, precisando louve
Tá sofrendo louve, não importa louve
Seu louvor invade o céu...

Deus vai na frente abrindo o caminho
Quebrando as correntes, tirando os espinhos
Ordenas aos anjos pra contigo lutar
Ele abre as portas pra ninguém mais fechar
Ele trabalha pra os que nele confiam
Caminha contigo de noite ou de dia
Erga suas mãos, sua benção chegou
Comece a cantar com muito louvor
Com muito louvor, com muito louvor
Com muito louvor..."


Passar pela aflição é muito difícil, pois somos limitados e nem sempre conhecemos a razão pela qual estamos passando por determinada provação. Aliás, é algo que devemos buscar não é mesmo? Procurar saber o porque passamos pelas dificuldades. Deus tem sempre algo a nos dizer a respeito delas. E por mais incrível que possa parecer, as tribulações são positivas para nós. "E não somente isto, mas também nos gloriamos nas tribulações; sabendo que a tribulação produz a paciência." (Rm 5.3). "Porque, no meio de muita prova de tribulação, manifestaram abundância de alegria, e a profunda pobreza deles superabundou em grande riqueza da sua generosidade." (2Co 8.2). "Meus irmãos, tende grande gozo quando cairdes em várias tentações. Sabendo que a prova da vossa fé opera a paciência." (Tg 1.2-3).
Baseando-se nisto, eu pergunto, será que temos agido corretamente, ou melhor, de acordo com a vontade de Deus durante o período de dificuldades que passamos? Optamos por gloficar a Deus ou por murmurar? Aí, pergunta difícil né irmãos? Nossa tendência é cair no questionamento e na rebelião. Esse é o fruto do pecado. Essa é a nossa carne. Nossa condição de humanos. Mas peraí, Jesus pagou o preço de sangue por nós no Calvário! Glória a Deus! Isso significa que podemos superar esta dificuldade e optarmos por louvá-lo diante da tribulação.
Ainda bem que tem jeito para nós! Louvar a Deus, adorá-lo na dificuldade, amá-lo independentemente do que ele pode nos oferecer. Essa é a chave para uma vida com Deus. Afinal, seria muito fácil só adorá-lo na alegria e não na dor. Amá-lo por nos abençoar e não nos momentos em que ele permite que sejamos "treinados." Louvá-lo quando tudo ocorre em perfeita harmonia e não quando o mundo parece desabar sobre nossas cabeças. É como amar a quem a gente gosta e não aos nossos inimigos. Tudo muito fácil. Mas é tempo de mudanças.
Já pensou em adorar e dar um glória a Deus toda vez que algo nos chateia ou quando as coisas não estão bem para o nosso lado? Essa é uma ótima opção, inclusive, para que a provação passe mais rapidamente por nós.
Quando louvamos e adoramos a Deus, tudo fica mais fácil e nos tornamos pessoas melhores, uma vez que aprendemos a dar graças pelo que temos e pelo que Deus faz por nós. Deus trabalha enquanto descansamos nele. Se não descansamos, trabalhamos no lugar de Deus. Claro que não podemos ficar parados sem atitude, mas é importante compreender que agimos enquanto podemos. Quando nossa condição de homem nos impede de realizar algo, Deus entra em ação.  Irmão, perdeu o ônibus! Glória a Deus! Não conseguiu aquele trabalho! Glória a Deus! Tá esperando uma resposta e não chegou! Glória a Deus! Se a sua vida está entregue nas mãos do Senhor e você o permite conduzir todas as coisas, você não poderia estar em melhores mãos. Se Deus conduz, o quê e a quem temeremos? "Ainda antes que houvesse dia, eu sou; e ninguém há que possa fazer escapar das minhas mãos; agindo eu, quem o impedirá?" (Is 43.13).
Irmãos, vou ficando por aqui. Compartilhei com vocês, algo que acontece em minha vida, acho que na de todos nós. Deus nos ama e têm nos ensinado a melhorarmos cada dia mais. Então amados, chega de murmuração. Vamos adorar ao Senhor em todo tempo! E que nunca nos esqueçamos que adoramos a Deus com canções, mas esta adoração deve se estender às nossas atitudes diárias! Amém?

"Irei contigo, onde quer que fores meu Senhor. O teu chamado, cumprirei na alegria ou na dor [...]".*
"Te louvarei, não importam as circunstâncias [...]".*
"Ouve Senhor, as palavras de afronta. Escuta ó Deus o que diz o inimigo contra mim [...]".*
"As misericórdias do Senhor se renovam sobre mim. [...] não têm fim [...]".*


Que estas sejam frases e canções constantes em nossos lábios porque sabemos que :
"[...] Agindo eu, quem impedirá?[...]. Diz assim o Deus de Israel, o nosso Deus, o grande Eu Sou!

Por Vanessa Freitas

Louvor e Adoração

Aprendendo a adorar

"A adoração é uma das atividades vitais de Lagoinha. Uma adoração sincera agrada o coração de Deus, refresca a alma do homem e libera a presença e o poder de Deus para o Seu povo. Uma adoração insincera deixa a Igreja focalizada no homem e em suas capacidades, e o resultado são formas sem vida e repetições sem sentido. "...Temos que adorar em Espírito...é o requisito de Jesus em João 4:24. O que Ele quis dizer através desta afirmação? Os três elementos verdadeiros de uma adoração que procedem do coração:


 

Você Tem Que "Sentir" No Coração

Nós estamos nos afastando das expressões emocionais na Igreja. Estamos correndo o risco de sermos infiltrados pelo Espírito deste século que apresenta o homem como um ser racional, sem emoção, e acima de tudo governado pelas suas capacidades intelectuais. Paulo disse que "com o coração o homem crê..." (Rm 10:10). O centro emocional do homem tem que ser envolvido na adoração verdadeira.


 

Deve Ser Expressada De Um Modo Apropriado

O amor não é amor até que se expresse. A adoração bíblica é expressada por gestos definitivos e físicos, do qual o livro de salmos se torna o nosso método e guia.


 

Um Senso De Reverência, Temor

"É assombrosa admiração que faz as pessoas se sentirem humildes mas maravilhadas. Quando as pessoas olham da Serra do Curral pela primeira vez elas se enchem de admiração pela imensidade da criação de Deus. Um maior senso de admiração e maravilha devem encher o coração do crente quando ele conscientemente vira os seus pensamentos para o Criador e Salvador. Nosso senso de admiração e reverência crescerá quando meditarmos e orarmos sobre o maravilhoso e tremendo ato de Deus ao redimir o homem através de Jesus Cristo, nosso Senhor. Em Apocalipse 4:11, o Senhor é adorado como Criador: "Digno és, Senhor... porque Tu criaste todas as coisas...". Em Apocalipse 5:9, o Cordeiro é adorado como Redentor: e cantavam um novo cântico, dizendo: Digno és... porque fostes morto e com Teu sangue compraste para Deus homens..."


 

Adorador Ou Trabalhador

Em Lucas 10:38-42 temos os dois extremos de crentes representados nas personalidades de Marta e Maria. Marta estava "sobrecarregada", cuidadosa e "preocupada". Maria estava "calma", enquanto sentava aos pés de Jesus. Ela estava "sem preocupações", enquanto tirava todo pensamento "temporal" da sua mente para comer das palavras dEle, e "vitoriosa" enquanto recebia do Senhor discernimento eterno. Uma lição que devemos aprender desta história é que quando adoramos o Senhor devemos deixar todo pensamento "temporal" e nos concentrarmos totalmente na pessoa de Jesus. Devemos parar de ser um trabalhador e ser completamente um adorador. Precisamos deixar de lado os problemas que surgirem, deixar as louças na pia, deixar as migalhas de pão no chão (deixar o chão sem varrer). É tempo de sentar-se aos pés de Jesus. Não se trata de irresponsabilidade ou de uma atitude não realista com a vida, mas trata-se de uma questão de disciplinar a mente para se concentrar em Deus. E o gozo subseqüente de contemplar Jesus vai começar a fluir naturalmente do seu coração. "Olharam para Ele, e foram iluminados: e os seus rostos não ficaram confundidos (Sl 34:5).
Existe uma fórmula única para a adoração e o serviço que opera inversamente nas Escrituras. Em Deuteronômio 8:19 nos é dado a fórmula para serviço e adoração... "se de qualquer sorte te esqueceres do senhor teu Deus, e se ouvires outros deuses e os servires, e te inclinares perante eles... certamente perecereis". Num sentido muito real aquele que servimos é aquele que adoramos. Como servos do Senhor estamos constantemente correndo o risco de nos dedicarmos mais ao serviço do que à adoração. E nós começamos a colher recompensas prometidas neste versículo: "certamente perecereis". Sem a renovação da disciplina de adoração e os seus benefícios de inspiração nova, nós começamos um processo de "morte" lenta. Jesus nos deu a solução para este problema em Lucas 4:8 onde Ele citou: "...porque está escrito: adorarás o Senhor Teu Deus, e só a Ele servirás. Colocar a adoração acima do serviço é difícil para nós porque o "homem" mede o seu próprio valor por obras visíveis, enquanto Deus considera os motivos do coração. A adoração e depois o serviço se tornam um antídoto espiritual para a tentação satânica e o tormento vistos no versículo 13 de Lucas 4. "E acabando o diabo toda a tentação, ausentou-se dele..." é muito difícil tirar um "adorador verdadeiro" do caminho certo. O adorador verdadeiro está servindo a Deus totalmente porque ele está adorando com todo o seu ser!


 

Conceitos De Adoração Do Novo Testamento

Existem quatro palavras diferentes na língua grega que são traduzidas como "adoração". Cada uma destas palavras contém uma chave para o seu significado verdadeiro.

1) PROSKUNEO: Em Lucas 7:36 – 50. A mulher com o vaso de alabastro demonstra o significado dessa palavra "homenagear, reverenciar, beijar!" O Fariseu deu comida para Jesus (verso 36), mas não deu amor ou adoração. A mulher representada aqui mostra cinco características básicas de uma pessoa que adora Jesus em espírito e em verdade.
A) Emoção: Lucas 7:38 diz: "Estamos por detrás, aos Seus pés, chorando... "Eu não estou propondo uma Igreja super emocional, cheia de sentimentos, mas esta mulher honestamente O amava" de tal maneira que ela não pôde conter suas emoções". Se você nunca teve o mais profundo da sua alma tocado pelo amor de Deus é tempo de orar até que as fontes mais profundas sejam quebradas... Rios de água viva têm que fluir de dentro do crente. Quantas pessoas você conhece que poderiam ter um rio fluindo dentro delas e não experimentam isto. Risos, choros, alegria e medo são reações emocionais válidas para as variadas manifestações da presença de Deus.
B) Substância: O Vaso de alabastro com ungüento no verso 37 representa algo de grande valor para essa mulher. Alabastro é formado por um processo lento de água destilando e formando estalactite, estalagmites em cavernas e fendas ao redor de córregos. O ungüento é feito através de um processo lento de compressão, secagem e mistura. Adoração é um processo que necessita de algo muito preciso, o nosso tempo. É precioso e caro adorar a Deus.
C) Serviço: a adoração sincera vai criar um desejo que não pode ser apagado de servir a Deus e aos homens. No verso 30 ela lavou os pés de Jesus com suas lágrimas, serviço do servo mais baixo. Será que a falta de "serviço" cristão na Igreja de hoje pode ser relacionado com a falta de revelação de adorar a Cristo?
D) Honra: em 1 Co 11:15, nós vemos que o cabelo comprido da mulher "lhe é honroso" mas essa mulher com disposição "subjugou" o que era de mais orgulhoso para ela e verdadeiramente colocou tudo "debaixo de seus pés" (Sl 8:6) lavando os pés de Jesus com o seu cabelo. Isaac Watts expressou os sentimentos dessa mulher na segunda estrofe do seu famoso hino "Quando eu olho a maravilhosa cruz".
"Proíbe Senhor que eu me orgulhe de outra coisa a não ser na morte de Cristo, meu Deus. Todas as coisas vãs que me cativam eu as sacrifico para o Seu sangue".
E) Amor: Ela não parou de beijar os pés de Jesus durante a visita dEle na casa do fariseu (verso 45). Jesus interpretou suas ações no verso 47 quando Ele disse: "porque muito amou". O amor precisa atuar de maneira a nos levar da teoria para a prática. Adoração significa gastar um tempo expressando o nosso amor a Jesus com cânticos, louvor, com mãos levantadas, e de outras maneiras ensinados no Hinário de Deus, os Salmos. Em Salmos 2:12 nos é dito: "Beijai o filho para que não se irrite, e não pereçais no caminho; porque dentro em pouco se lhe inflamará a ira". O fariseu caiu debaixo da maldição dessas palavras quando lhe falou em reconhecer o Filho de Deus com beijo de amor e apreciação. Sem adoração ele começou o processo de "perecer no caminho". Os orgulhosos não podem adorar a Deus de maneira bíblica, isso é reservado para os humildes de coração.

2) SEBONAI: Essa palavra grega é encontrada em Mt 15:9. Jesus condena essa forma de adoração quando Ele diz: "...mas em vão me adoram, ensinando doutrinas que são preceitos de homens". A futilidade ou vazio do qual o Senhor refere é encontrado no próprio sentido de SEBONAI" - Reverenciar uma deidade sem ação. Em todas as referências do Novo Testamento sobre adoração válida a palavra usada é um verbo, não substantivo. Adoração não é uma coisa, é algo que uma pessoa faz, um ato definido que a separa da multidão. Os três jovens hebreus em Daniel 3 decidiram não participar das ações de adoração e selaram os seus destinos na fornalha. Os adoradores verdadeiros são conhecidos pelo que fazem, não somente pelas intenções ou pensamentos de seus corações.

3) SEBAZORNAI: A terceira palavra para o nosso estudo quer dizer "honrar religiosamente". Um adorador verdadeiro vai ser um admirador constante e regular do Senhor Jesus Cristo e vai carregar no seu coração um senso de obrigação para adorar sem cessar ao Deus verdadeiro. A referência dessa palavra é usada no sentido negativo, em Romanos 1:25 "pois eles mudaram a verdade de Deus em mentira, adorando e servindo a criatura, em lugar do criador, o qual é bendito eternamente". Os resultados na recusa de adorar ao Senhor são alarmantes e isto deve nos levar a sondar nossos corações e responder ao chamado do Espírito para adorar. Romanos 1:21 descreve esta recusa para adorar como consistindo de duas coisas: 1) Não O glorificaram como Deus. 2) Nem lhe deram graças. Não era problema de conhecer ou reconhecer a Deus, mas, sim de glorificá-lo em adoração. Ações de graças são elementos essenciais da adoração. Quando as qualidades acima foram removidas, começou um processo de morte que resultou no cumprimento da injustiça em "fornicação, maldade, cobiça, malignidade".
A mente passa um processo degenerativo quando há uma recusa em adorar, (Rm 1:21) "portanto, tendo conhecimento de Deus não o glorificaram como Deus, nem lhe deram graças, antes se tornaram nulos em seus próprios raciocínios, obscurecendo-lhes o coração insensato". E finalmente, uma mente depravada, sem conhecimento de Deus é o último grau de degeneração.

4) ETHELOHESHEM: Nossa última palavra é "adoração" que a pessoa prescreve para si mesma. Em Colossenses 2:16-20 achamos três manifestações dessa forma de adoração.
A) Adoração Exterior: Colossenses 2:16-17 – Aqui Paulo está colocando em contraste o cumprimento natural e exterior das leis como sendo uma "sombra" inaceitável de adoração que está apontando para a realidade de Cristo". Colossenses 2:16-17: "Ninguém, pois, vos julgue por causa de comida e bebida, ou dia de festa, ou lua nova, ou sábados, porque tudo isso tem sido sombras das causas que haviam de vir; porém o corpo é de Cristo". A adoração é invocada na pessoa de Cristo e não nos seus atos.
B) Adoração angelical: Colossenses 2:18: Paulo despreza esta forma errada de espiritualidade quando diz: " Ninguém se faça árbitro contra vós outros, pretextando humildade e culto dos anjos, baseando-se em visões, enfatuando sem motivo algum na sua mente carnal". A adoração é centrada na preeminência de Cristo.
C) A adoração humanística: Colossenses 2:22-23. A adoração que é baseada em ordens humanas e ensinos é também desprezada no sentido de não trazer benefícios para o verdadeiro crente. Colessenses 2.23: "Tais coisas, com efeito, têm aparência de sabedoria, como culto de si mesmo, e falsa humildade, e rigor ascético; todavia, não têm valor algum contra a sensualidade". A adoração é centralizada na presença de Cristo, não nos rituais de homens. O Espírito de adoração é descrito adequadamente na narração dos magos do Oriente (Mt 2:10-11).

1) Regozijo e alegria: Mt 2:10: "E vendo eles a estrela, alegraram-se com grande e intenso júbilo". Adoração não é exclusivamente algo solene, pesado e sério, é a mais alta expressão de alegria. Sl 16:11: "Na tua presença há plenitude de alegria..." adoração foi designada para fortalecer o corpo de Cristo através da alegria do Senhor. Em Apocalipse 19:4 nós vemos adoração: "Os vintes e quatro anciãos e os quatro seres viventes prostraram-se e adoraram a Deus que se acha assentado no trono, dizendo: Amém. Aleluia! No verso 5 vemos louvor: "Saiu uma voz do trono exclamando: Dai louvores ao nosso Deus, todos os seus servos, os que o temeis, os pequenos e os grandes". No verso 7 vemos a alegria do Senhor: "Alegremo-nos, exultemos e demos-lhe a glória, porque são chegadas as bodas do Cordeiro cuja esposa a si mesmo se ataviou". Estes três, como o Pai, o Filho e o Espírito Santo são inseparáveis, mas distintos nos seus próprios atributos.
2) Revelação de Cristo: Mt 2:11: "Entretanto na casa, viram meninos com Maria, sua mãe. Prostrando-se, O adoraram; e abrindo os seus tesouros, entregaram-lhe suas ofertas: ouro, incenso, e mirra". A casa do Senhor é o lugar de Deus se revelar a nós. Salmo 63:2: "Assim eu te contemplo no santuário, para ver a Tua força e a Tua glória". Quando nos reunimos na casa de Deus, precisamos poder dizer como Isaias: No ano da morte do rei Uzias eu vi o Senhor assentado sobre um alto e sublime trono, e as abas de suas vestes enchiam o Templo". Adoração traz uma realidade maior para as coisas de Deus.
3) Caindo em terra, prostrando-se: Mt 2:11 – O lugar de adoração nas Escrituras é aos pés de Cristo cumprindo o decreto imutável de Deus, em Efésios 1:22: "E pôs todas as cousas debaixo dos seus pés e, para ser o cabeça sobre todas as cousas, o deu à Igreja". Em adoração nós nos colocamos no nosso lugar, aos pés de Jesus, não debaixo, pois este é o lugar reservado para os seus inimigos. Mateus 28:4: "E elas aproximando-se..." A posição de adoração é sempre baixo para o chão representando "humildade e homenagem". Apocalipse 19:4: "Os vinte e quatro anciãos e os quatro seres viventes prostraram-se e adoraram a Deus que se acha sentado no trono, dizendo: Amém, Aleluia!
4) Dando: Mateus 2:11: "E abrindo seus tesouros, entregaram-lhe suas ofertas; ouro, incenso e mirra". A palavra poderosa de Jesus em Mateus 6:21 apropriado nesta situação "porque onde está o teu coração, aí estará o teu tesouro". Se você está sendo dificuldade em sentir sinceridade em adoração dê generosamente para Deus e você vai sentir uma nova e poderosa onda de alegria e adoração.

Note a correlação entre dar, ofertar e adorar em Salmo 96:8-9: "Tributai ao Senhor a glória devida ao Seu nome; trazei ofertas, e entrai nos seus átrios. Adorai ao Senhor na beleza da Sua santidade; tremei diante dele todas as terras". Que Deus possa nos ajudar, como Igreja, a nos tornamos adoradores verdadeiros, o tipo que o "Pai procura, que assim O adorem".

Boletim IBL


 


 


 

Louvor e Adoração

Dança na Igreja: A adoração é o princípio de tudo


São multidões em busca da salvação e os crentes sendo restaurados, vivendo uma nova vida em Cristo.

Um dos instrumentos desse avivamento é exatamente o louvor e a adoração e, assim, como a musica e o canto, a dança vem expressar a sede do coração do ser humano por mais de Deus. Nesse processo de busca por intimidade com o Pai, seu coração nos é revelado em canções e gestos que nos envolvem em Seu amor, cada vez que nos colocamos diante dEle em adoração.

Em se tratando de evangelismo o primeiro sentimento e a primeira motivação, é exatamente a adoração, o estar apaixonado por Jesus. Desse sentimento é então gerado uma necessidade de declarar ao mundo esse amor e anunciar as boas novas àqueles que ainda não conhecem a Jesus.

Como bem sabemos, a adoração não é um ato separado do corpo de uma pessoa. Ainda que a vontade, a razão, a mente e o emocional de alguém possam ser considerados separadamente, estas são expressões que designam o ser humano por inteiro. Não somos incumbidos de amar a Deus por partes específicas de nossa personalidade, mas com todo o nosso ser. E nesse contexto o critério é o mesmo para a dança, seja no louvor, na adoração, no evangelismo ou em qualquer circunstância que envolva o nome de Jesus.

Além disso, gostaria de reiterar que a dança no louvor, na adoração ou no evangelismo não é uma prática corporal por ela mesma, muito menos uma exibição artística ou um enfeite na liturgia ou nos impactos evangelísticos. Nela, a essência de total entrega do adorador se manifesta por uma espontaneidade responsiva, trazendo toda a congregação ou no caso do evangelismo o público, para momentos de júbilo, edificação, salvação, libertação, cura e restauração na presença de Deus. Louvamos a Deus com danças por causa da Sua santidade, da criação e da redenção do ser humano.

Nessas circunstâncias, a dança expressa e intensifica o desfrutamento da presença de Deus e seu relacionamento conosco numa celebração a Ele e com Ele. Não queremos ser bailarinas, bailarinos ou interpretes, mas adoradores; não realizamos apresentações, mas ministramos o louvor a Deus, o adoramos ou proclamamos sua Palavra, e em vez de palco para nós existe o púlpito, lugar de santidade e autoridade onde a Palavra é anunciada, no nosso caso, com a linguagem da dança.

Nesse contexto, entendendo a dança como linguagem, seu processo criativo é uma possibilidade de arte inscrita no corpo, traduzida em metáforas do pensamento e realidade desse mesmo corpo. Realidade, pois é neste corpo que a dança se estrutura, se molda, conforma, transforma e disciplina quando ele se faz presente.

Portanto, um corpo, ao dançar, desenha no tempo e no espaço com seus gestos. São movimentos orquestrados pelo sensível e pelo inteligível do ser em deslocamento e pelas impulsões do movimento, gerando formas e (re)formas, em constantes transformações, tornando a dança uma realidade visível e dinâmica. A exemplo dos pintores, que usam as cores e as linhas para dar forma no plano pictórico, ou dos poetas, que se utilizam palavras para construir seus poemas, o bailarino e o coreógrafo utilizam-se dos gestos corporais para dar forma à dança.

Assim, o gesto corporal dançante, parte da experiência humana, vem dialogando e participando da arquitetura da cultura corporal e do viver humano num espaço e num tempo histórico transitando de certa maneira entre as inúmeras oportunidades de movimentos, construindo, no contexto da Igreja, uma dança contemporânea santificada pelo vaso de honra que somos nós no louvor, na adoração e também no evangelismo.

Nesse caso, a dança não é um fim em si mesma. É um corpo transfigurando-se em formas que podem ter vários sentidos: fazer e operar; conceber e imaginar; construir e constituir; fundar, criar e preparar com o objetivo de primeiro adorar a Deus e depois, sob a orientação do Espírito Santo e em nome de Jesus, alcançar o coração dos homens através da salvação, da cura, da libertação, edificação e restauração de suas vidas.

O Senhor tem nos direcionado em inúmeras ações em sua Igreja com uma visão muito clara sobre a dança e seu significado. Nesse sentido, tenho compartilhado nossas experiências através de artigos, estudos bíblicos e seminários anuais no intuito de divulgar a visão sobre a dança como uma linguagem possível para a Igreja seja no louvor, no evangelismo ou nas inúmeras possibilidades de ação ministerial cristã.

A propósito, nosso próximo seminário será de 7 a 10 de setembro de 2006. Você não pode ficar de fora! Informações no www.isabelcoimbra.com.br ou seminariodedanca@isabelcoimbra.com.br

Isabel Coimbra

Líder do Mudança Cia de Dança a Artes Cênicas e integrante do Ministério de Louvor Diante do Trono da IBL/BH

Louvor e Adoração

Deus Pode!

Ele é capaz de fazer muito mais além de tudo que pedimos ou pensamos através do seu poder que opera em nós. (Ef 3:20)
Como isso pode acontecer? Deus nos abençoou com essa casa em uma maravilhosa vizinhança e boas escolas. A casa precisa de pequenos reparos, mas nós sabíamos que apenas alguns anos adiante essa casa seria uma casa maravilhosa e bonita. Contudo, nós estamos perto de perder algo que trabalhamos duro para conseguir. Nossa casa se perdendo, os negócios indo mal, afundando em débitos, sem assistência médica e um filho com escoliose, uma doença que causa uma curvatura na coluna vertebral. Nós tínhamos procurado respostas. Isso foi um longo caminho de ansiedade, noites de insônia, duros esforços e muitas orações sem respostas.
A Bíblia fala de muitas pessoas que tem terminados os seus recursos e se deparado com incertezas e devastações. Havia uma mulher com hemorragia por doze longos anos. Havia um homem com lepra, que era uma doença incurável de pele que causava feridas e marginalizava as pessoas. E que tal a filha do oficial que estava morrendo em casa? A menos que ele recebesse um milagre, ele e sua esposa perderiam sua preciosa filha antes que ela se tornasse uma adolescente. Você provavelmente já leu a respeito do paralítico do poço de Betesda que estava lá por 38 anos. Sem esperança, sem resposta, sem amigos para ajudá-lo.
Contudo, a maravilhosa conclusão de todas essas tragédias é que a mulher com hemorragia, o homem com lepra, a menina doente e seu pai, e o paralítico do poço, todos encontraram Jesus de Nazaré. Com uma palavra, com apenas um toque, Ele curou a todos. Isaías 9:6 diz "Seu nome será Maravilhoso, conselheiro, Deus Forte, Pai da Eternidade e Príncipe da Paz. Efésios 3:20 diz "Ele é poderoso para fazer muito mais além de tido que pedimos ou pensamos, através do Seu poder operando em nós." Ele é Poderoso!
Se de fato Jesus Cristo opera em nossas vidas, nós entraremos na dimensão de Deus que nos permitirá ver e experimentar Seu poder além de nossa imaginação. Dois mil anos atrás, Jesus ascendeu de volta ao Pai em glória. Nós ainda podemos conhecer sua glória e experimentar sua presença quando nós adoramos e louvamos ao Senhor.
A Bíblia diz que na presença do Senhor há plenitude de alegria e que em sua destra há prazer para sempre. As escrituras também nos lembram que o espírito do Senhor habita, vive e moram em nossos louvores.
Quando você enfrenta problemas no seu casamento, este é o tempo de louvar ao Senhor. Você está vivendo problemas financeiros? Louve ao Senhor! Os diagnósticos médicos não estão tão bons? Louve ao Senhor! Não estou me referindo a ser alienado e irreal. Estou dizendo que nossa maior defesa quando lutamos o bom combate da fé é louvar ao Senhor.
Orar, louvar e dar graças invocam a sobrenatural paz de Deus que guardará nossos corações e mentes em Cristo Jesus (Filipenses 4:6). Louvar o nome de Jesus nos dará segurança e proteção, pois o nome do Senhor é torre forte, os justos usam esse nome e são salvos.
O autor Jonh Gilmore escreveu uma observação acerca do nosso louvor a Deus. Ele disse, "Davi, doce cantor de Israel e seu rei por 40 anos, morreu aos 70, em uma idade de ouro, cheio de dias, riquezas e honra." (Cro 29:28). Contudo os últimos dez anos da sua vida não foram tão fáceis. Por aproximadamente uma década, ele sustentou a revolta de absalão, seu filho, e a usurpação de seu outro filho Adonijah. Na última década se sua vida ele não pendurou sua harpa. Ele ainda escreveu um número significativo de salmos, entre 63 e 80. A fé de Davi foi severamente testada em seus dias de ancião, mas sua confiança no Senhor mostrava uma tenacidade especial.
Em seus melhores momentos, especialmente em suas horas finais, Davi tocou para estar na presença de Deus. Seu louvor era o resultado de um aprendizado de conhecer e agradar a Deus…
Deus multiplica anos e provém vida abundante. Vida capaz de se erguer acima de uma mera existência quando o Senhor é o centro de nossos pensamentos, Aquele que recebe todo o louvor. Davi deixou sua vida louvando vigorosamente o Senhor. Nós começamos e terminamos os nossos dias com atenção especial ao Senhor? Davi pode nos inspirar a louvar ao Senhor com esforço e alegria.
Bem o Senhor curou meu filho de escoliose e mudou completamente a situação desesperada que eu vivia. Contudo, a maior coisa que tem acontecido é que Deus tem desenvolvido em mim um prazer em louvar e adorar ao Senhor.



Alvin Slaughter. Ele é um dos grandes
líderes de louvor reconhecido mundialmente.
É ao lado de Ron Kenoly um dos ministros mais
requisitados da HOSANNA! MUSIC.

Louvor e Adoração

E tudo se fez de novo?!

E agora? Depois que tudo parecia pronto, nós nos deparamos com a possibilidade de poder mudar; ou seja, ao darmos uma segunda olhadinha, sentimos que deveríamos fazer alguns ajustes. Ainda vai demorar algum tempo na eternidade para o homem entender por que somos desafiados a promover transformações em nosso cotidiano. Ao contemplarmos a criação de Deus, veremos que Ele já esperava isso de nós, pois fomos feitos à Sua imagem e semelhança. Deus olhou para a Terra e viu que ela estava sem forma e vazia. A partir desse instante, mudanças tremendas começaram a acontecer no que hoje chamamos de Planeta.

Isso faz parte de um aprendizado que o Senhor quer que tenhamos, pois a perseverança não é opcional para quem quer conquistar os sonhos de Deus para a sua vida. O fator mudança está ligado ao próprio ser humano. Ainda bem por isso. Você já imaginou se toda sua vida fosse marcada pela mesmice e inércia? No nosso relacionamento com Deus, somos desafiados a mudanças; ou você se relaciona com Ele da mesma forma quando Ele te salvou? Não, você está dia a dia mudando esse relacionamento. Espero que seja em direção a uma maior intimidade com Ele. Mesmo que não seja este o caso, você ainda assim está promovendo mudanças.

Perseverança implica em mudança. A Palavra de Deus relata, no livro de Tiago, que, após nossa fé ter sido provada, ela produz perseverança. Podemos então ter dois tipos de fruto da provação da nossa fé: o primeiro seria a perseverança. E o segundo? Bem... Isto é o que chamamos de incredulidade. Quando não cremos que podemos mudar, na verdade estamos sendo incrédulos. Muitas vezes olhamos para a questão da incredulidade com certo distanciamento, pois nem cogitamos a possibilidade de o sermos. "Afinal de contas, eu creio em Jesus; não sou incrédulo". Contudo, quando damos aquela segunda olhadela e vemos que mudanças podem ser feitas, porém não as fazemos, estamos declarando nossa incredulidade.

Mudança implica em sairmos da nossa zona de conforto. Daí o porquê de muitos não quererem mudar, visto que é mais fácil ficar do jeito que estão. Só que isso se chama incredulidade disfarçada com um monte de desculpas.

Não perca mais as chances de gerar perseverança em sua vida cristã. A próxima vez que você se ver confrontado com as circunstâncias e provações da vida, erga a cabeça, inspire, traga a Palavra de Deus aos teus lábios e se lance no que será a sua prova de fé, que uma vez confirmada produzirá algo que na vida cristã vale mais do que ouro e prata: a perseverança. E se por acaso as coisas não saírem do jeito esperado, faça os ajustes necessários e erga a cabeça, inspire...

Gerson Freire. Pastor da Comunidade Cristã do bairro Buritis em Belo Horizonte. Ministro de adoração e líder no ministério Clamor Pelas Nações. Seu mais novo trabalho de adoração é o CD intitulado ELE VEM. Lidera a Escola de Adoração Profética e atualmente faz o curso de História na PUC-Minas.


 


 


 


 


 

Louvor e Adoração

Fariseus da adoração! Parte I

Os fariseus de hoje

Os fariseus não são uma lenda da Antigüidade ou personagens fictícios da cultura hebréia. Atualmente, nossas igrejas, templos e círculos cristãos estão cheios "deles". São homens e mulheres com um profundo conhecimento sobre as Escrituras Sagradas, são pessoas cheias de explanações teológicas, teorias, possuem um belíssimo e formal linguajar, no entanto, não conhecem o glorioso Deus intimamente e não conseguem prestar a ele uma adoração verdadeira.

No tempo de Jesus, os fariseus exerciam enorme e espantosa influência sobre o povo judeu. Eles insistiam no cumprimento rigoroso da lei e das tradições hebréias. Também costumavam executar práticas minuciosas e cheias de detalhes, mas não compreendiam a essência da lei. Uma certa feita, João Batista os chamou de raça de víboras (vide Mateus 3.7). Também foram denunciados abertamente por Cristo (Mateus 5.20). Foi aos fariseus a quem Jesus se dirigiu no versículo citado no início deste capítulo. Não obstante seus lábios estavam cheios de louvor e honras, seus corações estavam distantes de Deus.

O amado leitor deve estar se questionando porque eu iniciei este estudo falando a respeito dos fariseus, ou deve estar querendo entender a relação existente entre os fariseus e a verdadeira adoração, o tema central deste estudo. A resposta para tais dúvidas é evidente: se anelamos realmente trilhar o árduo caminho da verdadeira adoração, devemos deixar de ser os "fariseus" de nossos dias! Se ansiamos alçar a Deus um louvor que o agrada, devemos deixar de perpetrar as mesmas falhas que a classe farisaica cometia, e dar maior valor às exortações e condenações de Jesus, expostas nos livros de Mateus, Marcos e Lucas.

A respeito da expressão "em vão me adoram", proferida pelo Senhor Jesus em Mt. 15.8,9, o estudioso R.N. Champlin tece interessantes comentários:

"Essas palavras têm recebido diversas interpretações: 1. Não tinha fruto a adoração daqueles homens, isto é, não havia resultado nem fundamento legítimo. 2. Sua adoração era vazia, pois, embora fosse aprovada pelos homens, não gozava da aprovação de Deus. Por isso é que jamais produziu fruto verdadeiro".

Nos tempos de Cristo, os fariseus apresentavam uma adoração que não agradava a Deus simplesmente porque era falsa, cínica e hipócrita. Ao invés de oferecer sinceramente um coração contrito, humilde e sincero a Deus, eles conseguiam se esconder perfeitamente sob a máscara da adoração. Através dos relatos bíblicos podemos perceber facilmente que os fariseus estavam muito distantes dos ensinamentos de Jesus a respeito da adoração verdadeira. Os escritores dos livros de Mateus, Marcos e Lucas tornam esta verdade bastante evidente.

Querido leitor, neste momento preciso perguntar-lhe algo: você deseja realmente ser um verdadeiro adorador? Você está realmente em busca do louvor que agrada a Deus? Creio que você respondeu positivamente! Então lhe digo que o caminho já começou, não é hora de olhar para trás. É necessário pagar um preço e sei que você estará disposto a pagar. Tenho certeza que você sofrerá um pouco ao ler os próximos artigos que vou escrever, mas continue firme e atente para cada verdade ensinada! Deus procura por verdadeiros adoradores, lute arduamente para se tornar um deles!

Ramon Tessmann


 

Louvor e Adoração

Os fariseus da adoração - Parte II

Acautelai-vos do fermento dos fariseus, que é a hipocrisia." (Lc. 12.1.)
O diretor musical e escritor Rory Noland, comentou com sabedoria a respeito da hipocrisia do cristão. Ele diz que é muito ruim sermos acusados de não praticar o que pregamos. Isso é hipocrisia – quando aparentamos estar bem por fora em nome de uma boa imagem, quando não é, na verdade, como estamos por dentro. Sabemos as palavras certas para soarmos "cristãos", mas estamos encobrindo a verdade sobre nós mesmos. É meramente uma "forma de piedade" (2Tm. 3.5), porém não é que realmente somos. Parece espiritual, contudo não há profundidade ou poder. Isso acontece quando cantamos o hino "Tudo entregarei", mas nossas vidas sequer estão perto disto. Deus não aprova a hipocrisia. Em Amós 5.23, o Senhor está farto da hipocrisia de seu povo e, especialmente, de sua música: "Afasta de mim o estrépito dos teus cânticos; porque não ouvirei as melodias das tuas liras."
Em Amós 5, podemos observar que os israelitas da época do profeta Amós eram hipócritas e cínicos. Eles celebravam muito bem as festas religiosas e ofereciam sacrifícios regularmente, mas o seu amor pelo Senhor havia se esfriado há muito tempo. Freqüentavam os cultos para mostrar que eram pessoas decentes e santas, mas seus corações estavam vazios e longe de Deus. Sua religião era enganosa e não possuía substância. Evidentemente, não havia nada de espiritual e verdadeiro na adoração deles. No versículo 23, Deus revela que as músicas dos israelitas haviam se tornado para ele apenas mero ruído. O vocábulo "estrépito" significa barulho forte, agitação, tumulto, ostentação. Era exatamente isso que a adoração dos israelitas havia se tornado para Deus: apenas barulho, ostentação e hipocrisia. É por isso que ele diz que não ouviria as melodias executadas pelos seus músicos.
O que podemos aprender com os relatos do profeta Amós? Deus não irá ouvir canções de louvor e adoração vazias, não importa o quão criativas ou formosas sejam, se nossos corações não estiverem sinceros e retos diante dele. A Bíblia descreve o rei Amazias como um homem que "fez o que era reto perante o Senhor, não porém com inteireza de coração" (2Cr. 25.2). Em outras palavras, suas ações eram boas, mas sua atitude era má. Ele aparentava ser bom por fora, mas seu coração estava longe de Deus. A verdadeira adoração requer um novo nascimento, requer uma mudança interior. É por esta razão que aqueles que não são filhos de Deus, não podem ser considerados adoradores. Somente aqueles que receberam a Cristo e crêem em seu nome, estão aptos para prestar uma adoração em espírito e em verdade (João 1.12).
Quando os cristãos não vivem aquilo que declaram, pregam ou cantam, estão utilizando a máscara da adoração, vivendo na hipocrisia, como os fariseus e os israelitas da época de Amós. Aparentemente são pessoas profundamente espirituais, no entanto, os seus corações não estão ligados com Deus. Devemos estar constantemente nos vigiando para não cair nesta armadilha.
É realmente muito triste observarmos alguns irmãos falando sobre Jesus como se fossem amicíssimos dele, contudo, não o conhecem e não põem em prática os seus ensinamentos. Alguns chegam até a envergonhá-lo quando escolhem viver uma vida pecaminosa, apesar de declararem que são filhos de Deus e de sustentarem uma bela aparência de santos. Estes não podem ser considerados discípulos verdadeiros de Cristo! Vivem totalmente independentes de Deus e suas vidas espirituais são completamente vazias.
Aqueles que usufruem a máscara de adoração têm um vazio no coração que só Deus pode preencher. São bons crentes e ótimos estudiosos da Bíblia, praticam boas obras, mas ainda não nasceram de novo e não entendem das coisas espirituais (1Cor. 2.14-16). Se não mudarem de vida, nunca chegarão à verdadeira adoração. Se não aceitarem estar no processo da santificação, não poderão alçar um louvor que agrada a Deus.
Por falar em "nascer de novo", você se lembra da história de Nicodemos? Ele era fariseu e principal entre os judeus (membro do sinédrio), e provavelmente um homem zeloso. Evidentemente tinha um ótimo conhecimento das Escrituras, mas era incapaz de entender as palavras de Jesus! Você sabe por quê? Ele ainda não havia nascido de novo! Nicodemos era um ótimo crente, um ótimo religioso, no entanto, ainda não podia ser um verdadeiro adorador! Ele ainda não entendia as coisas espirituais (vide João 3.1-21). A verdadeira adoração requer novo nascimento! No versículo 10 Jesus fala com Nicodemos em tom de repreensão: "Tu és mestre em Israel e não compreendes estas coisas?"

Querido irmão, as máscaras de adoração precisam ser exterminadas de nosso meio urgentemente. Aqueles que, dentre nós, ainda não nasceram de novo, busquem arrepender-se sinceramente diante de Deus, e voltem seus corações para ele. Quanto a nós, filhos de Deus, precisamos nos arrepender de toda deslealdade, mentira e transgressão que cometemos contra o nosso Amado Pai. Todo tipo de falsidade e simulação deve ser confessado diante dele com sinceridade e contrição.
É nosso dever como cristãos cultivar uma vida com Deus dentro e fora do templo, mantendo comunhão com ele em todos os momentos de nossa vida. Caro leitor, desejo que você entenda uma coisa: antes de se preocupar com a sua imagem e reputação perante os homens, olhe para o seu coração e veja se ele está agradando a Deus. Pare por um segundo e faça a ele os seguintes questionamentos: "Pai... o que o Senhor está achando da minha adoração? O Senhor está se agradando da minha vida cristã? Onde tenho falhado? Tenho sido hipócrita em alguma área de minha vida?
Chega de falsidade e hipocrisia dentro de nossas igrejas, não sejamos os "fariseus" de nossos dias! Busquemos a Deus incessante e sinceramente, não importando o número de pessoas que se encontram ao nosso redor. Lembre-se que Deus está constantemente procurando por corações sinceros e contritos que realmente o buscam em humildade!

Ramon Tessmann

Louvor e Adoração

Fazendo dos ensaios uma bênção!

Introdução

Os ensaios em grupo são considerados fundamentais dentro de um ministério de música. Isto é inquestionável. Hoje em dia vejo que muita gente tem dado bastante importância a este ponto em especial, outros não têm levado o assunto tão a sério. A estes últimos deixo um alerta: é hora de mudar! As reuniões de ensaio fazem muita diferença no grupo de louvor, tanto para melhor, quanto para pior! A coisa é séria realmente.

O problema do ensaio mal conduzido ou mal aproveitado é um problema tão sério quanto o problema de não ensaiar. Ocorrendo assim há possibilidade de várias conseqüências ruins aparecerem rapidamente: ·

- Cansaço físico do grupo. ·
- Cansaço mental do grupo. ·
- Futuro desentrosamento musical. ·
- Pouco aproveitamento e pouco aprendizado. ·
- Desperdício de tempo, que é muito precioso. ·
- Desunião e falta de comunhão. ·
- Etc

Nosso modelo


Pensando neste problema em particular (mau proveito), descreverei a estrutura dos ensaios no estúdio eliérim . O modelo que estudei tem sido uma bênção para os grupos devido a importância direcionada tanto à parte espiritual quanto à parte musical. Gostaria que fosse uma bênção ao seu grupo também. Por esta razão, preste atenção nos detalhes e absorva o que você achar melhor. Se necessário adapte algumas regras ao modelo de ensaio de sua equipe. Vamos em frente?

Reservado aos músicos


Bem, os ensaios são realizados separados. O horário entre o grupo escolhe normalmente são feitas duas horas por grupo uma sala pertence somente aos músicos. Eles oram por cerca de 10 minutos e depois iniciam a parte musical. Eles têm esse tempo para discutir as músicas, criar arranjos, definir tonalidades, introduções e finalizações e ensaiar.

Reservado aos cantores


Em outro ambiente, ou seja, outra sala a outra parte do grupo chega para o seu ensaio, que também será particular. Exatamente neste tempo há oração com o grupo completo. Após isto os músicos se dirigem a uma sala especial para orar enquanto os vocais ensaiam. Assim o líder do grupo da atenção especial às vozes, assim como arranjos, tonalidades, semitonações, correções, etc.

Nota: você percebeu a importância de haver um tempo especial separado para os músicos e para os cantores? Será muito proveitoso trabalhar os dois grupos separados, e depois juntá-los...

Ensaiando em conjunto


Após uma hora os músicos são chamados para o ensaio completo. As músicas são ensaiadas de forma geral, o grupo todo toca ou canta. Todos têm esse tempo para entrosar os músicos e cantores, e para que eles formem uma visão comum da música ensaiada (visão global). Todos devem se familiarizar com as introduções, alterações de tonalidade, finalizações, pontos críticos, etc., além de ter na memória a letra da música. Todos, tanto músicos quanto cantores, são levados a cantar a música e memorizar sua melodia enquanto ensaiam.

Intercedendo


Após o ensaio o grupo tem outro momento muito especial: a intercessão! Eles Tem um tempo onde todos intercedem a Deus pelo ministério, pelo Pastor, pelos líderes, pela cidade, pelas almas perdidas, por santificação, por amor, etc. Da mesma forma, oramos e ministramos uns com os outros, proferindo palavras de bênção e profetizando sobre a vida de cada um.

Nota: O tempo de intercessão não pode ser negligenciado num ensaio! Neste tempo os músicos e cantores se revestem e buscam unção, poder, sensibilidade, discernimento, sabedoria, humildade, etc...

Conclusão


Bem, todo grupo consegue executar este modelo de ensaio num total de 3 horas. Nestas três horas o grupo tem tempo para discutir e ensaiar a parte musical, orar, estudar a Palavra de Deus e ter comunhão uns com os outros. Descobrem a algum tempo que esta dinâmica é bem proveitosa, tanto musical como espiritualmente. Tem provado, não só um tempo musical, mas também um tempo de edificação. É uma bênção! Espero que você e seu grupo também possam fazer de seus ensaios uma BÊNÇÃO! Esforce-se para que isto aconteça... Para a glória de Deus!

Cristiano Braz Lopes

Louvor e Adoração

Gratidão em forma de adoração

A primeira vez que apareceu a palavra adoração na Bíblia foi em Gênesis 22:5, onde Deus pediu a Abraão que entregasse o seu sonho, visão e futuro como uma adoração. Abraão virou-se para seus servos e disse: "Eu vou ao monte adorar", "shaw-khaw", que quer dizer prostrar-se, renunciar-se, prostrar-se diante do rei ou Deus.
Abraão teve uma atitude de adoração; ele realmente entregou Isaque. A adoração leva-nos a entregar tudo de mais precioso que temos. Um adorador não precisa ouvir duas vezes para entregar algo que o Senhor peça, mesmo que seja algo pelo qual esperamos há anos, como foi o caso de Abraão esperando por Isaque.
Pela primeira vez na Bíblia, também, apareceu Jeová Jiré (Deus Provedor), em Gênesis 22:14: "E pôs Abraão por nome aquele lugar o Senhor proverá. Daí dizer-se até hoje: No monte do Senhor se proverá."
Se quisermos conhecer este monte que Abraão conheceu, nós precisamos estar prontos para ter esta atitude de adoração que Abraão teve em meio à renúncia. Muitas vezes vemos a renúncia como tribulação, ou como Deus nos quebrantando, mas eu quero te desafiar a ver como um ato de adoração. A partir daquele dia, Abraão conheceu Deus em um nível que ele não conhecia. Eu te digo que a adoração leva-nos a conhecer Deus de forma que jamais conheceríamos antes.
Quando o Senhor te pedir para renunciar algo, ou entregar algo de muito valor, entregue como um ato de adoração, e você experimentará um nível de intimidade com Deus que você não tinha. Talvez o Senhor se revele a você como Jiré, ou Restaurador, Noivo, Amado, Fiel, Fortaleza. Aleluia! Isto é muito bom!
Em João 4:21-24 Jesus usa uma palavra no grego para definir adoração. Ele usa a palavra "proskuneo", que quer dizer prostrar-se no chão e beijar as mãos ou os pés como cachorrinho faz com seu dono. Ele afirma que o Pai está procurando este tipo de adorador: alguém que está tão apaixonado pelo seu dono, que perde o senso de "ridículo humano", lança-se aos pés do Senhor e beija os Seus pés.
Em Lucas 7:36-46 vemos um exemplo deste tipo de adorador: "Convidou um dos fariseus para que fosse jantar com ele. Jesus, entrando na casa do fariseu, tomou lugar à mesa. E eis que uma mulher da cidade, pecadora, sabendo que Ele estava à mesa na casa do fariseu, levou um vaso de alabastro com ungüento; e, estando por detrás, aos Seus pés, chorando, regava-os com suas lágrimas e os enxugava com seus próprios cabelos; e beijava-lhe os pés e os ungia com o ungüento. Ao ver isto, o fariseu que o convidara disse consigo mesmo: Se este fora profeta, bem saberia qual é a mulher que lhe tocou, porque é pecadora. Dirigiu-se Jesus ao fariseu e lhe disse: Simão, uma coisa tenho a dizer-te. Ele respondeu: Dize-a, Mestre. Certo credor tinha dois vendedores: um lhe devia quinhentos denários, e o outro cinqüenta. Não tendo nenhum dos dois com que pagar, perdoou-lhes ambos. Qual deles, portanto, o amará mais? Respondeu -lhe Simão: Suponho que aquele a quem mais perdoou. Replicou-lhe: Julgaste bem. E, voltando-se para a mulher, disse a Simão: Vês esta mulher? Entrei em tua casa, e não me deste água para os pés; esta, porém, regou os meus pés com lágrimas e os enxugou com seus cabelos. Não me deste ósculo; ela, entretanto, desde que entrei não cessa de me beijar os pés. Não me ungiste a cabeça com óleo, mas esta, com bálsamo, ungiu os meus pés."
No versículo 42 Jesus relaciona aquela atitude ao amor, amor movido por gratidão. Este amor que Jesus disse que o Pai está procurando está longe de ser de um religioso; pelo contrário, muitas vezes de um fraco e débil, e talvez sem pose farisaica e pseudo-espiritual. Aquela mulher provavelmente não tinha o linguajar religioso da época, e nem o estilo que era "aceitável" naquela cultura religiosa. Ela seria a última pessoa que colocaríamos em uma equipe de louvor, mas ela era movida por amor e gratidão. O adorador é um amante do Senhor!
Ÿ Adorar: é mais que um ato de se humilhar para engrandecer ao Senhor; é algo que brota de um coração cheio de gratidão.
Ÿ Gratidão: se você não tem gratidão, você não consegue ser um adorador. Gratidão é um botão que abre a entrada do rio da adoração. Os ingratos conseguem cantar, mas não adorar! Sl 100:4: "Entrai pelas suas portas com ações de graças." Cl 3:15: "E a paz de Deus para a qual fostes chamados, em um só corpo, domine em vossos corações e sede agradecidos." Lc 17:16-17: gratidão é parte efetiva na adoração. Você pode dizer que não vemos isto no Novo Testamento.
Ÿ Lc 17:15-17: "Um dos dez, vendo que fora curado, voltou dando glória a Deus em alta voz, e prostrou-se com o rosto em terra aos pés de Jesus, agradecendo-lhe; e este era samaritano. Então, Jesus lhe perguntou: Não eram dez os que foram curados? Onde estão os nove?" Eu creio que o Senhor está fazendo esta pergunta: Onde estão os outros?
Ÿ Ap 19:10: "Prostrei-me ante os seus para adorá-lo. Ele, porém, me disse: Vê, não faças isso! Sou conservo teu e dos teus irmãos que mantêm o testemunho de Jesus. Adora a Deus! Pois o testemunho de Jesus é o espírito da profecia." Neste texto, o anjo não deixou João se lançar aos pés dele para o adorar, mas o incentivou a fazer isto com o Senhor, dizendo "Honra a Deus".
Ÿ O diabo sempre quis que nos prostrássemos.
Ÿ Dn 3:5: "No momento em que ouvirdes o som da trombeta, do pífaro, da harpa, da cítara, do saltério, da gaita de foles e de toda sorte de música, vos prostrareis e adorareis a imagem de ouro que o rei Nabucodonosor levantou."
Ÿ Mt 4:9: "E lhe disse: Tudo isto te darei se, prostrado, me adorares".
Ÿ Prostrar: lançar por terra, humilhar, subjugar, submeter, lançar-se de braços no chão, humilhar-se, curvar.

Você é livre para adorar ao Senhor. Se você for movido a prostrar-se, faça! Aleluia!

Pastor Judson


 

Louvor e Adoração

Líderes e adoradores

Há alguns meses estive fazendo pesquisas e estudos na área da adoração, e tive a oportunidade de aprender preciosas lições sobre a liderança de uma equipe de adoradores. Tenho visto a fome das pessoas por material que trate deste assunto, assim como eu sempre tive. Bem... com este artigo não tenho a pretensão de tratar o tema com profundidade, mas, com certeza, proporcionarei uma boa ajuda aos leitores comentando e respondendo à grande questão: "Como liderar uma equipe adoradora?" Vamos lá.
Primeiramente, seja um líder que recebe instruções de Deus, seja um líder sensível à voz do Pai, um líder em constante contato com ele. Gaste tempo, tempo e mais tempo falando com Deus, conhecendo a sua vontade. Este contato ou relacionamento deve ser sempre constante.
Trabalhe com pessoas que são mais compromissadas com Deus do que com seus instrumentos. É preferível ter um músico com o coração voltado para Deus do que 10 músicos que não sabem o que é ministrar diante do Senhor. Ore para que Deus envie estas pessoas ao seu ministério.
Adore a Deus também nos ensaios. Assim, quando o grupo for ministrar diante da congregação, ele se sentirá muito mais confortável para levar as pessoas à presença de Deus. Além do mais, na adoração dos ensaios, o grupo também é "treinado", adquirindo discernimento, experiência, coragem, segurança, direção de Deus, revelação etc. Tente fazer isto e sinta a diferença!
Saiba escolher músicas que levem você à presença de Deus. Se você é levado à presença de Deus por elas, há uma grande chance de a congregação também ser levada à sua presença. Tome cuidado com cânticos que desviam as atenções de Deus. Lembre-se sempre: Ele é o centro de tudo!

Conclusão

Caro leitor, há vários outros tópicos que serão discutidos em outros artigos, porém, creio que este texto pode dar uma "luz" à sua vida como líder. Se você está à frente de uma equipe de adoradores, ponha em prática os itens estudados acima e veja a diferença após algum tempo. Leve o seu grupo a estar sempre sintonizado com a vontade de Deus. Aleluia!                                                
Ramon Tessmann


 

Louvor e Adoração

Quantidade X Qualidade

A música gospel tem crescido tanto em qualidade quanto em quantidade. Isso é um fato. O acesso à tecnologia digital possibilitou a gravação de CDs. "Basta um computador e uma placa de som semiprofissional que você grava um CD", afirma Gerson Freire – produtor da gravadora Joy Music e pastor da Comunidade Cristã no bairro Buritis em Belo Horizonte. Sobre a qualidade dos CDs, Gérson diz que "por meio dos estúdios que trabalham sério com música digital, é possível ouvir sons com altíssima qualidade e perceber todo o ambiente sonoro do instrumento sem ruídos".

Para muitos evangélicos, o sonho de gravar um CD tem se tornado cada vez mais real – coisa que antes não acontecia com tanta facilidade devido aos altos cultos da produção. Gérson explica: "Há alguns anos, gravar um CD era caríssimo. Hoje os estúdios estão montados num custo mais baixo".

Mas... se por um lado essa facilidade ajudou no crescimento da música gospel por outro a produção ficou banalizada. "Por ser mais fácil gravar um CD hoje, a produção ficou comprometida pela qualidade. Muitos produzem um CD rapidamente e querem ganhar com isso. Sem contar que a qualidade nem sempre é boa. Alguns CDs, mesmo com preços bem baixos, não conseguem sequer sair da prateleira das lojas", analisa.

Esta última frase de Gerson Freire é uma realidade. Existem muitos CDs gospels no mercado, mas a qualidade e, principalmente, a unção de alguns deixam a desejar. Capas mal feitas, letras infundadas... e por aí vai.

Ana Paula Costa

Louvor e Adoração

Levitas dão frutos para a eternidade

Gosto sempre de lembrar: levita não é o músico, mas todo aquele disposto a servir. Não existe uma importância maior para o músico no Reino de Deus. Tanto o que toca, quanto o que abre a porta ou limpa o chão, servindo ao Senhor, é levita.
Quero relembrar também que a glória da presença de Deus é trazida no ambiente, pelos levitas. A presença de Deus em nosso meio não se dá por nenhuma das nossas programações, liturgias, idéias, enfeites ou recursos materiais, mas pela vida dos levitas.
Se eu decido viver para servir ao Senhor e aos irmãos, então o Espírito de Deus começa a se manifestar de uma forma tão intensa que a glória de Deus vem cada vez mais intensa e poderosa.
Os levitas podem dar muitos frutos, cada um de acordo com o talento que recebeu de Deus. As igrejas podem desenvolver maravilhosos projetos e idéias, podemos construir muitas coisas, mas tudo o que produzirmos nesta terra ficará aqui mesmo, não durará para sempre. Só há um fruto que os levitas podem produzir para a eternidade. Só há uma missão ou projeto da igreja local que permanecerá para sempre. Só há um trabalho que vale a pena investirmos.

Vidas

Se nós, como levitas do Senhor, usarmos os talentos para alcançarmos vidas, caminharmos com elas ensinando a Palavra, edificando o Corpo de Cristo, então estaremos produzindo frutos eternos. Todos os recursos físicos que precisamos virão do Senhor para nós. Não precisamos nos ocupar em ajuntar, construir, fazer, realizar...
Conheço muitas igrejas em todo o mundo. Vejo muitas delas, inclusive bem perto de nós, que se ocupam demais em construir e ampliar o patrimônio, são igrejas e ministérios que não "armazenam" frutos na eternidade.
Mas conheço também muitas igrejas que estão crescendo e sendo tremendamente usadas por Deus para o resgate de milhares de vidas. Elas também constroem, pois a cada dia precisam de mais espaço para comportar as vidas, mas a prioridade continua sempre sendo as vidas. Precisamos estar na presença do Senhor para recebermos mais e mais unção e poder, a fim de sermos autoridades espirituais, resgatando e instruindo muita gente, no caminho santo da vida cristã.
Parece que estes objetivos de vida não têm muito haver com os músicos. Vemos sempre os músicos envolvidos em gravações, shows, projetos e projetos... Meus irmãos, todos os frutos que podemos produzir com nossas mãos, se não forem simples instrumentos para abençoar vidas, então serão queimados como palha no fogo. Somente as vidas transformadas pelo Espírito Santo através de nós, serão frutos eternos.
De que me importa produzir tanto nesta Terra e não poder apresentar meus frutos na eternidade? Quero usar os talentos que recebi do Senhor, para que Ele possa realizar Seu maior desejo: salvar vidas. Quero ser alguém que quando toca ou canta, gera o mover de Deus para transformação de vidas. Quero ser um canal de salvação e edificação.
Não quero passar minha vida "realizando coisas" Não quero me gastar em projetos, quero me gastar nas mãos do Senhor para edificação de vidas, frutos eternos. Como levita do Senhor, o que você tem produzido para o Reino? Os frutos que brotam da tua vida são frutos eternos ou passageiros?
É claro que executaremos muitos projetos terrenos, dirigidos pelo Senhor. Porém todos os projetos precisam ter um só objetivo: alcançar e discipular vidas! Os ministérios de música das igrejas precisam entender cada dia mais a função espiritual dos levitas e da própria música. Enquanto servimos ao Senhor com nossos talentos musicais, gerando louvor e adoração, não produzimos apenas arte, mas produzimos palavras e sons proféticos que geram o mover da Palavra, o mover do próprio Jesus.
Desafio você a se reunir com o departamento, ou o ministério ao qual pertence em sua igreja e ter um tempo de oração e busca diante do Senhor. Clamem a Ele pedindo mais e mais sabedoria quanto às atividades que lhes tomam o tempo. Declaremos juntos ao Pai: Senhor, queremos ocupar toda a nossa vida em projetos vindos do céu para salvação e edificação de vidas. Queremos ser levitas de verdade. Queremos produzir frutos para a eternidade!

Sóstenes Mendes Xavier.
Pastor e ministro de louvor da Igreja Batista Getsêmani.


 

Louvor e Adoração

Levitas de verdade dão frutos

No capítulo 4 de Números encontramos o real significado de levita. Levita é todo aquele apto a servir (verso 3). Não importa o talento que temos, importa que o usemos para servir ao Senhor e aos irmãos.
Nunca podemos pensar em usar os talentos que o Senhor nos dá para proveito próprio. Nosso prazer em realizar algo deve sempre estar em último lugar. Nossa satisfação pessoal não pode ser a motivação para nenhum trabalho no Reino.
Precisamos sempre ter em mente o objetivo de servir aos outros, servir ao Reino, e o Senhor cuidará de nós em todas as nossas necessidades.
Um músico que toca na igreja, um cantor que ministra na equipe de vocais, alguém que ajuda no computador, na montagem do som, ou em qualquer outra área do ministério de louvor, precisa entender bem esta missão de servir, caso contrário será um problema no meio da igreja.
Não tocamos porque este é o nosso "hobby". Se assim o for, não será um culto a Deus, mas uma atividade humana para satisfação da nossa própria alma.
Certamente que teremos alegria e prazer em tocar, cantar, servir ao Senhor, mas isso é conseqüência natural da presença do Espírito Santo em nós, nunca nosso objetivo pessoal, resultante dos nossos empreendimentos.
No ministério de louvor podemos gerar muitos frutos para o Corpo de Cristo. Podemos auxiliar alguém com os sons que geramos ao tocar. Podemos ajudar os irmãos a iniciarem uma canção, e afinadamente ministrarem ao Senhor. Porém, estes são os exemplos mais simples. Podemos ser canais do Espírito Santo de uma forma poderosa para o Seu fluir abençoando muitas vidas. Podemos ser profetas anunciando a Palavra de Deus em canções...
Os sons que geramos, o serviço que prestamos, traz o ambiente propício ao mover do Senhor entre nós. "...enchei-vos do Espírito falando entre vós com salmos, hinos e cânticos espirituais..." (Ef 5:19.)
Se nós entendemos nossa posição estratégica no mundo espiritual, enquanto servimos com nossos talentos, então o Senhor pode nos usar com mais ousadia. Se nossos olhos estão olhando corretamente para o Reino, então passaremos a dar mais frutos do que amostras de capacidade. O Senhor deseja isso de nós. Ele quer manifestar a Sua glória e tocar vidas. Para isso conta conosco e nos deu talentos para o fluir do Seu poder.
Deus está despertando em Sua Igreja, a necessidade de mais preparo para os levitas de todas as áreas, mas de uma forma específica agora, quero falar do preparo de músicos, cantores e demais auxiliares dos ministérios de louvor e adoração. O Senhor quer muito mais que talentosos, Ele quer obreiros, servos.
Meu desafio a você é que busque do Pai, em um tempo precioso de adoração e comunhão espiritual com o Senhor, direcionamento para o seu desenvolvimento como obreiro do Reino.
Todos os sonhos de um músico, de um cantor, de alguém cheio de talentos, são conhecidos do Pai. Ele mesmo deseja nos dar o melhor. Porém qualquer sonho ou projeto pessoal precisa ser substituído por um desejo irreversível de servir e dar frutos espirituais. Nossas produções, nossas amostras de talentos, tudo ficará perdido nesta terra. Somente nosso serviço no Reino permanecerá pela eternidade.

Ore comigo:

Senhor, faça de mim muito mais que um músico ou cantor evangélico. Faça de mim um servo que gera frutos para o Teu Reino. Não preciso ter meu nome conhecido, mas quero ter meus frutos conhecidos no Reino. Senhor, altera meus valores, prioridades e desejos. Dá-me Tua mente, Teus objetivos, Teus alvos. Faça meu coração pulsar como o Teu, por mais e mais frutos espirituais no Reino. Desejamos a manifestação da Tua glória. Venha. Me tome!

Um abraço,

No amor de Jesus.

Sóstenes Mendes Xavier


 


 


 


 

Louvor e Adoração

Louvor e ação

O louvor é algo maravilhoso, pois nos proporciona momentos de profunda comunhão com o Pai. Não podemos, contudo, supor que o seu coração fique satisfeito apenas com nossas palavras e cânticos ou com os nossos dízimos e ofertas.

Tudo isso é importante e agrada a Deus, mas pode perder todo o seu valor, se não for coerente como nosso modo de vida.

Nossas ações podem inutilizar o louvor e a oferta

No capítulo 4 de Gênesis, observamos que Caim realizou um culto ao Senhor e, pouco depois, matou seu irmão. De que valeu a oferta de Caim? Nada. Por isso o Senhor diz em Mateus 5.23-24: Se estiveres apresentando a tua oferta no altar, e aí te lembrares de que teu irmão tem alguma coisa contra ti, deixa ali diante do altar a tua oferta, e vai conciliar-te primeiro com teu irmão, e depois vem apresentar a tua oferta. É preciso haver coerência entre o nosso relacionamento com o Pai e o relacionamento com os irmãos.

Nossas palavras contra o próximo podem inutilizar o louvor e a oferta

Com a mesma língua bendizemos a Deus e amaldiçoamos os homens (Tg 3.9). Não pode existir este tipo de contradição na vida daquele que louva ao Senhor. Fofoca, maledicência, pragas e maldições, não podem ser achados na boca de um adorador do Pai.

Nossas omissões podem inutilizar o louvor e a oferta

Não basta deixar de fazer o mal. Precisamos praticar o bem (Is 1.16-17). O que Deus deseja é que, além do louvor, estejamos dispostos para o serviço, para a ação em benefício do próximo, principalmente daqueles que, juntamente conosco, invocam o nome do Senhor (Gál 6.10).

Nós, que somos ministros de louvor, podemos ter o ilusório sentimento de "dever cumprido" pelo fato de entoarmos cânticos ao Senhor, mas existe muito mais que devemos fazer fora das portas do templo.

Na parábola do bom samaritano (Lc 10.30-37), Jesus mencionou um levita que, vendo um homem caído na estrada, passou de largo. Aquele ministro estava indo ou voltando de Jerusalém, onde cumpria suas obrigações religiosas no templo judaico e, no meio do caminho, perdeu a oportunidade de socorrer um necessitado. É verdade que cada um de nós não tem condições de socorrer a todos os que estão caídos pela estrada da vida, mas, podemos ajudar alguém. Podemos ajudar um filho de Deus e assim, estaremos completando o nosso culto e trazendo regozijo ao coração do Pai.

Naquele relato, Jesus é o observador onipresente. Ele vê o assalto, a indiferença de cada pessoa e o amor do bom samaritano. É claro que Jesus também vê o que se faz dentro do templo, mas ele está nos repreendendo pelo que fazemos ou deixamos de fazer no meio do caminho.

O erro do levita foi o mesmo do sacerdote. Ambos já se sentiam satisfeitos com os ritos religiosos, mas o Senhor queria mais: uma vida que demonstrasse o amor a Deus e ao próximo. Aqueles que agirem assim, serão recompensados pelo Pai.

Então dirá o Rei aos que estiverem à sua direita: Vinde, benditos de meu Pai. Possuí por herança o reino que vos está preparado desde a fundação do mundo; porque tive fome, e me destes de comer; tive sede, e me destes de beber; era forasteiro, e me acolhestes; estava nu, e me vestistes; adoeci, e me visitastes; estava na prisão e fostes ver-me. Então os justos lhe perguntarão: Senhor, quando te vimos com fome, e te demos de comer? ou com sede, e te demos de beber? Quando te vimos forasteiro, e te acolhemos? ou nu, e te vestimos? Quando te vimos enfermo, ou na prisão, e fomos visitar-te? E responder-lhes-á o Rei: Em verdade vos digo que, sempre que o fizestes a um destes meus irmãos, mesmo dos mais pequeninos, a mim o fizestes." (Mateus 25.34-40.)

Anísio Renato de Andrade

Louvor e Adoração

Louvor é vida


Os evangelhos nos falam sobre o momento quando alguns romanos, reunidos em um palácio, na presença de pessoas ilustres, ajoelharam-se diante de Jesus e o adoraram dizendo: "Salve, Rei dos Judeus". Narrando assim, de forma resumida, porém fiel ao conteúdo bíblico, a cena pode passar a idéia de um culto. Até mesmo alguém que entrasse naquele recinto poderia pensar dessa forma (Mt 27:27-31; Mc 15:16-20; Jo 19:1-5). Entretanto, aqueles "adoradores" eram soldados que prendiam o Senhor. Faziam aquilo como forma de escárnio. Foram os mesmos que colocaram uma coroa de espinhos em sua cabeça, cuspiram-lhe na face, deram-lhe bofetadas e bateram-lhe com uma cana, fazendo com que os espinhos se encravassem em sua fronte. Saindo dali, o levaram para ser crucificado. Perfuraram suas mãos, seus pés, e, mais tarde, traspassaram seu corpo com uma espada. Só não lhe quebraram as pernas porque, àquela altura, ele já estava morto.

Esse episódio nos leva a refletir sobre a religiosidade, o louvor e a adoração, em contraste com o nosso modo de vida. O que fazemos nos cultos reflete fielmente o que somos, ou é apenas uma cena momentânea? Aqueles homens não eram servos de Deus, embora sua boca confessasse que Jesus é o Rei. Louvamos e adoramos ao Senhor, de fato, ou estamos escarnecendo de Sua majestade? Estar ajoelhado fisicamente não é tudo. Precisamos assumir uma vida de submissão ao Senhor. Dizer as palavras corretas não preenche o vazio de uma vida errada.

Em um momento estavam ajoelhados diante de Jesus. Em outro, estavam agredindo o Senhor. Saindo dali, o levaram para ser crucificado. O que fazemos depois que saímos do local de culto? Estaremos levando o Senhor para ser novamente crucificado? (Heb 6:6). Como é a nossa vida fora do templo?

"Nem todo o que me diz: Senhor, Senhor, entrará no reino dos céus, mas aquele que faz a vontade de meu Pai..." (Mt 7:21). O culto ao Senhor só é verdadeiro e satisfatório se for um modo de vida. Se nos dirigimos a Ele como Rei, precisamos estar dispostos a obedecê-lo. Aqueles soldados o chamavam de "Rei", mas, na realidade, o rei deles era César. Quantos proclamam que Jesus é o seu Senhor, mas vivem servindo ao Diabo! Suas palavras são maravilhosas, mas sua vida é motivo de sofrimento para o Senhor e vergonha para o Evangelho.

Aquele episódio no Pretório de Pilatos nos leva a uma reflexão muito profunda quando o analisamos sob o enfoque da oportunidade perdida. Jesus estava entre aqueles homens. Eles o conheceram pessoalmente. Estiveram no cenário do maior ato divino em favor da humanidade. No entanto, perderam aquela oportunidade de se tornarem cristãos e filhos de Deus. Quantos desejam ver Jesus, mas não podem! Aqueles soldados tiveram uma chance extraordinária e perderam-na de modo absurdo.

Agora, cabe a nós a análise da oportunidade que o Senhor nos dá hoje. Conhecemos a Sua Palavra, o Seu amor e a Sua bondade para conosco. Ele está entre nós, na pessoa do Seu Espírito Santo. Não podemos perder a chance de sermos cristãos autênticos.

Depois que Jesus expirou, "o centurião e os que com ele guardavam Jesus, vendo o terremoto e as coisas que aconteciam, tiveram grande temor, e disseram: 'Verdadeiramente este era filho de Deus'". (Mt 27:54). Não podemos avaliar a amargura que dominou o coração e a alma daqueles soldados, quando constataram o grande mal que haviam feito.

Após a ressurreição dos mortos, aqueles mesmos homens verão o Senhor novamente. "Eis que vem com as nuvens, e todo olho o verá, até mesmo aqueles que o traspassaram; e todas as tribos da terra se lamentarão sobre ele..." (Ap 1:7). Naquele momento, será tarde demais para o arrependimento e a conversão, mas hoje ainda existe oportunidade para nós.

O Senhor deseja que todos se salvem. Ele quer que reconheçamos os nossos pecados e nossa vida errada diante da sua presença. Ainda há tempo. Jesus continua sendo Rei e espera que todos os homens se submetam espontaneamente ao seu domínio, antes que Ele venha como juiz e se assente no grande trono para o julgamento final.


Anísio Renato de Andrade

Louvor e Adoração

Ministrando aos homens ou a Deus?

As dificuldades que um dirigente de louvor confronta, enquanto está conduzindo o povo na adoração congregacional, são inúmeras. Dentre as mais corriqueiras e mais discutidas entre os líderes e dirigentes, está a excessiva preocupação com a aprovação e agrado dos homens no que diz respeito à sua performance. Na verdade, alguns expõem que a dificuldade está no fato de que nos prendemos demais naquilo que nossos olhos enxergam (o povo, o homem) e esquecemos de adorar "em espírito e em verdade" (ou seja, não dirigimos o louvor a Deus, mas ao povo).

Percebo que muitos dirigentes estão com o coração aflito por causa deste problema. Eles estão com a consciência pesada, pois sabem que durante o culto se esquecem (involuntariamente) daquele que deveria ser o centro de todas as atenções. Alguns já me confessaram totalmente contristados: "Irmão, me ajuda porque eu não consigo me concentrar em Deus, estou muito preocupado com as pessoas!"

Há algum tempo enfrentei este problema. Sentia-me culpado porque media o sucesso da minha direção na resposta, no "feedback" da igreja. Se eu percebia que o louvor estava fluindo e os irmãos estavam cantando conosco com toda a avidez, então concluía que Deus estava "aceitando" a adoração. Se nalgum dia a igreja não estivesse disposta a cantar, então era porque Deus não queria ser louvado, não era dia de louvor, ou seja, os ares espirituais estavam muito tenebrosos (que triste conclusão!).

É um erro pensar que as músicas que agradam as pessoas, são as mesmas músicas que agradam a Deus e são as mesmas que ele quer ouvir no mesmo momento em que as pessoas querem ouvir. Às vezes, pecamos ao pensar que Deus é apenas mais um na platéia, que a opinião de Deus tem o mesmo peso que a opinião do irmão "José", por exemplo. A voz do povo não é a voz de Deus! O povo é o povo e Deus é Deus!

Muitas vezes já falei coisas durante o culto que desagradaram a homens, mas agradaram a Deus. Por outro lado, já falei palavras e cantei músicas para agradar a homens e acabei desagradando a Deus (e por isso me arrependo profundamente). Alguém poderia perguntar: "Então quer dizer que só tenho que cantar e ministrar palavras que desagradam os homens, para agradar a Deus?". Naturalmente, não. Haverá momentos que o que Deus quer falar vai agradar aos homens, vai levar o povo à presença dele. E aí haverá a tão desejada fluência no louvor, porque a vontade de Deus vai ser valorizada, vai ter peso. Já foi dito: "Porventura, procuro eu, agora, o favor dos homens ou o de Deus? Ou procuro agradar a homens? Se agradasse ainda a homens, não seria servo de Cristo." (Gl. 1.10.)

O que quero trazer à luz neste artigo, é que os dirigentes de louvor devem estar mais preocupados com Deus e sua vontade do que com o que o povo vai pensar ou falar de sua performance. Assim os dirigentes podem ficar mais descansados e em paz, pois fazer a vontade de Deus é infinitamente melhor do que fazer a vontade dos homens. Prefiro ser avaliado e julgado por Deus a homens. Então, meu irmão, descanse em Deus e se preocupe em ministrar a ele. Deus é misericordioso, já o povo não tem piedade (Mc. 15.14). Procure agradar a Deus. Quanto aos homens... bem, prepare-se... algumas vezes haverá críticas, insatisfação, desagrados, julgamentos e condenações. Quanto a Deus... Ele estará sorrindo para você!

"Servindo de boa vontade, como ao Senhor e não como a homens." (Ef. 6.7.)

No amor de Cristo,

 
 

Ramon Tessmann


 


 


 


 


 

Louvor e Adoração

Música do coração

Deus não quer uma bela voz, um belo espetáculo, uma bela apresentação, ou um belo toque instrumental, ele quer ouvir o seu coração...

Quando digo que Deus não se importa com as vozes e a apresentação de um grupo evangélico ou de um ministério de louvor de uma igreja, não quer dizer que não é necessário existir a qualidade vocal e instrumental. É claro que é necessário existir a qualidade ou a musicalidade, porém ela não é o "espírito da coisa".

A igreja tem que se sentir confortável para que possa, então, se derramar na presença de Deus. Se um guitarrista toca num tom, o tecladista no outro, o baterista nem sabe em que parte da música estão, e os vocalistas gritam para ver qual a voz que sai melhor no retorno, é claro que isso vai gerar um verdadeiro barulho, por melhor que seja a intenção de cada um deles. Então, ministros de louvor, tanto instrumentistas quanto vocalistas, estudem realmente a música e façam o melhor; sejam excelentes no ato de entoar os cânticos a Deus.

Mas como eu já disse, o tocar não é o que importa para Deus. Ele, na realidade, quer saber o que anda "tocando" em seu coração. São as baladas, são as palavras torpes, são os desejos carnais, são as vontades do seu eu, enfim, é seu coração? Ou será que é a Palavra de Deus, a obra de Deus, os anseios do Senhor para seus filhos?

A música que seu coração tem tocado quando não está na igreja, quando está longe dos que cultuam o mesmo Deus que você (que é o único digno de todo louvor e culto) é a mesma que toca perante os cristãos? Essa é a questão principal.

Acima de tudo e todos deve estar o Senhor. Ele deve ser entronizado em sua vida, pois está escrito: Louvai-o, todos os seus anjos; louvai-o, todos os seus exércitos. (Salmos 148.2). E, não só eu, mas, também, o Senhor, consideramos você, levita, um soldado do exército de Deus; para tanto, deve agir como um soldado. Sendo fiel, correto, justo e forte (nesse caso em espírito).

A Palavra de Deus é muito clara no que diz respeito àqueles que o adoram apenas com os lábios: Este povo se aproxima de mim com a sua boca e me honra com os seus lábios, mas o seu coração está longe de mim.  (Mateus 15.8). Mas também é clara quanto aos que o adoram de todo coração: O que ama a pureza de coração, e é amável de lábios, será amigo do rei. (Provérbios 22.11).

Aí fica a pergunta: Qual o desejo maior do seu coração? Será que é estar longe de Deus ou ser amigo do Rei?

Louve-o de todo seu coração, alma e corpo...

Breno Amaral


 


 

Louvor e Adoração

Músicas belas, corações hipócritas!

"E ele (Jesus), respondendo, disse-lhes: Bem profetizou Isaías acerca de vós, hipócritas, como está escrito: Este povo honra-me com lábios, mas o seu coração está longe de mim." (Mc. 7.6.) No texto de Marcos, constatamos que os fariseus cometiam o pecado do legalismo. Isto quer dizer que eles substituíam com palavras e práticas externas as atitudes internas requeridas por Deus oriundas do "novo nascimento". Eles falavam palavras sábias e agiam como pessoas justas, mas sua motivação não partia do desejo sincero de obedecer e agradar a Deus. Neste episódio, os fariseus foram chamados hipócritas, isto é, atores, fingidos religiosos, dissimulados. Era assim que Jesus freqüentemente os considerava.
Ainda nos falta sensibilidade e discernimento para detectarmos o terrível erro do legalismo dentro de nossas igrejas. Se olharmos atentamente para os nossos atos de adoração, constataremos sem empecilhos a presença de exageros, mentiras, declarações inconseqüentes etc. Um bom começo é olhar as músicas que estão sendo cantadas. Já foi dito que as canções que entoamos nos cultos são por demais fantasiosas. Muitas falam de coisas que dificilmente serão postas em prática. São promessas que não serão cumpridas, declarações que não são verdadeiras, pedidos que não representam a vontade de Deus etc. Vamos citar um clássico exemplo. Responda-me com sinceridade: você poderia viver perfeitamente o que a música abaixo o força a prometer?

Eu nunca desanimarei,
Eu nunca deixarei de confiar em Ti,
Sempre estarei em oração Senhor,
Minha fé nunca será abalada (...)


Será que quando um cristão canta esta música, ele está ciente das lutas, tribulações e dúvidas que enfrentará? Será que o cristão continuará firme em oração até o final de seus dias? Será que manterá a promessa de persistir em oração por toda a sua vida? Outro exemplo:

Vivemos em total comunhão,
Aqui não existe mágoa, rancor, tristeza,
Porque somos totalmente unidos,
No amor de Cristo...


Será que estamos preparados para entoar canções como estas em nossas igrejas, sem que um ou outro irmão cante de forma enganosa? Será que realmente não existe mágoa ou tristeza no Corpo de Cristo? Vivemos realmente em total comunhão?
Caro leitor, vale dizer que o problema maior não são as músicas que cantamos, mas a vida que levamos. Isto porque em muitas ocasiões, nossa vida não sustenta as palavras que cantamos, ou o sermão que pregamos. É aí que mora o perigo; é aí que está o real problema.
Evidentemente creio que fazemos isto não porque desejamos conscientemente enganar a Deus. Contudo, às vezes falamos a Deus aquilo que achamos que ele quer ouvir, e não o que realmente está em nosso coração. Sem dúvida alguma isso é um tipo de engano. Por isso estes questionamentos acima são extremamente sérios e devem ser tratados com atenção e reflexão. Não estou dizendo que devemos parar de cantar tais tipos de músicas, mas digo que devemos ensinar e ajudar nossos irmãos a viverem os ensinamentos cristãos que estamos cantando.
Às vezes, quando cantamos, oramos ou pregamos, estamos fazendo promessas a Deus sem perceber. Contudo, muitas dessas promessas nunca serão cumpridas. Quantas delas já foram esquecidas? Neste ponto devemos tomar cuidado! Quando lemos o livro de Deuteronômio, vemos que Deus não se agrada deste tipo de atitude: "Quando fizeres algum voto ao Senhor teu Deus, não tardarás em cumpri-lo; porque o Senhor teu Deus certamente o requererá de ti, e em ti haverá pecado." (Dt. 23.21.)

O capítulo 30 de Números deixa claro que Deus requeria do seu povo o cumprimento das promessas feitas a ele. Deus fez os israelitas verem a seriedade de um voto ou promessa, e mostrou que a falsidade, a mentira e a hipocrisia não têm lugar entre o seu povo. Que esta lição possa valer para nós atualmente!

Um abração em Cristo Jesus,

Ramon Tessmann

Louvor e Adoração

Músicos discipuladores

"Caminhando junto ao mar da Galiléia, viu os irmãos Simão e André, que lançavam a rede ao mar, porque eram pescadores. Disse-lhes Jesus: Vinde após mim, e eu vos farei pescadores de homens. Então, eles deixaram imediatamente as redes e o seguiram. Pouco mais adiante, viu Tiago, filho de Zebedeu, e João, seu irmão, que estavam no barco consertando as redes. E logo os chamou. Deixando eles no barco a seu pai Zebedeu com os empregados, seguiram após Jesus." (Marcos 1.16-20)

Todos os diretores de música, líderes e pastores que conheço por todo o Brasil, possuem um sonho em comum: ter em suas equipes musicais instrumentistas e cantores iguais a Jesus, pessoas que refletem o maravilhoso caráter de Cristo em suas vidas. Creio que o amado leitor compartilha do mesmo sonho, mesmo que na dura realidade este sonho mais pareça utopia. Na verdade, estaríamos mentindo se afirmássemos que não gostaríamos de tocar, cantar ou dirigir o louvor congregacional ao lado de pessoas amáveis, humildes, sérias, compromissadas, sábias etc. Ou você gostaria de ter o Diabo como companheiro de ministério? É óbvio que não.

Lembro-me que desde adolescente sempre desejei tocar ao lado de discípulos de Jesus. Sempre quis ter ao meu lado pessoas cheias do Espírito Santo, tal como José (Gn. 41.38) ou Barnabé (At. 11.24). Soube há algum tempo, de um músico cristão que era tão cheio da presença de Deus, que seus simples dedilhados levavam dezenas de pessoas a confessar Jesus como Senhor e Salvador aos prantos. Mas ele não fazia isso pela influência ou pelo poder da música, porquanto bastavam simples acordes para atrair a inconfundível presença de Deus.

Ao ouvir histórias similares eu dizia em meu coração: eu quero dirigir o louvor congregacional ao lado de pessoas assim; eu quero ver as pessoas serem abençoadas pela minha música; quero que o som produzido pela nossa equipe musical seja uma expressão da glória de Deus aqui na terra. Creio insistentemente que nenhum cristão deseja apresentar a Deus um serviço ingrato, regado com insubmissão, desrespeito, orgulho ou falta de compromisso. A presença do Espírito Santo é buscada por todos em qualquer serviço a Deus. Assim, músicos cristãos não desejam apresentar canções em que há ausência do Espírito Santo. Portanto, o meu desejo é o desejo de todos: ministrar ao lado de verdadeiros servos de Cristo!

Somos impacientes ou preguiçosos?

"Portanto ide, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo; ensinando-os a observar todas as coisas que eu vos tenho mandado; e eis que eu estou convosco todos os dias, até a consumação dos séculos." (Mt. 28.19,20. Grifo do autor.)

Não há absolutamente nada de errado em sonhar com músicos iguais a Jesus. Não pecamos ao desejar ter em nosso grupo musical instrumentistas e cantores adoradores (mesmo que o nosso coração esteja um pouco ansioso para ver isso se tornar realidade). Muito pelo contrário, uma equipe verdadeiramente cheia do Espírito Santo só trará glórias a Deus. No entanto, a maioria de nós está falhando num ponto muito importante: nós não queremos enfrentar o difícil processo de fazer discípulos!

Infelizmente, pastores, músicos e líderes têm uma certa dificuldade para discipular e construir o caráter de um músico. A verdade inegável que queremos que Deus envie ao nosso grupo pessoas já "prontas", ou seja, cristãos quase perfeitos! Muitas vezes, não estamos dispostos a tratar do caráter dos nossos companheiros de ministério, visto que pedimos que Deus arranque o "joio" da equipe musical e nos mande pessoas já tratadas e curadas. Quantas vezes oramos: "Senhor, tire fulano de tal do grupo de louvor e levante um verdadeiro adorador no lugar dele!". Particularmente, não acho que este tipo de oração expresse alguma sabedoria. Alguém que ora desta maneira provavelmente não quer passar pelo trabalho de fazer discípulos. Já pensou se Jesus orasse desta maneira?

A negligência do discipulado no ministério de música pode ser motivada por numerosas razões. Uma delas é a impaciência. O livro de Tiago nos alerta: "Sede vós também pacientes; fortalecei os vossos corações, porque a vinda do Senhor está próxima. Não vos queixeis, irmãos, uns dos outros, para que não sejais julgados. Eis que o juiz está à porta." (Tg. 5.8,9.)

A impaciência pode atrapalhar tremendamente os planos de Deus para determinado grupo musical. Falo disso por experiência vivida, visto que já fui extremamente impaciente em muitas situações delicadas do meu ministério. Lembro-me, que muitas vezes, já chamei músicos despreparados para ministrar ao meu lado porque não podia suportar a ausência de um instrumento no culto. Quando um baterista ou guitarrista estava no banco sendo tratado por Deus, eu me sentia tentado a chamá-los para tocar comigo, mesmo que esta atitude viesse a prejudicar o fluir do louvor. Nestas situações, a minha impaciência não deixou que o caráter de alguns fosse tratado por Deus no seu devido tempo. Eu não era paciente o suficiente para esperar a hora certa, ou seja, para mim o processo de discipulado era demasiadamente longo. Leia Eclesiastes 3 para entender o valor de esperar o tempo certo.

É na armadilha da impaciência que vejo numerosos pastores, líderes e músicos caírem. Às vezes, negligenciamos o discipulado no ministério de música porque não suportamos a idéia de ter algum instrumento faltando no grupo. Quantos líderes estão esgotados porque se dedicam várias horas por dia para treinar novos instrumentistas e cantores a fim de que eles entrem no ministério rapidinho? Estes querem transformar músicos em verdadeiros adoradores como num passe de mágica, para não perder tempo discipulando. É assim que vemos pessoas despreparadas e imaturas subindo à plataforma para ministrar; é por isso que raramente se encontra um músico parecido com Jesus.

Na vontade ansiosa de formar belas "equipes de louvor", alguns cristãos têm causado sérios danos na vida de cantores e instrumentistas. Na ânsia de ter um ministério musical "completo", numerosos líderes têm esquecido de pôr em prática o que o Senhor Jesus ordenou: fazei discípulos. Atentemos para o que está escrito em Filipenses 4.6,7: "Não andeis ansiosos por coisa alguma; antes em tudo sejam os vossos pedidos conhecidos diante de Deus pela oração e súplica com ações de graças; e a paz de Deus, que excede todo o entendimento, guardará os vossos corações e os vossos pensamentos em Cristo Jesus."

Amados irmãos, não deixemos que a ansiedade nos faça negligenciar o discipulado dos músicos. Vamos gastar tempo conversando francamente com os nossos companheiros de ministérios, assim como Jesus fazia com os discípulos dele. Como já falei anteriormente, não há nada de errado desejar construir um ministério abençoado, mas façamos tudo pacientemente, não atropelando os processos de Deus.

Outra razão para a negligência do discipulado é a preguiça. Deus não se agrada de cristãos preguiçosos, visto que por conta disso, sua obra pode ser abalada. Infelizmente, a preguiça de um crente pode preceder a escassez de trabalhadores em sua igreja. Do mesmo modo, um músico ou líder quando preguiçoso, terá ao seu lado músicos despreparados técnica e espiritualmente. Em certa ocasião, Jesus disse aos seus discípulos: "E dizia-lhes: Na verdade, a seara é grande, mas os trabalhadores são poucos; rogai, pois, ao Senhor da seara que mande trabalhadores para a sua seara." (Lc. 10.2.)

Muitos músicos preguiçosos já passaram pelo ministério musical da minha igreja. Eles não se dispuseram a discipular seus companheiros menos experientes, e acabaram por semear aquilo que plantaram, ou seja, plantaram escassez, colheram escassez. Alguns deles não agüentaram a pesada carga, pois devido à terrível preguiça nunca prepararam ninguém para substituí-los em determinados serviços. Ao invés de treinar, ensinar e passar conhecimento para as pessoas ao redor, preferiram ficar desfrutando da posição em que estavam.

As igrejas estão cheias de cristãos preguiçosos. Tais cristãos consideram muito trabalhoso ter que conversar com alguém, resolver problemas, orar, ter um tempo de comunhão com os irmãos, ensaiar, treinar um músico menos experiente etc. Tais pessoas não dão o devido valor ao discipulado, tal como Jesus ensinou. Depois reclamam que Deus não envia músicos para a sua comunidade. No livro de Jeremias observamos que Deus não gosta que sua obra seja feita de forma relaxada e negligente (leia Jeremias 48.10). Quando não nos dedicamos a discipular e fazer discípulos no ministério de música, estamos executando o serviço de forma negligente e estamos contrariando um dos mandamentos de Cristo.

Já há muito existe o preconceito. O músico é considerado por muitos um sujeito preguiçoso e desleixado por natureza. Em alguns lugares podemos ouvir as seguintes desculpas: "Fulano chegou atrasado? Não liguem, é que ele é músico!". Para numerosas pessoas, o músico é aquele sujeito de caráter difícil, de cabelo estranho, que não gosta de trabalhar, que dorme demais e que nunca chega no horário estipulado. Você sabe porque as pessoas sustentam este conceito? Porque muitos músicos têm como principal hobby deixar um mau testemunho perante a igreja! E a preguiça tem sido um dos problemas mais comentados. Por conta disso, ouvimos frases como estas: "Fulano não veio ajudar a carregar as caixas de som porque ficou dormindo!". Parece que estamos tão distantes do exemplo deixado por Cristo!

A ordem de Jesus é clara: ide, fazei discípulos! Com esta declaração ele quis dizer: Não fiquem parados! Vamos, mexam-se! Ide por toda a terra e fazei discípulos! Esta ordem implica numa ação, que, com certeza, daria muito trabalho a todos. Portanto, no chamado de Cristo não há lugar para preguiçosos. No ministério de música não há lugar para cantores ou instrumentistas preguiçosos. Todo aquele que não se dispuser a discipular e ser discipulado estará trilhando um perigoso caminho. Em Gálatas 6.7 está escrito: "Não vos enganeis; Deus não se deixa escarnecer; pois tudo o que o homem semear, isso também ceifará." Se semearmos preguiça e desleixo, certamente não colheremos bons frutos.

Abraços,

Ramon Tessmann


 


 


 


 

Louvor e Adoração

O conteúdo do nosso louvor


Em nosso artigo anterior, falamos sobre o poder do louvor, abordando seu aspecto musical. A música é, em si mesma, um veículo poderoso. Mas, por melhor que seja a nossa música, devemos sempre estar atentos para o seu conteúdo. O que estamos levando através da música? Assim entenderemos um pouco mais sobre o poder ou a ineficácia do nosso louvor.

Está em questão a mensagem que cantamos. Entra em cena o poder da palavra. Nossas palavras têm poder quando correspondem à verdade. Se cantamos mentiras, nosso louvor está morto. Se proclamar com meus lábios grandes experiências, como se minhas fossem, sem de fato tê-las, estarei mentindo. Se canto sobre júbilo, alegria e gratidão, mas tenho um coração revoltado e amargo, então a minha mensagem é vazia e não produzirá nenhum efeito positivo.

Algumas músicas chamadas "evangélicas" apresentam letras desprezíveis, teologicamente erradas, ou simplesmente inócuas. Alguns compositores deixam até de mencionar Deus ou o nome de Jesus e suas canções tornam-se simplesmente manifestações populares como outras quaisquer ou até piores. O tema, às vezes, se desloca para questões sociais ou românticas. Alguns fazem música de protesto e até de crítica contra outras denominações cristãs. Isto não é louvor. E não haveremos de experimentar nada do poder de Deus através de tais composições.

Não estamos condenando sumariamente diversos tipos de música, mas apenas identificando o que possa ser apresentado como culto ao Senhor.

Qual seria então o melhor conteúdo para as nossas músicas? A Palavra de Deus. Este é um dos principais ingredientes do louvor poderoso. Podemos simplesmente cantar os versículos bíblicos, mas, se queremos escrever nossas próprias letras, elas devem estar fundamentadas inequivocamente na Bíblia. É ideal que cada compositor seja um profundo conhecedor das Escrituras. Se não for, deve, pelo menos, submeter suas composições à crítica de alguém que possa corrigi-las sob o ponto de vista bíblico. O Espírito Santo jamais agirá através de uma mensagem errada. Além disso, corre-se ainda o risco da divulgação de heresias através da música. Esta é uma área que merece grande atenção por parte dos líderes.

Quando cantamos a Palavra de Deus, Ela fica gravada de forma eficaz em nossa memória. Além disso, o Senhor está comprometido com a Sua Palavra, pois é por meio dela que Suas obras são criadas. A Palavra de Deus é um dos principais meios de manifestação do Seu poder. Lemos em Gênesis 1: "Disse Deus: Haja luz; e houve luz". A Palavra de Deus traz à existência a vontade do Senhor.

Cantando a Palavra, trazemos para o nosso louvor todas as propriedades a Ela inerentes. Nosso louvor torna-se vivo, eficaz. Além de engrandecer o nome do Senhor, torna-se também um instrumento de evangelismo e ensino.

Anísio Renato de Andrade

Louvor e Adoração

O culto é para Deus!

"O culto a Deus é o ato mais importante na vida de nós, cristãos, pois fomos feitos para o louvor da sua glória"

Como é triste perceber que o real significado da palavra "culto" se perdeu nos dias de hoje. Muitos vão à Casa do Senhor para encontrar com os amigos, para conversarem durante todo o culto, atrapalhando consideravelmente o pregador. Pessoas que procedem dessa forma, certamente deixam de ser abençoadas. E depois reclamam que Deus não as ouve. Quando, na verdade, são elas que não querem dar ouvidos à voz de Deus. Elas só querem receber as bênçãos, mas não querem adorar ao Senhor das bênçãos.

É freqüente observar pessoas reclamando do culto, da mensagem, observando quem entra e sai do Templo, ou, ainda, reparando a roupa dos outros, comentando e rindo como se estivem em casa. Aliás, estão em casa, só que não é qualquer casa. É a Casa de Deus e deveriam respeitá-la como tal.

Muitos quando não se agradam da ministração do louvor, por exemplo, vão logo se assentando, fazem "cara de poucos amigos", como se os ministrantes tivessem que tocar somente o que eles gostariam de ouvir. Mas as músicas não são ministradas para nós. O louvor e a adoração são totalmente voltados e dedicados ao nosso Deus. Ao único que é digno de toda honra e glória. Aleluia!

O culto a Deus é o ato mais importante na vida de nós, cristãos, pois fomos feitos para o louvor da sua glória (Ef 1.6). O culto não é um ato humano, mas um ato divino. E isso é a chave para compreendermos a dimensão do culto cristão. A importância de adorar a Deus, de exaltá-lo, de falar com ele, de ouvir a sua doce voz e de, principalmente, termos reverência quando estamos na presença dele. Quando entendermos isso, certamente a nossa atitude será diferente diante de Deus, pois "Deus é Espírito, e importa que seus adoradores o adorem em espírito e em verdade" (João 4.24).

Quem sabe você tem ido à Casa de Deus com tantos objetivos, menos o de adorá-lo. Comece a mudar as suas atitudes. São atitudes simples, mas que fazem a diferença na sua vida espiritual. Quando você pensar em reclamar dos louvores que estão sendo ministrados no decorrer do culto, lembre-se que eles não são para você, mas para Deus. Quando lhe pedirem para aplaudir ao Senhor, aplauda-o com intensidade. Quando for louvá-lo, louve-o com alegria, com vontade. Levante suas mãos, dê brados de louvor a ele. Solte sua voz. Não fique de braços cruzados ou se distraindo com pequenas coisas. Dê o seu melhor para Deus.

Ana Paula Costa


 


 


 


 


 

Louvor e Adoração O despreparo no ministério de música

Quenanias, chefe dos levitas, estava encarregado dos cânticos e os dirigia, porque era entendido... (I Crônicas 15:22)
... como também todos os levitas que levavam a arca, e os cantores, e juntamente com eles Quenanias, diretor do canto... (I Crônicas 15:27)

Introdução

Como estamos cientes, um número significante de pessoas vêem fazendo dezenas de perguntas sobre o tema. Talvez sua igreja se identifique com o que estou dizendo. Na verdade, muitos cristãos desejariam saber se pessoas sem preparo podem subir à plataforma para ministrar, se uma pessoa pode participar do ministério de música sem ter talento natural para a música, e assim por diante. Incertas como estas não são esporádicas, principalmente nas novas comunidades.
Reconheço que será árduo tratar deste assunto em particular. A razão é bem simples. Não é raro encontrar pessoas que não desenvolvem o talento recebido de Deus ou que não têm talento natural para a música, mas que trabalham na equipe de louvor de suas igrejas. Você percebe como a minha tarefa é delicada? Confesso que, por descuido, o ministério de música de minha igreja já enfrentou várias conseqüências ruins... é essencial muito esmero e sabedoria para lidar com este tema em sua comunidade. Bem, para acabar com muitas idéias errôneas, vamos estudar alguns pontos levantados por outros autores assim como vamos dar um pequeno passeio pelas Escrituras e ver o que elas nos dizem a respeito.

Separando para o ministério...

Com relação a este assunto, tenho certeza de pelo menos uma coisa. É essencial que cada igreja saiba selecionar com diligência e entendimento os seus músicos, cantores, líderes e ajudadores. Este trabalho, o qual chamamos separação ou seleção, nasceu quando Davi separou os levitas para o ministério no livro de 2 Crônicas. Este serviço pode e deve ser confiado a pessoas aptas, pessoas capacitadas para isto (é essencial talento ou dom, e chamado de Deus). Muitos autores comentam que somente uma pessoa apta, entendida no assunto, poderá selecionar as pessoas que trabalharão no ministério de música da igreja, seja na área do canto, seja na área instrumental. Um selecionador despreparado, seja ele pastor ou líder, pode causar terrível dano executando um serviço que não é de seu conhecimento. Você confiaria os seus olhos míopes a um dentista, por exemplo? Certamente que não, pois os olhos não são a especialidade de um dentista, e sim um oftalmologista. Na verdade, o dentista faria um sério estrago se tentasse operar os seus olhos você não acha? Agora tente contextualizar, trazendo esta ilustração para o ministério de música de sua igreja.

O que a Bíblia nos ensina?

É provável que alguns leitores queridos criem preconceitos e barreiras contra os pontos apresentadas acima. É de se imaginar que alguns pensem que o que escrevi até agora são apenas idéias pessoais, sem embasamento bíblico algum. Puro engano. Houve uma época no reinado de Davi (depois de edificar o tabernáculo em Jerusalém), que ele separou os levitas (músicos) para o ministério a fim de aprimorar a adoração em Israel. Ele agiu como selecionador. Como todos sabemos, Davi era bem entendido nesta área, afinal de contas ele era um ótimo músico, além de ser um escolhido do Senhor. Apesar de ter milhares de preocupações com o seu reino, ela era uma pessoa apta para separar músicos capacitados. A Bíblia ainda registra que ele foi auxiliado pelos capitães do exército. Deduzo que, ou a obra era muito grande a ponto de Davi necessitar de ajuda, ou a obra era levada muito a sério. Vejamos:
Também Davi juntamente com os capitães do exército, separou para o serviço alguns dos filhos de Asafe, e de Hemã, e de Jedútum para profetizarem com harpas, com alaúdes, e com címbalos. Este foi o número dos homens que fizeram a obra: segundo o seu serviço... (I Crônicas 25:1)
Que verso interessante não? Sobre o texto acima Jack Hayford comenta:
...coros e orquestras foram preparados não só para cantar e tocar habilmente, mas também escolhidos pela sua sensibilidade ao espírito de profecia. A revelação deste episódio mostra uma fusão tanto de espontaneidade para o Espírito Santo como de preparo para a apresentação musical primorosa.
Porém esta não é a nossa única referência bíblica. Talvez alguns se admirem ao ter ciência de que na realidade do povo de Israel, apenas as pessoas com talento musical e estudo (pessoas instruídas) eram separadas para cantar ou tocar, ou para dirigir o canto. O verso de 1 Crônicas 15.22 transcrito no início deste capítulo é um exemplo clássico. Quenanias era encarregado dos cânticos e os dirigia, somente porque era entendido nisso. Não havia outra razão. Tudo era realmente organizado.
Quando tratamos de preparo musical na Bíblia a palavra prioridade se torna muito importante. Esta afirmação é indiscutível. No livro de 1 Samuel encontramos o afamado episódio de um espírito maligno (da parte de Deus) que continuamente atormentava o rei Saul. Sabe qual foi a primeira coisa que ele solicitou aos seus servos? Tenha a oportunidade de ler você mesmo:
Então disse Saul aos seus servos: Buscai-me, pois, um homem que toque bem, e trazei-mo. (I Samuel 16:17)
Um dos seus servos respondeu:
Conheço um filho de Jessé, o belemita, que sabe tocar bem...
Esta pessoa era Davi, que por sinal era um ótimo tocador de harpa (I Samuel 17:18). Se você refletir e meditar calmamente neste episódio você perceberá que o rei Saul priorizou um bom músico, alguém que possuísse boa técnica. Ele não pediu apenas um músico, ele pediu um ótimo músico! Ele desejou o melhor para a execução daquela obra. A contextualização nos mostrará algumas diferenças óbvias, mas não quero perder a chance de ressaltar alguns pontos em comum. A primeira questão é que Deus não quer bons músicos, Ele os torna bons. Porém, se não tivermos a disposição de nos aperfeiçoar e melhorar, estaremos trilhando pelo caminho errado. A segunda questão é que sem preparo você nunca será a prioridade, pois sempre haverá alguém melhor do que você para fazer o serviço. E não se preocupe, se não houver, Deus levantará. No Antigo Testamento, eram chamados para a obra os aptos, os preparados, os instruídos, os dedicados, etc. Quanto aos preguiçosos, aos negligentes, aos despreparados, bem, talvez ficassem o dia inteiro olhando para o céu contando urubus. No Novo Testamento, tomamos o exemplo dos discípulos que tiveram de ser tratados e preparados por Jesus antes de iniciar o ministério. Como estamos cientes, o processo de aprendizado levou alguns anos.
Naturalmente não temos na maioria das nossas igrejas instrumentistas de altíssimo nível técnico. Espera-se, porém, que as pessoas que participam da música na Igreja cuidem de aperfeiçoar sempre, através de cursos em conservatórios, escolas de música ou professores particulares. (Cláudio Lysias)

Os cuidados

Durante muito tempo reinou uma mentalidade medíocre, em muitas de nossas igrejas, no que se refere à música, baseado no pensamento de que: como é "para a honra e glória do Senhor", então podemos apresentar algo não tão bem preparado ou executado, porque afinal de contas o que mais interessa ao Senhor é o coração da pessoa que está tocando ou cantando. (Marcos Witt)
Talvez você já ouviu que devemos oferecer a Deus o melhor que temos. Realmente não há dúvidas quanto a isso. Mas apesar de muitos entenderem esta idéia, um grande erro vem acontecendo nas igrejas. Pessoas sem a mínima condição de estar num palco ministrando estão sendo chamadas para executar o serviço. E o pior é que mais de mil desculpas esfarrapadas são inventadas para amenizar os problemas que uma pessoa despreparada pode causar em uma equipe musical. Muitos líderes e pastores tentam consertar o erro cometido dizendo: "Não há outra pessoa para fazer", "ele é o melhor que nós temos" ou "o conjunto tem que estar completo". Bem, quanto a esta última pergunto: Onde está escrito que o conjunto deve estar completo? Será que Deus não vai ouvir o louvor quando algum instrumento estiver ausente? Devemos ter cuidado para não fazer a obra de Deus de qualquer jeito. Muita cautela para não se pensar: "Prá Deus qualquer coisa vai!". Observe o que a Palavra nos diz:
Maldito aquele que fizer a obra do Senhor negligentemente... (Jeremias 48:10)
Muitos ministros de música e pastores erram ao colocar pessoas na equipe de louvor simplesmente porque elas gostariam de subir no palco para "louvar a Deus". É importante sabermos que a maioria das pessoas de qualquer igreja gostaria de subir para cantar ou tocar, por diversas razões, mas muitas delas não têm o dom musical. E dificilmente a motivação é correta.
Mas a questão acima não é o único problema. Um grande número de pessoas se preocupam somente em formar uma equipe completa, sem pensar na vida espiritual dos integrantes. Há uma frase de grande valor que conhecemos hoje no ministério de louvor: "Deus não quer número de instrumentistas, e sim, obediência e dedicação!". Como eu já disse, este clássico dizer é de grande valor. Temos de saber que Deus não quer somente quantidade, mas sim qualidade, tanto espiritual como musical. Reconheço que às vezes é difícil ter que dizer não e é duro ter explicar a razão de a pessoa não poder ministrar, mas se isto não acontecer as conseqüências podem ser desastrosas. Deus deve ser solicitado em questões como estas.
Mas continuo citando os deslizes. Não é raro vermos líderes ou pastores colocarem uma pessoa na equipe de louvor porque ela tem ou comprou um bom e belo instrumento. Muitas vezes a pessoa nem foi chamada para esta obra, mas sobe no altar para ministrar pela razão de possuir um bom instrumento. É igual a time de fundo de quintal. Se o Joãozinho traz a bola ele joga, não importa se joga bem ou mal. O importante é que ele trouxe a bola! Algumas igrejas parecem ter medo de perder alguns instrumentos e ficam na dependência de seus proprietários, que muitas vezes nem convertidos são. A verdade é que muitos necessitam aprender A depender de Deus e de sua provisão, não é verdade? E a seleção de pessoas para o ministério não foge à regra.

Conclusão

Meus queridos irmãos, vamos ter sabedoria e diligência ao escolher os nossos músicos e cantores. Não é errado querer formar uma equipe de louvor completa, pelo contrário, isto irá engrandecer a Deus, mas não podemos fazer isto com ansiedade e muitas vezes sem pensar nas conseqüências. Se sua equipe está desfalcada, vamos assim dizer, mantenha a calma e não se desespere. Se você deseja mais músicos para a sua igreja, peça direção de Deus, e Ele será fiel contigo. Ele enviará as pessoas certas para a sua equipe, mas tudo no seu devido tempo. Infelizmente, muitos ainda caem no erro de achar que conversão a Deus por si só já é o suficiente, mas isto não é verdade. Se não houver dedicação, preparo, talento, estudo, etc, como faremos a obra? Tem sentido a clássica afirmação "...Deus nos usará com aquilo que nós temos...". Para concluir, deixo com você o salmo 33.3, onde há um assunto relacionado com este capítulo:
Cantai-lhe um cântico novo; tocai bem e com júbilo. (Salmo 33:3)
É importante ressaltar que o vocábulo em hebraico utilizado neste verso é yatab, que quer dizer "fazer bem, fazer bonito, fazer agradável, fazer bem feito". Se é isto que Deus deseja de nós, então, façamos bonito e bem feito a Ele!

Revista Comunicativa On Line.
Ramon Tessmann - Músico e Tecladista.

Louvor e Adoração

O levita comodista

O capítulo 17 de Juízes nos apresenta o relato a respeito de um levita que estava em busca de comodidade. Por isso, saiu do lugar escolhido por Deus para o exercício do seu ministério. Saiu de Judá e foi perambular em Efraim. A prioridade daquele homem era apenas o seu próprio interesse. Por esse motivo, caiu em um laço maligno e passou a ser sacerdote de falsos deuses. Deixou o santuário de Deus e passou a servir no santuário de Mica, um herege.
Dessa passagem extraímos algumas advertências:
- Prioridades erradas podem nos conduzir à perdição.
- A busca pelo comodismo nos livra do esforço e do sofrimento, mas nos afasta do propósito de Deus.
- A busca pela vantagem pessoal pode conduzir um ministro de Deus a uma falsa religião.
Nesse tempo não havia rei em Israel. Faltava liderança para a nação e cada um fazia o que bem lhe parecia (Jz 17.6; 21.25). A lei de Moisés estava em vigor, mas isso não bastava. Faltava uma autoridade para estabelecer e cobrar a observância da lei. A lei determinava as funções levíticas, como se pode ver em Números, capítulos 3, 4 e 8. Os levitas eram auxiliares dos sacerdotes. Eram responsáveis, principalmente, pelo cuidado e transporte dos utensílios sagrados.
Aquele levita não queria carregar peso. O serviço sagrado não se resume às tarefas prazerosas e fáceis. Existe a parte da oração persistente, do jejum, da renúncia, do esforço a favor do próximo. Isso pode ser pesado para quem não está pronto para o serviço.
Às vezes Deus nos coloca em lugares ou situações desagradáveis. Podemos citar os exemplos de Daniel no exílio ou da serva israelita de Naamã (2Rs 5). É nesses lugares que Deus nos usa ou nos fala. Quando Jacó teve uma pedra por travesseiro, teve também uma visão de anjos. Foi dentro da fornalha que Sadraque, Mesaque e Abdenego viram o Filho de Deus.
Quando sentimos o peso da obra ou o calor do fogo, somos tentados a buscar um lugar mais tranqüilo e confortável. É nessa hora que corremos o risco de sair da posição onde Deus nos colocou. O servo de Deus não deve ter como objetivo um salário melhor na casa de Deus, ou uma posição de honra ou o respeito e reconhecimento humano. Podemos até ter tudo isso, mas este não deve ser o nosso alvo. Nossa missão é promover o Reino de Deus e não o nosso próprio reino. Nosso dever é levar a Palavra e o poder de Deus, mesmo que isso nos custe muito caro e não nos traga benefícios pessoais.
A busca do conforto é uma prioridade do homem moderno. Para isso contribuem a tecnologia, a engenharia, a mecânica, a indústria em geral etc. Das cavernas até a casa atual, o ser humano caminhou em busca da comodidade. Trabalhamos pela sobrevivência, pela segurança e... pelo conforto. Precisamos, porém, lembrar que conforto não é sinônimo de felicidade. Não pretendo definir felicidade, mas creio que ela está mais relacionada à satisfação depois do esforço, depois do trabalho.
Estamos, todos os dias, sendo alvo de milhares de anúncios comerciais que pretendem identificar em nossas vidas algum incômodo que poderá ser eliminado através da aquisição deste ou daquele produto. Desenvolve-se assim a idéia de que não podemos conviver com nada que nos desagrade ou diminua nosso bem-estar. Essa mentalidade pode ser nociva quando levada para dentro da igreja ou do relacionamento familiar, criando uma expectativa hedonista, egocêntrica e imediatista.
Em princípio, a busca do conforto não é errada. Mas precisamos ver se, em função disso, não estamos pisando em valores fundamentais.
Existe até mesmo a busca da comodidade doutrinária (2Tm 4.3). Por exemplo, se o líder é muito enfático sobre o tema da santidade, alguns podem querer outro lugar, onde não sejam incomodados pela verdade.
Quando surge o desconforto podemos tomar diversas atitudes legítimas para melhorar a situação. Porém, muitas vezes preferimos fugir. Foi o que fez aquele levita. Partiu em busca da comodidade. Hoje em dia é muito comum mudar de partido político, de igreja, de marido, de esposa, etc. Tudo está se tornando descartável. É uma terrível constatação. As pessoas são usadas e trocadas, como se fossem produtos comerciais. Não temos condição de julgar o motivo de ninguém, mas cada um deve julgar seus próprios motivos. Será que, em muitos casos, as pessoas não estão buscando a comodidade a qualquer custo?
Jesus não vivia muito confortavelmente. Ele disse: "As aves do céu têm ninhos e as raposas têm os seus covis, mas o Filho do Homem não tem onde reclinar a cabeça." Preferimos ser uma ave no ninho, uma raposa no covil, ou um servo de Deus no lugar onde ele nos colocou? O lugar mais desconfortável que poderia haver foi a CRUZ, mas Jesus não fugiu. Ele não viveu em busca da comodidade, mas buscou fazer a vontade do Pai, sendo obediente até a morte.
Se queremos reinar com Cristo, precisamos sofrer com ele. Mesmo sabendo que os discípulos teriam aflições, Jesus não rogou ao Pai que os tirasse do mundo, mas que os livrasse do maligno (João 17).
Quando fugimos do desconforto deixamos de desenvolver resistência. Quem não carrega peso não desenvolve seus músculos. Precisamos aprender a suportar alguns pesos (Lm.3.27-28), não o peso do pecado, mas dos desafios da vida, do trabalho e da renúncia aos prazeres ilícitos. O comodismo é irmão da preguiça e parente próximo da desonestidade. Quem não aprende a se esforçar pode acabar roubando.
A infância é o período mais adequado para se aprender o valor da conquista através do esforço. Excesso de comodismo para as crianças pode deixá-las mal acostumadas. É evidente que não estamos fomentando o trabalho ou a exploração infantil. Contudo, os filhos podem fazer algumas tarefas e aplicar algum esforço, evitando assim, o caráter comodista de quem espera tudo pronto e rápido.
A cruz é o primeiro presente que o cristão ganha quando começa a seguir o Senhor Jesus. Em nosso caminho existem muitas bênçãos, mas há também sofrimento, disciplina, esforço e provação. Paulo comparou a vida cristã a uma corrida olímpica. Como queremos vencer sem lutar? Aquele que está assistindo de camarote não ganhará nenhum troféu.
Jesus suportou a afronta e recebeu a recompensa do Pai. Assim será conosco. Não vamos abandonar nosso posto. Não vamos procurar o comodismo oferecido pelos ídolos. Vamos permanecer onde Deus nos colocou, ainda que estejamos entre espinhos e escorpiões (Ez.2.6). O dia chegará quando seremos resgatados deste mundo para um lar eterno. Tendo combatido o bom combate e guardado a fé, receberemos o galardão e a coroa da vida.

Anísio Renato de Andrade

Louvor e Adoração

O louvor e a adoração em foco

O louvor tem sido cada vez mais valorizado e praticado pelos cristãos. Compositores, cantores e instrumentistas têm se dedicado muito. Deus tem abençoado e a qualidade da música cristã vem melhorando bastante nas últimas décadas. Por outro lado, a falta de conhecimento ainda produz erros diversos e impede que muitas pessoas alcancem o nível de adoração que o Senhor deseja. É, portanto, oportuno que empreendamos um exame bíblico e uma análise do tema que nos permita avaliar nossa realidade e nossos conceitos nessa importante área da prática cristã. Esta é a primeira de uma série de mensagens, nas quais estaremos abordando vários aspectos ligados ao louvor e à adoração, buscando, assim, o conhecimento que nos ajude a oferecer ao Senhor o melhor dos nossos lábios e do nosso coração.

É importante ressaltarmos a diferença entre louvor e adoração. Louvor é elogio. É expressão de reconhecimento das qualidades de alguém ou de seus atos. Tal expressão normalmente se faz através de palavras. Quando dizemos: "Senhor, Tú és maravilhoso", isto é louvor. Quando dizemos: "Senhor, muito obrigado pelo alimento", isto é ação de graças, agradecimento. A adoração, por sua vez, é uma atitude espiritual, caracterizada por um amor intenso, reconhecimento da majestade divina e se traduz em disposição para servir ao Senhor. A adoração é interior, mas pode ser acompanhada de gestos exteriores, tais como o levantar das mãos, em sinal de rendição, ou o ajoelhar ou o prostrar-se diante do Senhor.

O louvor pode ser dirigido a Deus ou aos homens (Pv.27.21; Pv.31.30; Rm.3.3; II Cor.7.14). Afinal, louvor é elogio. A bíblia diz que o próprio Deus louvará aos salvos (I Cor.4.5). A adoração, porém, só pode ser dirigida a Deus. "Ao Senhor teu Deus adorarás e só a ele darás culto" (Mateus 4.10; Ap.19.10).

Podemos louvar ao Senhor com nossas palavras, declarando seus atributos e a grandeza dos seus feitos. Esta é também uma forma de testemunho da nossa fé. Podemos fazer isto falando ou cantando. Vemos, portanto, que louvor não é sinônimo de música, como muitos consideram. É preciso que compreendamos isso. O louvor a Deus, antes de ter uma forma musical, precisa ser uma experiência pessoal e espiritual. É maravilhoso cantar as canções que outros irmãos fizeram, mas é também importante que cada pessoa louve ao Senhor com suas próprias palavras, falando ou cantando sobre sua própria realidade e sua experiência com Deus. Louvor é uma forma de oração.

O louvor existe, não para ser um elemento a mais no culto, nem para servir como entretenimento. Sua beleza muitas vezes nos deixa maravilhados, mas isso não é o mais importante. Muitas vezes ficamos preocupados com as questões técnicas do louvor musical e nos esquecemos dos fatores espirituais. Tudo isso tem a sua importância, mas o espiritual precisa ser priorizado, embora não sirva como desculpa para a deficiência técnica.

Como ministros de louvor, trabalhamos muito para a sua realização, e da melhor forma possível. Precisamos, porém, estar atentos para o objetivo do que fazemos. O louvor foi realizado, mas... foi eficaz? Produziu efeitos? Muitas pessoas nem imaginam que o louvor possa produzir algum efeito. Mas vejamos o que diz o texto de Atos 16.25-26: "Pela meia-noite Paulo e Silas oravam e cantavam hinos a Deus, enquanto os presos os escutavam. De repente houve um tão grande terremoto que foram abalados os alicerces do cárcere, e logo se abriram todas as portas e foram soltos os grilhões de todos." Nesse episódio, o efeito do louvor foi a libertação dos cativos. O poder de Deus se manifestou naquele lugar.

O louvor precisa sair do coração do homem, inspirado pelo Espírito Santo, e alcançar o coração de Deus. Existem muitas questões implícitas nessa frase, muitos aspectos que viabilizam ou bloqueiam o verdadeiro louvor, conforme estudaremos oportunamente. Quando conseguimos alcançar o coração de Deus e agradá-lo, então o Senhor libera o seu poder, de maneira que naquele ambiente, onde o verdadeiro louvor se realiza, a ação de Deus acontece. Os demônios não podem permanecer (I Sm.16.16; Salmo 149.6-9). Os oprimidos são libertos e há uma atmosfera celestial, propícia à ação do Espírito Santo e adequada para o pronunciamento da mensagem profética (II Rs.3.15-16). Que o Senhor nos abençoe para que o nosso louvor seja aperfeiçoado como instrumento do Espírito Santo no meio do seu povo.



Anísio Renato de Andrade


 


 

Louvor e Adoração

O poder do louvor

O verdadeiro louvor torna-se um meio pelo qual o poder de Deus opera no meio da Igreja. Existem vários fatores que tornam o louvor uma força influente e outros que podem até inutilizá-lo. O poder do louvor se relaciona a vários elementos: seu veículo, seu conteúdo, sua origem, seu propósito e seu agente.
Na maioria das vezes, o louvor tem a música como veículo. Encontra-se aí então um elemento poderoso. A música é uma linguagem universal e tem o poder de influenciar o corpo e a mente das pessoas em qualquer lugar do mundo, em qualquer cultura. Ritmo e melodia exercem influência psicológica, produzindo efeitos físicos diversos. O corpo é induzido ao movimento, de modo quase automático. A mente se torna receptiva quando a música é agradável. Desse modo, sentimentos são estimulados e comportamentos são alterados.
O poder da música explica sua ampla utilização no nosso dia-a-dia, seja nos anúncios comerciais, nos eventos, nas religiões, na política, na didática, nas forças armadas, no futebol, nas terapias, etc. Com ou sem motivo, com objetivo específico ou por simples prazer, a música está em toda parte em virtude do poder que lhe é inerente. As forças armadas se utilizam da música para estimular o patriotismo de seus soldados. Os hinos dos times de futebol também conseguem efeito semelhante em suas torcidas. Não é de se estranhar que alguns jogos terminem em guerra. Nas campanhas políticas, a música é usada para gravar na memória os nomes dos candidatos, seus números e suas ideologias. O mesmo recurso é usado por alguns professores, para que seus alunos guardem fórmulas matemáticas e regras gramaticais.
Ao ouvir uma música, podemos nos lembrar de fatos passados, lugares, pessoas, sentimentos, como se, por um momento, estivéssemos revivendo tudo aquilo. A música provoca estados emocionais diversos: agitação, calma, romantismo. Pode fazer rir ou chorar. Acrescentando a tudo isso a letra, a mensagem e o seu significado, teremos o poder musical multiplicado. A música é algo poderoso e isto é muito sério, pois o seu uso pode ser para o bem ou para o mal. Existem músicas que estimulam a rebeldia, a violência, o vício, o sexo e até mesmo o suicídio. Muitas pessoas têm seu comportamento influenciado pelo tipo de música que ouvem.
Quando trabalhamos com a música dentro da igreja, devemos estar conscientes de que estamos manipulando algo muito poderoso. Precisamos estar atentos para não usarmos a música de um modo que venha estimular o pecado. O poder do louvor é muito mais do que o poder da música. Mas esta abordagem nos permite compreender o princípio da questão. Através do louvor nós influenciamos as pessoas. Que tipo de influência estamos passando?
O poder da música foi criado por Deus. Contudo, é um princípio universal e está à disposição de todos. Até o Diabo usa a música para os seus fins escusos. Que nós possamos usá-la para a honra e para a glória do nosso Deus.
A música evangélica, quando usada corretamente, é poderosa para a fixação da palavra de Deus, para sua compreensão e para conduzir as pessoas à contrição ou ao júbilo na presença do Senhor. Para ter plena eficácia, nosso louvor precisa ter a unção e o poder do Espírito Santo, conforme abordaremos mais especificamente em nossos próximos artigos.

Anísio Renato de Andrade


 

Louvor e Adoração

O propósito do nosso louvor


A prática religiosa está sempre envolvida pelo risco de se tornar pecaminosa e profana. Isto acontece porque a motivação e o propósito podem estar contaminados ou desviados do seu legítimo alvo.

O profeta Zacarias escreveu a respeito de alguns sacerdotes que sempre jejuavam no quinto e sétimo meses do ano, e isto foi feito durante setenta anos. O Senhor lhes questionou: "Acaso foi mesmo para mim que jejuastes? Ou quando comeis e quando bebeis, não é para vós mesmos que comeis e bebeis?" (Zc 7.5-6). Tal pergunta, partindo da boca de Deus, fere como espada. Contudo, o Senhor estava apenas mostrando a verdade a respeito de uma religiosidade inútil. Aqueles sacerdotes estavam jejuando para si mesmos e isto não tinha nenhum valor. Semelhantemente, os fariseus do Novo Testamento, oravam, jejuavam e davam esmolas com o propósito de serem vistos e glorificados pelos homens. Tais ações religiosas não tinham nenhum poder espiritual e seu único efeito era a "boa" impressão que causavam nas outras pessoas (Mt 6.1-5, 16-18).

Isto nos faz questionar todos os nossos atos relacionados a Deus. São feitos mesmo para Ele? Ou estamos preocupados em agradar ao público? Estamos buscando nosso próprio prazer? Será que o nosso interesse está no deleite que a música proporciona ao corpo e à alma? Se for assim, nosso propósito está errado.

É verdade que algumas músicas têm mensagens que se destinam aos participantes da reunião. São canções evangelísticas ou didáticas feitas para alcançar o público. Isto é correto e necessário. Contudo, precisamos estar conscientes de que o propósito do nosso louvor deve ser agradar o coração de Deus. O público está em segundo lugar. Se pudermos agradá-lo enquanto louvamos ao Senhor, ótimo, mas não deve ser esta a nossa preocupação e prioridade.

Muitas pessoas se dedicam ao louvor com o propósito de buscarem glória para si mesmas. Ocorre o mesmo fenômeno na música popular, onde a glória alcançada pelos cantores é tanta, que eles são chamados de "ídolos". E mesmo quando o cantor evangélico não está buscando tal glória, ela lhe é oferecida constantemente. É preciso então um cuidado extremo, pois estamos diante do risco da idolatria. Isto ocorre quando o homem é adorado no lugar de Deus. É incrível imaginarmos que isso pode acontecer em cultos evangélicos! Mas não foi isso mesmo que aconteceu no céu, quando Lúcifer, que participava do louvor ao Senhor, desejou a glória para si mesmo? (Is 14:12-15; Ez.28:13). O apóstolo Paulo advertiu Timóteo, mostrando que os que trabalham na obra do Senhor correm o risco de cair na mesma condenação do Diabo (I Tm 3:6). Deus não dá a Sua glória nem a divide com ninguém (Is 42:8). Vemos então que o assunto, além de sério, é muito grave.

No livro de Atos, temos o exemplo do rei Herodes, que, ao ser louvado pela multidão, não deu glória a Deus. Tomou para si toda a honra e por isso foi devorado por vermes (At 12:23). Nabucodonozor, por motivo semelhante, foi humilhado e passou a pastar como os animais (Dn 4:25).

Oremos por aqueles que estão em lugar de destaque na igreja do Senhor Jesus. Não sejamos seus adoradores, pois, além de pecarmos contra o Senhor, estaremos colocando em risco o ministério e a vida dos nossos irmãos.

Outra ameaça que ronda o ministério de louvor é o interesse financeiro. Nossa relação com o dinheiro é sempre necessária e perigosa. É como a relação com o fogo. Ele faz parte da nossa vida, mas pode nos levar à morte.

A obra do Senhor precisa de recursos e isso faz com que o dinheiro seja elemento presente e importante. O problema acontece quando o dinheiro passa a ser o objetivo da obra. Se vamos realizar o louvor com o objetivo de lucro, estamos errados. O obreiro é digno do seu salário, mas a obra não deve ser feita visando o salário. E sempre que a remuneração puder ser renunciada, melhor para a obra e para a glória de Deus.

O comércio das gravações evangélicas tem crescido muito. O dinheiro que vem daí pode ser usado para missões e setores diversos da obra de Deus e isto pode ser maravilhoso. O comércio não é, em si mesmo, errado, mas traz consigo uma série de riscos, pois também representa ameaça ao legítimo propósito do louvor. Aquele que grava apenas para a obtenção de lucro pessoal, está desvirtuando o objetivo do louvor.
Nesta questão, a diferença entre o certo e o errado não é aparente. Cada ministro deve julgar a si mesmo neste assunto. Desejamos que aqueles que louvam não o façam por vanglória ou por cobiça. O pecado não serve como motivação do louvor. Seria um grande paradoxo.
"Portanto, quer comais, quer bebais, ou façais qualquer outra coisa, fazei tudo para glória de Deus". (I Cor 10:31.)
"E tudo quanto fizerdes por palavras ou por obras, fazei-o em nome do Senhor Jesus, dando por ele graças a Deus Pai" (Col 3:17.)

"Não a nós, Senhor, não a nós, mas ao teu nome dá glória, por amor da tua benignidade e da tua verdade." (Salmo 115:1)

Anísio Renato de Andrade

Louvor e Adoração

O que é um levita?


Muitas vezes, os ministros de louvor e músicos evangélicos são chamados de "levitas". Tal costume não é muito antigo, mas parece que já está se tornando tradição. No Novo Testamento não temos referência a ministros de louvor nem a instrumentistas na igreja. Jesus disse que o Pai procura adoradores (João 4:24). O ensino apostólico, por sua vez, incentiva todos os cristãos a prestarem culto ao Senhor, com salmos, hinos e cânticos espirituais (Ef 5:18-20; Col 3:16).

De onde então vem o conceito de "levita"? Tomamos por empréstimo de Israel e do Velho Testamento. Originalmente, "levita" significa "descendente de Levi", que era um dos 12 filhos de Jacó. Os levitas começaram a se destacar entre as 12 tribos de Israel por ocasião do episódio do bezerro de ouro. Quando Moisés desceu do monte e viu o povo entregue à idolatria, encheu-se de ira e cobrou um posicionamento dos israelitas. Naquele momento, os descendentes de Levi se manifestaram para servirem somente ao Senhor (Êx 32:26). Daí em diante, os levitas se tornaram ministros de Deus. Dentre eles, alguns eram sacerdotes (família de Aarão) e os outros, seus auxiliares. Embora os sacerdotes fossem levitas, tornou-se habitual separar os dois grupos. Então, muitas das vezes em que se fala sobre os levitas no Velho Testamento, a referência se aplica aos ajudantes dos sacerdotes. Seu serviço era cuidar do tabernáculo e de seus utensílios, inclusive carregando tudo isso durante a viagem pelo deserto (Números capítulos 3, 4, 8, 18).

Naquele tempo, os levitas não eram responsáveis pela música no tabernáculo. Afinal, não havia uma parte musical no culto estabelecido pela lei de Moisés, embora as orações e sacrifícios incluíssem o sentido de louvor, adoração e ações de graças.

Muito tempo depois, Davi inseriu a música como parte integrante do culto. Afinal, ele era músico e compositor desde a sua juventude (I Sm 16:23). Então, atribuiu a alguns levitas a responsabilidade musical. Em I Crônicas (9:14-33; 23:1-32; 25:1-7), vemos diversas atribuições dos levitas. Havia então entre eles porteiros, guardas, padeiros e também cantores e instrumentistas (II Crônicas 5:13; 34:12).
Considerando o paralelo existente entre Israel e a Igreja de Jesus Cristo, podemos até utilizar o nome "levita", embora não sejamos descendentes de Levi. Mas, se queremos assim considerar, então todos os que servem em qualquer ministério podem ser chamados "levitas". O levita é aquele que executa qualquer serviço ligado ao culto. O levita é simplesmente um servo e não alguém que esteja na igreja para ser alvo da glória humana.
Aqueles levitas, designados por Davi para o louvor, eram liderados por Asafe, Hemã e Jedutum, e tinham a tarefa de PROFETIZAR com harpas, alaúdes e saltérios (I Crônicas 25:1). Nessa época, surgiu a maior parte dos salmos de Israel. Hoje, podemos testificar que aqueles levitas eram mesmo profetas. Por meio deles o Espírito Santo falava ao povo. Além disso, eram mestres no que realizavam (I Cro 25:7). E nós? O que somos? Se quisermos usar o nome de "levitas" precisamos nos dispor para o serviço e para caminhar em direção a um nível de qualidade excelente no ministério.

Anísio Renato de Andrade

Louvor e Adoração

O tempo é nosso amigo

Ninguém gosta muito de esperar. Porém, se esperarmos no Senhor em qualquer situação, seremos fortalecidos por Ele. Tenho experimentado de Deus que quando aguardamos a Sua ação, trabalhamos contra nossa ansiedade, adquirimos longanimidade e podemos ver o Senhor agindo.Nosso tempo é sempre mais apressado que o do Senhor. Por isso, precisamos esperar.

Deus começou a me mostrar algo maravilhoso. Há um tempo atrás, encontrava-me demasiadamente incomodado com o procedimento de alguns irmãos no ministério de louvor. Eu identificava muitos erros por imaturidade, valores e interesses não bíblicos, mais busca pelas coisas físicas, terrenas, do que oração, adoração, unção, Palavra... Comecei a orar e a pedir ao Senhor por mudanças para aqueles irmãos. Até que chegou um momento quando pensei: "Não tem jeito! Desisto." Foi quando o Senhor então disse-me: "Deixa comigo! Pare de querer resolver as coisas no seu tempo, com sua performance em oração..."

O tempo foi passando e um dia o Espírito de Deus me mostrou um daqueles irmãos em uma determinada situação em que procedia com mais maturidade e sabedoria. Então Ele falou ao meu coração: "Existem coisas que Eu faço que é no decorrer do tempo. Veja como ele já mudou tanto. Saiba aguardar Meu tempo."

O Senhor me ensinou claramente que eu deveria orar, mas com o coração descansado, disposto a esperar nEle, disposto a esperar o tempo passar e os resultados surgirem. Muitas vezes me peguei descartando algo, ou desistindo de alguém por não saber esperar. Eu estava apresentando ao Senhor os erros de alguém ou da igreja, achando que estava fazendo o melhor, clamando por mudanças. Mas não estava sabendo esperar nEle. Eu também estava errando e sendo imaturo ao querer mudanças tão repentinas. Às vezes nós até exigimos que tudo já esteja pronto, bom, perfeito. É como diz Salomão em Eclesiastes: "Quem guardar o mandamento não experimentará nenhum mal, e o coração do sábio discernirá o tempo e o modo." (Ec. 8:5.)

Comecei a aprender também uma outra questão com o Senhor: se eu tivesse ido embora, desistido de algo ou de alguém, não veria as mudanças. Pelo fato de ter permanecido à volta daqueles irmãos, pude ver o Senhor agindo na vida deles. Se eu tivesse abandonado aquela caminhada e "tentado" outra coisa, em outro lugar, não testemunharia mudança alguma. Eu mesmo estaria repetindo o erro de não saber esperar.

A perseverança é uma benção para nossa vida, pois desta forma nos fortalecemos e aprendemos como Deus trabalha. Pelo fato de esperar o modo e o tempo do Senhor, o Pai pôde trabalhar em mim também, me ensinando muitas coisas, me fortalecendo e me fazendo voar como águia. Se caminhamos pela fé, crendo que o Senhor fará aquilo que nos ensina a Palavra, no tempo dEle, experimentaremos vitórias tremendas que nos edificarão para toda a vida. Certamente alguém também deve ter visto que com o passar do tempo, eu também amadureci um pouco mais.

Saibamos esperar, orando em todo o tempo, mas descansados nEle. Saibamos investir em oração, esperando, perseverando. Então seremos construtores de Deus, que não param no meio da caminhada. Nunca desista de nada. Não fique mudando toda hora de projetos, de igreja, de direção, relacionamentos... Busque do Senhor o que Ele tem para ti, espere nEle, e persevere sempre. Não seja alguém conhecido como aquele que sempre começa algo, mas nunca leva adiante, persevere. Também não exija que alguém seja repentinamente amadurecido, aperfeiçoado ou sábio. Aguarde orando e profetizando, no tempo e no modo do Senhor, Ele fará cumprir Seus planos na vida de todos nós.

Uma escola maravilhosa de Deus para todos nós é caminharmos bem com aqueles que ainda não alcançaram o que alcançamos, porque alguém já alcançou mais que nós, e está nos aguardando crescer.


Sóstenes Mendes Xavier


 

Louvor e Adoração

Original ou cover?

Recentemente um comercial de TV mostrou uma cena um tanto cômica. Uma mulher, devido a sua semelhança, é confundida com a modelo internacional Cindy Crawford. As cenas do comercial mostram a sósia de Cindy em situações hilárias. Ao sair à rua todos começam a chamá-la de Cindy, gritam o seu nome e pedem autógrafos. A mulher afirma: "Eu não sou Cindy Crawford". Mas isso não é levado em conta pelos fãs, que continuam a chamá-la como tal. O que acontece é que a mulher do comercial se assemelha a modelo, principalmente por ter uma pinta do lado esquerdo do rosto – característica peculiar de Cindy Crawford.
Muitos já viveram esta situação. De repente, em um determinado lugar, você encontra alguém idêntico a uma pessoa que você já conhece, quer seja um amigo, parente, ou mesmo um artista.
É comum ver na mídia diversas pessoas imitando os seus ídolos. Usando as mesmas roupas, penteando o cabelo da mesma forma, imitando os gestos, a voz. O 'amor' pelo ídolo leva muitos a incorporarem um artista ou cantor. Existem aqueles que ganham a vida sendo sósias de personalidades famosas. Quem já não viu os covers de Madonna e Michael Jackson? Os famosos passinhos de Michael são imitados com perfeição pelos fãs.
Isso é algo freqüentemente visto no meio secular, não é uma prática comum no meio evangélico. Exceto em rodas de amigos ou em ocasiões especiais quando alguém resolve imitar uma pessoa, com o objetivo de homenageá-la ou mesmo por brincadeira.

"Covers" de púlpito?

Mas... mesmo não sendo um fato tão explícito no meio da Igreja, pode-se perceber com facilidade algumas pessoas se portando da mesma maneira que os seus líderes ou personalidades que admiram no meio gospel. Não que haja algum mal em se espelhar em alguém, pelo contrário, existem aqueles que são exemplos de vida para todos. Porém, muitas pessoas deixam de ser originais, de serem elas mesmas para se transformarem em 'covers' de seus líderes. 'Copiam-nos' em tudo: falam da mesma forma, repetem os mesmos gestos, vestem-se de igual modo, usam também as mesmas expressões e até os mesmos jargões.
A pergunta que fica é: Por que esta necessidade de se imitar o outro? Por que muitas pessoas em vez de serem elas mesmas querem incorporar a maneira de ser de alguém? Por que não ser original e criar o seu próprio estilo de ministrar ou pregar?
Segundo Cilene Maria Ferraz, psicanalista e psicopedagoga, isto é uma questão de identidade. "As pessoas hoje em dia estão cada vez mais inseguras, daí a necessidade de seguir um 'ídolo'. Elas estão em busca de agradar e têm medo de arriscar, de colocar um novo estilo, de colocar a sua identidade no centro, no alvo. As pessoas têm medo de colocar algo novo e não serem aceitas. Por isso elas ficam com os modelos estereotipados e já aprovados pela sociedade", afirma a doutora Cilene que, juntamente com seu esposo – o pastor e também psicanalista e psicopedagogo, Jairo Gonçalves –, são diretores da Missão Vidas, instituição cristã independente e interdenominacional.

Ana Paula Costa

Louvor e Adoração

Ouvir ou não ouvir músicas seculares: eis a questão!

O evangélico e as músicas seculares: uma mistura perigosa? Há quem defenda que não. "Afinal, o que há de mau em ouvir músicas não cristãs?" – dizem alguns. Para outros, porém, é um absurdo, pois isso demonstra falta de compromisso com Deus.
Causa estranheza em algumas pessoas, o fato de saber que um irmão da igreja tem em sua casa CDs não evangélicos ou que o mesmo sintoniza o seu rádio em ondas não cristãs. Essa atitude chega a escandalizar, principalmente, os cristãos mais tradicionais.
As opiniões se dividem. Muitos pastores e até mesmo líderes de louvor assumem que ouvem músicas seculares e que não vêem nada de mal nessa atitude. Outros são da opinião de que o cristão não deve de maneira alguma perder tempo ouvindo algo que não glorifique o nome do Senhor. Há, ainda, aqueles que ouvem e se justificam afirmando que a música evangélica é de baixa qualidade.


Ana Paula Costa

Louvor e Adoração

Punks de Cristo?
Tatuagem no corpo, cabelo comprido, espetado ou colorido, piercings no nariz, na língua... Esse é o novo estilo de alguns crentes. Crentes? Sim. Metaleiros, góticos e punks estão cantando e tocando o rock pesado em nome de Jesus.

Essa é a nova onda de um movimento religioso que está se alastrando por todo país, é o que diz a matéria "Punks de Cristo" publicada pela revista IstoÉ On Line (edição 1677). Mostrando que esse novo estilo de devoção está conquistando espaço entre os adeptos do rock. De acordo com IstoÉ muitos pastores que têm base evangélica, mas sem vínculo com alguma igreja tradicional, estão levando os ensinamentos de Deus a pessoas consideradas underground. Segundo a revista, a Comunidade Caverna de Adulão, em Belo Horizonte, conclama "os deformados, sujos, desprezíveis, loucos, diferentes, anormais, anticristo" a conhecerem o verdadeiro Deus. De acordo com IstoÉ eles buscam falar de paz por meio, principalmente, da música hard, trash, heavy, tocada por bandas cristãs. Certamente a entrada desse novo estilo no meio evangélico trará questionamentos entre evangélicos mais tradicionais e conservadores.

Estilo underground?

Góticos, punks e metaleiros são tribos urbanas – estilo underground – que surgiram nas últimas décadas. Esses grupos se diferenciam do restante da sociedade pela forma de vestir, de falar, pelo som "pesado" que escutam e pelo modo irreverente de suas atitudes. Nos últimos anos vários integrantes desses grupos têm se rendido aos pés do Senhor. Essa tem sido uma estratégia usada por muitos cristãos para que vidas sejam resgatadas. A conversão de um gótico ou punk é marcante assim como toda conversão, pois demonstra o poder de Deus na vida das pessoas. Entretanto, ela gera certa polêmica pelo estilo ousado de alguns: brincos, piercings, correntes, cabelo comprido, roupas extravagantes, além das tatuagens, principal alvo de críticas. É claro que a maioria dos tatuados, independentemente da tribo a que pertenciam, apenas conserva, por falta de opção, as marcas de antigas tatuagens. A discussão gera em torno dos que continuam se tatuando após a conversão a Cristo. O crescimento da prática de tatuagens no meio evangélico tem sido tão acentuado que uma rádio gospel, em Belo Horizonte, anuncia serviços de tatuagens. Alguns dizem: cada um usa o que gosta! Entretanto, outros rebatem utilizando as palavras de Levítico 19:28 que está escrito: "Pelos mortos não ferireis a vossa carne; nem fareis marca nenhuma sobre vós. Eu sou o Senhor." O que você pensa sobre isso?
                                    
Ana Paula Costa

fundamentos Bíblicos                                Louvor é ...

1- Qual o significado de louvor?

O louvor no Antigo Testamento é basicamente definido por três palavras:

- Barak (bendizer) - Yadah (dar graças) - Balal (aleluia – louvai ao Senhor)


 

 2- A quem então devemos louvar?

. Somente ao Senhor nosso Deus . Não devemos louvar-nos a nós mesmos (2 Coríntios 10:12)


 

 3- Porque devemos louvar?

. Porque Deus é bom (1 Crônicas 16:34) . Para exaltar o poder de Deus (Salmo 21:13; Salmo 103:1-5)

. Para que os demônios saiam (1 Samuel 16:22-23) . Para se fazerem conhecidas as obras de Deus (Salmo 105:1-3)

. Para nos apresentarmos ao Senhor (Salmo 100:4) . Porque Deus habita nos louvores (Salmo 22:3)


 

 4- O que acontece quando louvamos?

. O inferno estremece e os demônios se abalam (1Samuel 16:22-23) . Nosso coração se enche de alegria (Salmo 100:1-2)


 

5- Como devemos louvar?

. Voluntariamente (Juízes 5:2) . Com instrumentos e cânticos (Salmo 33)

. Com palmas e voz de triunfo (Salmo 47:1) . Louvai com danças (Salmo 150:4)

. Em Ações de Graças (Salmo 147:7) . Com sacrifícios, que é o fruto dos lábios que confessam o seu nome (Hebreus 13:15)

. No seu santuário (Salmo 150) . De todo o meu coração (Salmo 9:1-2)


 

 6- Quando devemos louvar? A todo tempo (Salmo 34:1)


 

 7- Quem deve louvar?

. Eu e você (Salmo 71:22) . Os anjos (Salmo 148:2)

. Os astros celestes (Salmo 148:3) . Tudo o que vive (Salmo 150:6)


 

 8- E se eu e você não quisermos louvar?

As pedras clamarão em nosso lugar (Lucas 19:36-40)


 

Ministério Monte Sião

Louvor e Adoração

Salmodiar é preciso

E o que a Bíblia nos ensina é para toda a vida, em todas as áreas. O Senhor nos deixou um manual de vida completíssimo. Eu só vou errar se não segui-lo. Eu só terei problemas se esquecer de não cumprir todos os direcionamentos deste "manual. Se queremos caminhar bem na família, então precisamos seguir a Palavra de Deus. Se queremos ser um bom profissional, ou um empresário bem sucedido, então precisamos seguir a Bíblia!

Contudo, é importante compreendermos que, para entender a Palavra de Deus e segui-la, precisamos do Espírito de Deus. É impossível caminhar bem sem o Espírito Santo de Deus. Sem Ele, erramos em tudo. Na carta do apóstolo Paulo aos Efésios, capítulo 5, versos 18 e 19, lemos: "Não vos embriagueis com vinho, em que há devassidão, mas enchei-vos do Espírito, falando entre vós com salmos, e hinos, e cânticos espirituais, cantando e salmodiando ao Senhor em vosso coração, dando sempre graças por tudo a nosso Deus e Pai, em nome de nosso Senhor Jesus Cristo, sujeitando-vos uns aos outros no temor de Cristo." Esta é uma diretriz clara do "manual". Podemos nos encher do Espírito Santo, e então caminharemos bem em todas as áreas da vida, pois Ele é o que sabe tudo, em perfeição, sobre todas as coisas.

Veja bem que o Senhor nos instrui a sermos cheios dEle, cantando. Que coisa tremenda e maravilhosa! A música foi dada a nós como um instrumento pelo qual podemos nos encher do Espírito Santo. O Diabo sabe muito bem da eficácia da música para o enchimento espiritual. Eu e você precisamos estar atentos a este ensino bíblico. Precisamos nos encher mais e mais do Espírito Santo, a fim de sermos bem-aventurados na caminhada da vida. Para isso, precisamos cantar, louvar ao Senhor de todo nosso coração.

Salmodiar significa cantar alegremente ao Senhor a nossa realidade de vida, ou seja, as coisas que estão nos acontecendo. Não queremos apenas um entretenimento musical na igreja. Queremos usar a música para louvar ao Senhor, para que sejamos cheios do Seu Espírito. Um homem e uma mulher que se enchem do Espírito Santo, começa a fluir em dons e frutos espirituais. Por esse motivo, passam a prosperar em tudo o que fazem.

O que você deseja para sua vida? Queremos caminhar bem, ou continuar tentando, errando, falhando... Começando tudo de novo... Tentando, errando, falhando... Começando...? Separe hoje ainda um tempo na presença de Deus e comece a cantar em louvor e gratidão. Cante uma melodia que você mesmo criar para o Senhor com uma letra que conta sua realidade de vida, seus fatos diários... Seja cheio do Espírito Santo. Coloque um CD e cante junto adorando ao Senhor! Louve a Deus e seja cheio do Espírito Santo.

Que o Senhor te fortaleça!

Sóstenes Mendes Xavier


 

Louvor e Adoração

Transparência no ministério

Músicos que desejam se tornar bênçãos em seus grupos musicais, nunca devem negligenciar uma vida transparente e de intensa comunhão. Todas as alegrias, lutas, dificuldades, vitórias, fraquezas etc., quando possível, devem ser compartilhadas com o líder e com os companheiros de ministério. A vida do músico cristão deve ser um verdadeiro livro aberto, especialmente no grupo em que ele vive. As Escrituras Sagradas nos ensinam: "Confessai, portanto, os vossos pecados uns aos outros, e orai uns pelos outros, para serdes curados. A súplica de um justo pode muito na sua atuação." (Tg. 5.16.)

A falta de transparência pode se tornar um problema sério. Há alguns meses enfrentamos este problema na área musical da nossa igreja. Apesar de ser um dos líderes, eu sabia muito pouco sobre a vida de alguns companheiros de ministério. Com algumas pessoas eu tinha pouca intimidade. Sendo assim, eu não pude defendê-los quando eram atacados ou acusados pelo inimigo. (Leia 1 Samuel, capítulos 34 e 35 para saber como Davi defendia seu rebanho.)

Quando há falta de transparência no rebanho, o pastor não pode defender suas ovelhas. Certa vez alguém me questionou: "Como você pode deixar fulano subir para cantar se na semana passada ele cometeu aquele pecado?". Eu respondi: "Que pecado? Não estou sabendo de nada?". Muitos líderes hão de convir comigo que às vezes eles são os últimos a saberem dos problemas do grupo e, mesmo assim, por meio de fofocas e palavras distorcidas. Quando um discípulo é transparente com seu discipulador, o relacionamento se torna mais saudável. Eu estou tendo o privilégio de escrever sobre isto porque tenho vivido esta verdade aqui em minha igreja. Há algum tempo uma pessoa me fez a mesma pergunta que lemos anteriormente: "Você vai deixar fulano tocar? Ele deixou mau testemunho naquela reunião!". Eu respondi: "Eu já sei o que aconteceu e não foi nada disso que você está pensando. Foi um mau entendido, não se preocupe. Já estou tratando de minha ovelha". Quando há transparência, o discipulador pode defender e orar pelos seus discípulos.

Em várias situações desfrutei da bênção de contar às minhas ovelhas os meus problemas e fraquezas. Eles também compartilharam comigo suas vidas. Assim podíamos orar com objetividade uns pelos outros, e confiar uns nos outros. Tudo fica melhor quando nossa vida é aberta diante dos nossos irmãos, e diante dos nossos líderes. Um enorme peso dos nossos ombros é retirado quando nos dispomos a ter uma vida transparente. Em Hebreus 4.13 lemos: "E não há criatura alguma encoberta diante dele; antes todas as coisas estão nuas e patentes aos olhos daquele a quem havemos de prestar contas."

Lute pela transparência na sua igreja. Pode ter certeza que ela trará confiança, comunhão, intimidade e unção de Deus.

"Melhor é a repreensão aberta do que o amor encoberto." (Pr. 27.5.)

Um abração em Cristo Jesus,

Ramon Tessmann

Louvor e Adoração

Vivendo o que cantamos

Certo dia eu cantava uma música do Ministério de Louvor Diante do Trono e instantaneamente meu espírito foi incomodado para prestar bastante atenção ao que eu acabara de declarar: "irei contigo, onde quer que fores meu Senhor, o teu chamado cumprirei na alegria ou na dor [..]." * Devido aos modismos muitas vezes, nós cristãos, temos cantado as músicas simplesmente por cantar. Será que você já se sentiu assim? Entramos na onda e sutilmente ignoramos o que proferimos.

Eu passei por isso! Fui confrontada. Eu pensei, será mesmo que eu irei? Passarei pela dor por Jesus? Nossa boca muitas vezes diz coisas que muitas vezes não estamos preparados para viver ou cumprir. Devemos lembrar que Deus vai nos questionar uma hora ou outra, pois se eu disse que estarei a disposição dele, chegará um momento em que ele vai me convocar. Isso é natural. Deus nos ensina e nos dá capacidade para realizar seus feitos, o que precisamos fazer é sempre estarmos convictos do que queremos e do que vamos fazer. Por isso é tão importante que vivamos o que cantamos e cantemos o que vivemos.

Depois desta situação, nunca mais cantei o que eu não me sentia preparada para fazer. Claro, que se tal atitude não era algo que Deus havia me questionado para fazer, caso contrário o melhor é obedecer sem questionar. Vou tentar ilustrar o que estou tentando expor com um exemplo: Se eu não estou preparada para morrer por Cristo, devo eu abrir a boca e falar para ele que eu estou preparada para ir como missionária para um país em que cristãos são perseguidos e mortos? Mas é claro que não. É isso que estou tentando dizer. Se eu falo tenho que cumprir. E isso serve para todas as coisas em nossa vida. Vivendo e aprendendo.

Isso não é uma tarefa fácil. Muitas vezes pecamos justamente naquilo que pregamos, questionamos ou aconselhamos. Além disso, ainda existe a pressão e as dificuldades mediante uma escolha positiva por Deus e sua vontade.

Que possamos abrir nossos lábios justamente para aquilo que estamos preparados para fazer. Se você se sente capacitado para dizer:"Cumprirei tua visão, cumprirei minha missão, morrerei se preciso for, por amor a ti" *, cante, mas cante com convicção.

Devemos lembrar que somos testados no que falamos. E é importante entender que buscar a Deus e fazer a sua vontade é muito valioso e vale a pena. Deus é maravilhoso e cuida de nós.

Portanto, amados irmãos, que possamos ser bons exemplos quando abrirmos os nossos lábios para proferir o que somos e o que prometemos ser ou fazer. Que Deus realmente possa contar conosco todos os dias de nossas vidas. Lembre-se que tudo aquilo que você se sente incapacitado para fazer é Deus quem vai lhe capacitar. E Deus jamais vai lhe exigir algo que você não poderá cumprir.

Tudo vai depender do que estamos dispostos a fazer por Deus!

Que o Senhor os abençoe cada vez mais!

Trechos de músicas utilizadas


 

  • Eis-me aqui / Esperança – DT / Ana Paula Valadão Bessa
  • Minha Paixão / Livre – Ministério Intimidade

Por Vanessa Freitas